Jorge Pinto

Jorge Pinto

Cabeça de lista pelo Porto

Nasci e cresci em Amarante, a princesa do Tâmega, onde vivi até à minha entrada no ensino superior. Formei-me em engenharia do ambiente por achar que apenas uma visão ecologista pode garantir o justo desenvolvimento tanto a nível global como a nível local. Com isto em mente e por achar que um partido político pode e deve ser uma ferramenta ao serviço e aberta à sociedade, empenhei-me na formação do LIVRE, fazendo parte do Grupo de Contacto desde a sua formação. Estou atualmente a terminar um doutoramento em filosofia política, onde estudo a potencial ligação entre ecologia, rendimento básico incondicional e o republicanismo enquanto teoria política.

Resido fora de Portugal desde 2008, com passagens (mais ou menos curtas) por Lituânia, Índia, França, Itália e Bélgica. Concordo com Fernando Pessoa quando escreveu que, para os portugueses, desnacionalizar-se é encontrar-se.
Interesso-me particularmente pelos princípios do republicanismo, pelo ecologismo político e por modelos de globalização alternativos, mais justos e mais equitativos. Nesse sentido, a interseccionalidade é essencial para podermos agir e responder aos desafios que temos pela frente. Acredito que um rendimento básico incondicional pode ser uma ferramenta importante para preparar um futuro mais justo – nesta linha, sou um dos co-autores do primeiro livro em Portugal dedicado exclusivamente ao RBI, publicado neste verão.

A nível político, fui um dos autores do “Manifesto para um futuro europeu”, escrito em Abril de 2013 e em Dezembro de 2013 coordenei a escrita do “Desafio à Diáspora”, um manifesto escrito por vários apoiantes do LIVRE a residir fora do país. Nas eleições legislativas de 2015 fui candidato pelo círculo da Europa.

Vivendo na Bélgica, apaixonei-me pela banda desenhada e pelas batatas fritas, consumindo ambas de forma abundante. Publiquei juntamente com o Eduardo Viana uma banda desenha biográfica sobre a vida e obra de Amadeo de Souza-Cardoso, bem como uma pequena banda desenhada sobre o rendimento básico incondicional publicada em março de 2019.

Numa manifestação pelo clima em que participei no ano passado li um lema que roubo como lema de campanha: “Ecofeminismo contra o patriarcado fóssil”.