O partido Chega apresentou uma moção de censura ao Governo, tendo a Conferência de Líderes agendado ontem a sua discussão e votação para hoje, dia 6 de julho.
O Grupo de Contacto reuniu-se ontem à noite de urgência a fim de debater o posicionamento do LIVRE nesta questão. Pese embora a consulta da Assembleia do LIVRE ser pertinente em matérias como esta, tal não é possível num prazo tão apertado.
Os partidos da direita, IL e PSD já anunciaram que se vão abster. O PCP e o BE afirmaram que votarão contra.
A opinião unânime do Grupo de Contacto, incluindo a do Deputado único do LIVRE, foi a de votar contra a moção de censura do Chega, por duas razões: O facto de o autor da moção ser o Chega, que a apresenta como mero ato mediático e performativo, por um lado, e pelo outro não ser oportuno, nem consequente, deitar abaixo um Governo com três meses de vida, com as consequências que essa queda acarretaria para o país.
O Grupo de Contacto entende, porém, serem preocupantes as falhas do Governo do PS, entre outras coisas no que toca ao SNS, à recente divergência entre o Primeiro Ministro e um dos seus ministros, e à situação da falta de professores nas escolas.
O LIVRE acompanha com grande sentido crítico a governação do PS, e não perderá a oportunidade de o manifestar, incluindo no debate sobre o Estado da Nação, a ter lugar na Assembleia da República dentro de duas semanas.
Assiste aqui à intervenção do deputado do LIVRE
