Candidata por Lisboa

Naturalidade

Reino Unido

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Engenheira Civil

Apresentação Pessoal

Sou a Isabel, tenho 41 anos e sou de Lisboa, onde sempre vivi. Especializei-me em transportes e mobilidade. Gosto muito de contar histórias e sou apaixonada pelo universo dos livros infantis, que nos ensinam tanto.
Fiz parte do Grupo de Contacto entre 2015 e 2022 e agora da Assembleia do LIVRE.
Sou, desde 2021, Deputada Municipal em Lisboa e trabalho no Gabinete Parlamentar desde as legislativas de 2022 que deram ao LIVRE um deputado e nas quais fui a candidata nº2 por Lisboa.

Vivo inquieta. Sempre vivi.
Inquieta-me que os direitos e as oportunidades variem com a localização no mundo onde se nasce e onde se está. Inquieta-me que as fronteiras continuem a ser muros que desumanizam e distanciam os que “estão cá” dos que “estão lá”.
Inquieta-me que sejam perpetuadas injustiças históricas – sejam elas discriminação étnico-racial, de género, de orientação sexual, de classe.
Inquieta-me que, apesar de todos os avanços tecnológicos e da semana das 40 horas ter sido instituída há um século, continuemos a centrar a nossa existência e identidade na profissão e no emprego – especialmente grave quando a precariedade, e sobretudo a precariedade jovem – aumenta. O aumento da desigualdade salarial, da desigualdade entre o rendimento do trabalho e o rendimento do capital e as horas perdidas em empregos e tarefas sem propósito mostram a necessidade urgente de repensar o modelo de trabalho. A redução do horário de trabalho e o direito ao tempo, a definição de salários dignos e a diminuição da disparidade salarial têm de ser prioridades desta década.
Inquieta-me o poder e a riqueza que grandes empresas têm, num desequilíbrio injusto e perigoso face a países e a democracias.
Inquieta-me o desequilíbrio que estamos a provocar na vida do planeta e a inércia em alterar e corrigir, pondo em risco a nossa existência e condicionando o nosso futuro.
Inquieta-me que a infância não seja mais plena e mais livre e que a escola seja ainda tão condicionada.
Inquieta-me a falta de noção de Bem Comum e de cultura de compromisso e de união de esforços a que temos assistido na política em Portugal.
Inquieta-me que não se perceba que todas estas lutas estão interligadas e que não podemos falar de ecologia sem falar do modelo económico e de justiça social.
No entanto, apesar de sentir uma inquietação cada vez maior, vivo menos angustiada porque encontrei no LIVRE um meio de lutar contra o que me inquieta e pessoas que travam essa luta a meu lado.

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Apresentação de candidatura

Estes quase dois anos do LIVRE no parlamento mostram como há muito que podemos fazer para que Portugal seja um país mais verde, melhor e mais livre e como o LIVRE pode fazer a diferença – desde o alargamento do subsídio de desemprego para vítimas de violência doméstica à criação do Passe Ferroviário Nacional, passando pelo projeto-piloto da semana de 4 dias, pela saída do Tratado da Carta de Energia e por tantas outras medidas e ideias que inicialmente nos disseram que eram absurdas e que, no entanto, conseguimos levar avante.

Portugal tem todas as condições para ser um país excelente para viver, mas para isso temos de nos reinventar, criar um novo modelo de desenvolvimento e de investir na salvaguarda dos nossos recursos naturais, na transição energética, na economia circular. A boa notícia é que a melhor maneira de tudo isto fazer é melhorando também a qualidade de vida das pessoas: promovendo políticas de proximidade e de acesso à habitação, reabilitando as casas para que ninguém passe frio ou calor, promovendo os espaços verdes nas cidades, garantindo transportes públicos e mobilidade sustentável, investindo na educação e na formação e no emprego qualificado, investindo na ciência e na investigação, reduzindo os horários de trabalho, investindo na saúde e na promoção da saúde. Também se faz reforçando os laços de cooperação e de comunidade, contrariando a tendência de cada vez maior isolamento social e de solidão, permitindo que, por um lado, haja partilha e troca de conhecimento – muito dele ancestral – e de memória, e, por outro, que as pessoas estejam e se sintam mais acompanhadas e integradas.
Nesta altura em que os autoritarismos e os extremismos estão a voltar, é essencial mostrarmos como o futuro pode ser melhor. A esperança e o entusiasmo são as melhores armas contra a intolerância. Por isso é tão importante que nas próximas eleições haja uma maioria de esquerda plural no parlamento português, que trabalhe em convergência e que garanta não só que salvaguardamos os avanços sociais já alcançados mas também que os alargue. E, claro, o LIVRE tem de fazer parte dessa maioria.
Nas próximas eleições, é preciso que o LIVRE cresça e tenha um grupo parlamentar. Aqui estou para contribuir para isso.