Naturalidade

Porto

Local de Residência

Loures

Nacionalidade

Português

Profissão

Jornalista

Apresentação Pessoal

Olá, sou o Filipe, tenho 46 anos. Tripeiro de gema, tenho vivido entre o Porto, Aveiro e Lisboa. Respondo a esse apelo depois de uma carreira como jornalista, em que percorri o mundo a alertar para ameaças à democracia, a defender a importância da luta contra as alterações climáticas, a denunciar as crises de refugiados e a sublinhar a importância da inclusão de pessoas que procuram na Europa um futuro para as suas vidas.

É com a mesma força de vontade que abraço esta nova fase da vida, em que pretendo entregar-me politicamente na ajuda da concretização dos ideais inscritos desde o primeiro dia na Declaração de Princípios do Livre.

Uma das linhas que mais me orgulho de inscrever no meu trajeto de vida é ter ajudado a fundar este Partido, em 2013, ao lado de camaradas que vejo agora representar as nossas cores na Assembleia da República. Recordar aquele encontro inicial dos Setembristas em Monsaraz, as primeiras votações ou as reuniões inaugurais do Conselho de Jurisdição são agora momentos doces de um caminho que constitui motivo de orgulho.

Acredito que o meu percurso de vida pode ajudar o Livre a dar mais um impulso e, depois de ter participado na sua fundação, este é o momento para um maior envolvimento pessoal. Sou formado em Comunicação Social pela Escola Superior de Jornalismo, com experiência na imprensa, rádio, internet e televisão. Recentemente terminei a ligação de 24 anos à MediaCapital, onde tive oportunidade de colaborar com a TVI24, TVI e CNN Portugal. Fui durante cerca de dez anos Editor de Política Internacional, o que me permitiu viajar pelo mundo. Entre 2022 e 2024 estive mais de cem dias na Ucrânia para cobrir o conflito com a Rússia e sou até hoje o único jornalista a ter estado nos dois lados da guerra.

Um dos temas em que me especializei foi a política da União Europeia, o que me motivou a tirar o mestrado e doutoramento em Ciência Política pelo ISCTE-IUL. A minha tese de doutoramento foi sobre o processo Spitzenkandidaten, com destaque para o processo de eleição e dinâmicas eleitorais. A minha ligação à política começou pelo Sindicato de Jornalistas, onde fui elemento do Conselho de Ética. Antes do surgimento do Livre estive inscrito no Partido “Os Verdes”.

Os meus compromissos com a ecologia, com a construção de uma União Europeia mais justa, inclusiva e sustentável e com uma sociedade mais aberta e responsável fazem com que me entregue a esta candidatura, que espero merecer o vosso apoio.

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Apresentação de candidatura

As próximas eleições europeias são uma oportunidade crucial para construirmos uma Europa mais justa, solidária e sustentável. Decidi candidatar-me às eleições Primárias do Livre e acredito poder dar um contributo importante para a defesa dos valores essenciais do Partido, que são também as partilhadas por muitos milhões de portugueses. Defender os ideais da Liberdade, da Ecologia, da Europa e da Esquerda são cada vez mais essenciais e este é o momento para que me possa associar totalmente a esta luta.

Enfrentamos uma encruzilhada a nível nacional e europeu, em que diferentes visões da sociedade entram em confronto, pelo que é cada vez mais necessário a sociedade civil envolver-se ativamente para que as forças que nos empurram para o passado não possam obrigar-nos a perder direitos, a travar a visão progressista, a impedir que a transição energética se concretize rapidamente. Ao mesmo tempo combater o ódio, promover o diálogo intercultural e a tolerância.

Esta é a altura para entrar na Família Verde e ajudar a crescer o Livre na Europa. Estou comprometido com esta visão e, por isso, apresento um manifesto eleitoral ambicioso e abrangente que visa enfrentar os principais desafios que a Europa enfrenta hoje.

A União Europeia tem de ser uma referência na defesa dos direitos humanos, dentro e fora do seu espaço comum. A sua política externa deve ser baseada na paz e na solidariedade internacional. Apoio a luta da Ucrânia pela liberdade e o fim da agressão russa imposta pelo Kremlin. Existem soluções para um conflito, que não sejam exclusivamente militares e a União Europeia pode e deve fazer mais para combater as causas profundas dos conflitos e das injustiças, como acontece também no trágico conflito que assola Gaza.

Acredito no projeto europeu como uma das grandes conquistas da sociedade moderna europeia, mas está longe de ser uma organização perfeita. Em constante tensão e construção, a União precisa de maior transparência nos seus processos para combater a corrupção e fortalecer a democracia. Precisa também, urgentemente, saber falar ao cidadão, comunicar de forma mais concreta e simples para que todos entendam os seus procedimentos e impactos na vida de cada um de nós para que a sua voz também seja ouvida.

Pretendo ser essa voz forte por uma Europa mais justa, solidária e sustentável.