Naturalidade

Portuguesa

Local de Residência

Bergen, Noruega

Nacionalidade

Portugal, Canadá

Profissão

Estudante

Apresentação Pessoal

Olá! O meu nome é Filipe e sou apaixonado pelos valores da esquerda. Nasci e cresci nos subúrbios de Lisboa, em Massamá e Monte Abraão. O meu pai e a minha mãe são ambos açorianos (de São Miguel, tal como quase toda a minha família), e por isso vivi a minha infância a passar verões em Ponta Delgada e Água Retorta. Desde muito cedo que soube que gostava muito de matemática e outras ciências, e foi o caminho que segui na escola e na universidade, onde estudei engenharia informática. Já trabalhei como programador, e ao longo dos anos fui fazendo outras coisas mais pequenas, como uns meses em Zagreb a trabalhar num hostel, ou uns meses de figuração em novelas portuguesas! Depois de uns anos a trabalhar para empresas de tecnologia, cansei-me e percebi que não era isso que queria fazer da minha vida, com a minha energia e o meu tempo. Comecei a ler livros de economia (Economia do Donut de Kate Raworth, Menos é Mais de Jason Hickel, Limites do Crescimento de Donella Meadows et al) e percebi que era essa a minha verdadeira paixão para a vida. Por isso decidi voltar à escola, e estou neste momento em Bergen, na Noruega, a estudar dinâmica de sistema (system dynamics em inglês). Tenho (quase) 27 anos, sou ecosocialista e anti-capitalista, gosto de fazer desporto, passear pelas montanhas, ler ficção (Murakami principalmente) e ouvir debates sobre tópicos interessantes. Sei falar português, inglês e estou a aprender espanhol para um dia tornar-me fluente também. Apesar de já não trabalhar na área da programação, continua a ser algo que gosto de fazer nos meus tempos livres (construir pequenos sites para amigos e família, por exemplo). O meu gosto musical é muito variado: neste momento estou a gostar muito de ouvir bossa nova (brasileira e não só!) e city pop japonês, mas também gosto de rap e metal. Sou membro do clube de cinema da Universidade de Bergen, e tenho assistido a alguns filmes muito giros, que provavelmente nunca veria de outra forma. Depois de uns anos de investigação, gostava de trabalhar como analista de políticas para a Comissão Europeia, a ONU ou outras instituições com alta influência. Também gostava um dia de abrir o meu próprio café, cheio de plantas e livros que as pessoas possam ler e para que seja um sítio onde se sintam relaxadas e possam descansar num ambiente tranquilo, sozinhas ou acompanhadas. Considero-me calmo no dia-a-dia, mas de convicções fortes, e quase sempre bem-disposto, menos quando estou mais cansado.

Redes Sociais

https://social.filipesm.eu/@filipe

Apresentação de candidatura

Nesta minha apresentação de candidatura, quero explicar as minhas motivações, e as ideias que levarei ao Parlamento Europeu.

Quero que @s camaradas do LIVRE sintam que em mim têm uma representação competente e eficaz dos seus valores.
Sou ecosocialista e as minhas inspirações, neste momento, são a Kate Raworth e o Timothée Parrique, entre outras. Estou em Bergen, na Noruega, a estudar dinâmica de sistemas para aprender a pensar nos problemas atuais de forma sistémica para conseguir ajudar a resolvê-los.

Há muito tempo que sigo o LIVRE e sempre achei que é o partido português atual que melhor representa os meus valores de cooperação, reforma, esquerda forte mas colaborativa, que procura um futuro melhor para tod@s, em conjunto com a Natureza.
Vivemos num momento em que a humanidade se depara com uma poli-crise. Por um lado, a crise social, aparente por exemplo na desigualdade económica entre e dentro dos países. Por outro, a crise ecológica, que leva a consequências como o aumento da frequência de eventos climáticos extremos ou a escassez de recursos outrora abundantes como a água. Estas crises são uma e a mesma, e só quando tivermos lideranças corajosas e unidas, no mundo inteiro, dispostas a mudar a maneira como tomamos decisões e implementamos políticas, vamos conseguir atingir soluções abrangentes e duradouras. A União Europeia, em conjunto com o resto do continente Europeu, é, para mim, um polo crucial no início desta reforma no pensamento.
No entanto, não acho que a UE deva agir sozinha. Temos de tornar-nos independentes de outros grandes poderes mundiais, mas cooperar com todas as pessoas e comunidades que queiram ajudar-nos a construir estas ideias, em qualquer continente onde se encontrem.

Temos de aprender a criar um sistema socioeconómico que permita à humanidade viver em harmonia com a restante Natureza, enquanto procura dar a todas as pessoas do mundo uma vida digna e feliz, e implementar este sistema. É minha forte convicção de que esta é a única maneira de evitar a degradação da civilização mundial como a conhecemos, e de todos os incríveis avanços que fizemos ao longo dos últimos milénios.

Para isto, penso que o LIVRE, e os seus partidos companheiros da família dos Verdes Europeus, são essenciais. A nossa força e voz no Parlamento Europeu é crítica para garantir que os valores da esquerda progressista e ecologista chegam mais longe. Estou convicto de que o LIVRE tem de ter representação no PE e acredito poder ser essa representação.