Que soluções podem ser encontradas e implementadas a nível local para fazer face às alterações climáticas? Como se poderão posicionar os Açores?
No meio da tempestade tropical Gaston, uma sala composta seguiu o filme com interesse. A tertúlia que se seguiu foi particularmente estimulante.
Do debate sobre moedas locais, que captou o interesse de muitos, a pessoa mais idosa da sala relembrou que os Açores já tiveram uma moeda complementar, o insulano. Esta moeda, que circulou até 1931, foi defendida pelas populações contra os poderes públicos e os grandes comerciantes.
Outro tema em discussão foi a educação, com várias manifestações de crítica ao centralismo do sistema português.
Falou-se ainda dos problemas e vantagens da União Europeia, do capitalismo, e do domínio do setor financeiro sobre o setor político.
Muitas das pessoas presentes praticam agricultura biológica ou dão os primeiros passos na permacultura, sobretudo para auto-consumo, e viram com interesse as estatísticas apresentadas.
O LIVRE congratula-se pela boa receção desta iniciativa, e espera que, inspirados pelos bons exemplos a que foram expostos, os participantes possam contribuir para, a várias escalas, impulsionar os Açores no rumo da sustentabilidade.
E se mostrar soluções, contar uma história positiva, fosse a melhor forma de resolver as crises ecológicas, económicas e sociais que atravessam o nosso mundo? Após a publicação de um estudo que anuncia a possibilidade do desaparecimento da humanidade até 2100, Cyril Dion e Mélanie Laurent partiram com uma equipa de quatro pessoas, para investigar em dez países aquilo que poderá provocar esta catástrofe e, sobretudo, como evitá-la. Durante a sua viagem, encontraram pioneiros que reinventaram a agricultura, a energia, e economia, a democracia e a educação. Ao juntarem todas estas iniciativas positivas, eles começam a ver emergir aquele que poderá ser o mundo de amanhã…
Veja a reportagem da RTP Açores sobre este evento: