Candidato pelo Porto

Naturalidade

Vila Nova de Gaia

Local de Residência

Porto

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Investigador em Ciência Política

Apresentação Pessoal

Sou o Diamantino, nasci em 1985 em Vila Nova de Gaia, e vivo no Porto.
Estou, neste momento, a terminar a minha tese de doutoramento em Ciência Política na Universidade de Aveiro, cujo tema é a implementação de políticas públicas de gestão do património cultural em cidades Património Mundial.
O meu percurso pessoal tem sido marcado pela constante procura de novas experiências e oportunidades, assumindo ao longo da minha vida diferentes desafios pessoais, profissionais e académicos, em Portugal e no estrangeiro, que me permitiram experienciar diversos contextos: desde ser um arqueólogo a recibos verdes, a estar desempregado, a ser imigrante e ganhar o salário mínimo em França, até ser investigador numa universidade portuguesa.
Nos últimos anos tenho-me dedicado à intervenção pública e política tentando, desta forma, contribuir para o reforço da cidadania e para a melhoria das condições de vida da comunidade a que pertenço.
Para terem uma melhor ideia do meu percurso profissional, académico e político podem visitar a minha página pessoal para esta campanha interna em https://diamantino-raposinho—primarias-livre-2024.webnode.pt.

Redes Sociais

Página de Campanha

Apresentação de candidatura

As próximas eleições legislativas serão determinantes para o futuro do país e do LIVRE. Se desejamos que o nosso projeto político de uma esquerda verde, que se pretende reformista e progressista, se afirme, finalmente, no quadro político nacional é essencial que consigamos eleger um grupo parlamentar.

Como cidadão do Porto que sou apresento-me a estas eleições primárias pelo meu círculo eleitoral, com uma enorme vontade de trabalhar para que possamos eleger representação parlamentar neste distrito.

Os desafios que enfrentamos a nível local, regional, nacional, europeu e global são enormes, mas acredito firmemente que conseguiremos ultrapassá-los. Para isso precisamos de colocar o interesse público à frente dos interesses privados, ver para além do imediatismo e atuar de acordo com o que a ciência nos diz sobre a crise climática, diminuir as gritantes desigualdades que marcam a nossa era e reforçar a credibilidade e confiança nas nossas instituições democráticas.

Nesse sentido, pretendo trazer a debate os temas que considero prioritários:
– Justiça climática e justiça social: se quisermos evitar a catástrofe climática teremos de resolver o problema das desigualdades sociais crescentes. Segundo um relatório recente da OXFAM, os 1% mais ricos do mundo foram responsáveis por tantas emissões de gases com efeito de estufa como os 66% mais pobres em 2019. Precisamos de políticas públicas nacionais, europeias e globais que possam contribuir decisivamente para uma diminuição clara das desigualdades sociais e, dessa forma, permitir financiar a transição energética.

– Ética e transparência: a confiança nas instituições é fundamental para a existência de uma democracia saudável. A degradação da confiança nas nossas instituições públicas é um problema e nós, enquanto partido profundamente empenhado na defesa da democracia, devemos estar na linha da frente do combate pela ética e transparência em todas as decisões públicas.

– Regionalização: esta é a grande reforma estrutural, constitucionalmente prevista desde 1976, que continua por fazer. Sem a criação de um nível intermédio de governo, democraticamente eleito e responsabilizável, não conseguiremos ultrapassar as limitações impostas por um centralismo arreigado na nossa vida pública e continuaremos a lamentar a falta de coesão territorial no nosso país.