Uma Provedoria dos Direitos Humanos em Lisboa

por Paulo Muacho

Garantir os direitos mais básicos de todas as pessoas passa também pela atuação das autarquias locais, por isso precisamos de uma Provedoria dos Direitos Humanos.

Defender os Direitos Humanos não é apenas uma função dos Governos internacionais ou da Organização das Nações Unidas (ONU), é também uma tarefa quotidiana, para ser praticada todos os dias, das forças de segurança, à Administração Pública e, sim, passando pelas autarquias também. 

As autarquias locais são os órgãos mais próximos do dia-a-dia das pessoas e têm hoje uma atuação determinante nas nossas vidas. Quer estejamos a falar de política de espaços verdes, de mobilidade, da habitação ou cultura, as autarquias locais têm meios e possibilidades de ajudar a cumprir a Declaração Universal dos Direitos Humanos ou os direitos fundamentais consagrados na Constituição da República Portuguesa. E têm por isso também a capacidade de atropelar os nossos direitos. Assistimos a situações dessas tanto no caso “Russiagate” em Lisboa ou no acolhimento de refugiados em Setúbal. 

Por isso o LIVRE propôs a criação de uma Provedoria dos Direitos Humanos da cidade de Lisboa, com a função de monitorizar a situação de direitos humanos na cidade, dando resposta a queixas dos cidadãos, investigando e fiscalizando irregularidades e apresentando recomendações aos serviços municipais. A proposta de criação da Provedoria dos Direitos Humanos foi apresentada no dia 22 de dezembro de 2021 e até ao momento não foi agendada para votação. 

A si que nos está a ler, ajude-nos a pressionar: presidente Carlos Moedas, pelos Direitos Humanos, dê pressa à Provedoria! 

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