Vídeo de Candidatura


    

Naturalidade

Faro

Local de Residência

Queluz

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Estudante

Apresentação Pessoal

Estou a tirar o doutoramento em Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente na Universidade do Algarve em parceria com o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA). Através de uma bolsa de doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), estou a desenvolver uma tese sobre como podemos melhorar a gestão das pescas e avaliar o seu impacto nos ecossistemas através da automação.

O meu trabalho profissional no IPMA iniciou-se em 2018. Durante 4 anos embarquei em dezenas de barcos de pesca e participei em campanhas científicas nacionais e internacionais para conhecer e avaliar o estado dos ecossistemas e das pescas. Esta experiência no terreno fez-me conhecer em primeira mão a realidade e os desafios da pesca e a ligação entre o setor e a ciência. A informação obtida durante este trabalho foi articulada a nível europeu para avaliar o estado do oceano e estipular as quotas de pesca no Parlamento Europeu.

O meu fascínio pela ecologia e pelo facto de mais de 80% do mar ainda ser desconhecido incentivou a que me licenciasse em Biologia Marinha na Universidade do Algarve. Nesse contexto, tive a oportunidade de conviver com o meio académico e de investigação ambiental, tendo conhecido o trabalho desenvolvido pelo IPMA. Em 2018, o sonho de trabalhar com o IPMA viria a concretizar-se.

Desde muito cedo que tive contacto com o meio marinho. Em 2014, no âmbito da licenciatura, ganhei um estágio na campanha de extensão da plataforma continental – Campanha 2014 MarBIS. Com apenas 20 anos tive contacto direto com a investigação científica e compreendi a importância do mar e dos ecossistemas marinhos portugueses para o país e para as pessoas.

Aos 21 anos mudei-me para Lisboa. Frequentei o mestrado em Ecologia Marinha pela Universidade de Lisboa onde tive a possibilidade de fazer investigação científica no Departamento de Ecologia e Hidrologia da Universidade de Múrcia, em Espanha. No ano 2017 defendi a minha tese.

A nível político a minha participação no LIVRE começou em 2014 como simpatizante. Tornei-me membro em 2023 e atualmente faço parte do Grupo de Coordenação do Núcleo de Sintra nos pelouros do ambiente e da saúde.

Apresentação de candidatura

As ameaças à União Europeia e à condição de vida dos portugueses são muitas. A Europa está ameaçada pelos impactos do aquecimento global, pela guerra e tem a sua democracia intimidada pelo crescimento da extrema-direita populista.

Alterações climáticas e o ambiente
O planeta está a aquecer. De acordo com a comunidade científica, os objetivos da União Europeia para travar as alterações climáticas são insuficientes. Temos de ser mais ambiciosos. Vamos apostar fortemente nas energias renováveis hoje para chegarmos à neutralidade carbónica já em 2040.
O ambiente marinho e terrestre tem um papel importantíssimo na mitigação das alterações climáticas, na disponibilidade dos recursos hídricos e na segurança alimentar. A quantidade de áreas protegidas é vestigial, desequilibrada e insuficiente na União Europeia. Temos o ambiente para cuidar e metas para cumprir. Vamos aumentar as áreas marinhas protegidas no mar e em terra para sequestrar carbono, recuperar a biodiversidade e garantir a sustentabilidade dos recursos.

Guerras
A Europa encontra-se em guerra. Uma guerra ilegal que já causou meio milhão de vítimas, milhões de refugiados e a destruição de cidades do tamanho de Lisboa ou Porto.
A abordagem apaziguadora de Neville Chamberlain com a Alemanha nazi não resultou. Iludido, Neville sacrificou a soberania da República Checa na esperança de que a guerra não chegasse aos restantes países, o que não aconteceu.
Temos de fortalecer as políticas de sanções, escutar o Tribunal Internacional e apoiar a Ucrânia na defesa contra a invasão russa para que a história não se repita.

Extrema-direita populista
No ano em que celebramos os 50 anos do 25 de abril, a extrema-direita populista aumenta a sua representatividade na Europa. São partidos eurocéticos que criam divisão entre os países da União Europeia e polarizam a população – esta ameaça na Europa é real! Na Hungria a ascensão de Viktor Orbán possibilitou à extrema-direita populista a alteração da lei eleitoral para este se manter no poder. Além do mais, a estratégia divisiva da extrema-direita populista, muitas vezes simpatizante de Putin, permite à Rússia expandir a sua influência na Europa, fragilizando a segurança da União Europeia.

Através da cooperação e partilha de conhecimento temos de fazer medidas fortes, progressistas para tornar a União Europeia mais sustentável, unida e democrática.