Candidata por Évora
Naturalidade
Montemor-o-Novo
Local de Residência
Montemor-o-Novo
Nacionalidade
Portuguesa
Profissão
Educadora de Infância
Apresentação Pessoal
Chamo-me Glória Franco, tenho 64 anos, sou casada, mãe e avó.
Nasci em Montemor-o-Novo, terra onde habito e onde exerço a minha profissão.
Em 1984 tirei o curso de Educadora de Infância. Posteriormente fui Mestre, na área da Educação, com tese em Práticas Multiculturais nos Jardins de Infância e Doutora em História da Educação defendendo tese na área da Educação Asilar (Sec. XVIII/Sec. XIX).
Atualmente, exerço a minha profissão, na aldeia mais pequena do Concelho de Montemor-o-Novo, aldeia de São Cristóvão, onde estou colocada há mais de 20 anos.
Politicamente o meu percurso começou nos anos 70/80 (do século passado). Durante a minha adolescência militei no PRP e na OUT (onde fui funcionária politica e dirigente ligada à juventude).
Terminado este período e, por não me identificar com qualquer força politica existente na altura, mantive a minha militância politica em stand by mas não o meu ativismo pois, fui delegada sindical (SPZS) durante vários anos.
Com o nascimento do LIVRE, o bichinho da politica tornou a renascer. Este “namoro” começou em 2014, durante a campanha para as eleições Europeias, mas só após as eleições legislativas de 2015, onde fui candidata pelo distrito de Évora, entreguei a minha inscrição como membro.
Desde então tenho-me disponibilizado para ajudar o LIVRE a crescer e a consolidar a posição que tanto merece.
Fui, durante 3 anos, membro da Assembleia, atualmente, desde 2022, faço parte do Concelho de Jurisdição.
Ao longo destes 8 anos fui apresentando a minha candidatura às sucessivas eleições legislativas, sempre pelo circulo de Évora.
Mais uma vez, e enquanto a implementação do Partido não crescer por estas bandas, torno a submeter, a minha candidatura, na tentativa de ajudar o LIVRE crescer, quer a nível nacional quer local.
Apresentação de candidatura
Vivendo num dos distritos do Alentejo, onde a implantação do nosso Partido ainda é muito baixa, esta minha submissão de candidatura às Primárias visa contribuir para o crescimento e consolidação do LIVRE a nível local.
Sonhando com um bom resultado para a esta candidatura, a minha eleição para deputada, significaria que o LIVRE tinha crescido de forma substancial, neste distrito. No entanto, enquanto só se elegerem 3 deputados para a Assembleia da República, pelo distrito de Évora, tal pretensão está, a curto prazo, está fora de questão. Por esta razão defendo a criação de um Círculo Nacional de Compensação, à semelhança do que existe nos Açores, para que todos os votos possam contar e os partidos mais pequenos possam eleger representantes locais.
As eleições legislativas de 2024 acontecem num momento extremamente delicado para o país e num contexto exigente em que urge responder a variadíssimas questões sociais a que temos vindo a assistir. A interrupção desta legislatura veio numa péssima altura para o país.
Com a marcação de eleições antecipadas e tendo já experienciado maiorias absolutas e blocos centrais, ambas soluções indesejáveis, continuo a defender uma maioria à esquerda (com a inclusão do LIVRE) visando a resolução dos problemas que tanto nos afetam.
Propondo-me trabalhar para o meu distrito assumo o compromisso de, após ter selecionado várias questões prioritárias, ajudar á sua resolução tendo sempre como base os princípios orientadores do LIVRE.
Existem várias prioridades para o distrito de Évora, mas, quase todas, passam pelo combate ao despovoamento. No entanto, para além do repovoamento, o distrito precisa de:
– Apostar no emprego, em especial no feminino, com a criação de creches gratuitas a partir dos 4 meses;
– Apoiar o papel da mulher na agricultura familiar com salários iguais aos do homem e com incentivos á participação cívica e cooperativa;
– Incentivar ao investimento na habitação pública e, em simultâneo, acabar com a discriminação no acesso a arrendamento, com a especulação imobiliária e com as rendas excessivas;
– Desenvolver a ferrovia, como meio de transporte mais económico e ecologicamente mais sustentável e aumentar a rede de transportes públicos, principalmente os que servem as aldeias;
– Levar a cabo uma politica de regionalização;
– Apostar na modernização de equipamentos sociais;
– Por fim ao encerramento de serviços essenciais as populações (escolas, centros de saúde, postos dos CTT…);
– Proporcionar aos jovens emprego qualificado, estável com salários dignos e justos.
– Defender a reorganização e coordenação de serviços desconcentrados a partir das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (enquanto não avança o processo de regionalização).
Tentando travar a atual perda de população, pretendo definir planos de infraestruturas e investimentos, na tentativa de atrair populações para o interior defendemos uma discriminação positiva ao nível dos incentivos fiscais e investimentos, assim como, a criação de empregos estáveis e com remunerações justas combatendo o desemprego (em particular o feminino que é o mais penalizado).
Mas estes incentivos, numa tentativa de chamar pessoas e ajudar à sua fixação no distrito não são, só por si, suficientes. Com localidades a perder cerca de 17% da população (segundo os últimos censos) o distrito de Évora continua a deparar-se com o problema do despovoamento e as populações locais não são suficientes para fazerem crescer a natalidade. São necessárias políticas de acolhimento e incentivos à fixação de pessoas de diferentes origens, nacionais e/ou imigrante, através de impulso à criação de pequenas empresas familiares, ligadas, ou não à agricultura (apostando nas economias locais); o repovoamento de vilas e aldeias com a requalificação urbanística das mesmas, garantindo habitações de qualidade e acessíveis e assegurar que os serviços essenciais não continuem a desaparecer destas terras.
Resumidamente, são estes os pilares da minha candidatura.