O LIVRE e o Núcleo de Sintra do LIVRE têm acompanhado a situação na Printer Portuguesa — sediada em Rio de Mouro, Sintra — onde mais de 120 trabalhadores se vêem vedados dos seus postos de trabalho, e com salários em atraso desde abril. Os trabalhadores estão impedidos de entrar nas instalações da empresa e exercer as suas funções profissionais, com salários em atraso bem como dificuldades em receber apoio e proteção social por parte do Estado.
Os trabalhadores desta empresa continuam num limbo, sem salário nem prestações sociais, nas mãos de um já conhecido oligarca angolano que foi presidente do BES Angola, que detém dezenas de empresas em offshores, com milhões de euros de rendimentos noutros países. Álvaro Sobrinho está a braços com a justiça e tem os bens arrestados no âmbito de suspeitas de crimes como burla e abuso de confiança qualificados ligados a alegados desvios no BESA, alguns em co-autoria, incluindo com Ricardo Salgado.
O Núcleo de Sintra do LIVRE acompanha as questões endereçadas pela deputada do LIVRE, Isabel Mendes Lopes, nas audições ao sindicato representativo dos trabalhadores (SITE), a Álvaro Sobrinho e ao Secretário de Estado na Assembleia da República. São cada vez mais urgentes respostas por parte do Ministério do Trabalho e a resolução deste problema que afeta dezenas de trabalhadores e famílias.
O LIVRE Sintra incita a Câmara Municipal de Sintra a fornecer apoio concreto aos trabalhadores da Printer Portuguesa, questionando diretamente a Câmara Municipal e o seu Presidente, Basílio Horta, que tipo de apoio prevê e com que prazos, já que foi uma intenção demonstrada recentemente, mas sem qualquer referência para medidas em concreto.
O LIVRE continuará a acompanhar esta situação de perto, demonstrando todo o apoio e solidariedade perante a situação precária e instável em que os trabalhadores da Printer Portuguesa se encontram, numa empresa tão importante para o concelho de Sintra.
