Naturalidade

Vila Real

Local de Residência

Vila Real

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Investigador

Apresentação Pessoal

Luís Ramalho, 29 anos. Nasci, cresci e actualmente vivo em Vila Real, mas também já vivi em Swansea, e no Porto. Neste momento estou em processo de conclusão do meu doutoramento em Engenharia Mecânica na Universidade do Porto. Aderi ao Livre em Setembro de 2023, sem saber da crise política que seria criada um pouco depois. Sempre tive interesse em política e procurava manter-me informado, mas nunca tinha participado activamente. O Livre foi o primeiro partido político ao qual aderi, os seus ideais europeístas, irredutivelmente democráticos e de esquerda levaram-me a tomar esta decisão, e cada dia que passa fica mais convencido que esta é a minha casa na política. Pela primeira vez participei numa campanha eleitoral nas Legislativas de 2024, como membro do partido, mas não como candidato. Começando pelo XIII Congresso, onde foi votado o programa eleitoral, ver o modo de fazer política do Livre agradou-me logo. Depois, os membros, apoiantes e candidatos que fui conhecendo em acções de campanha em Vila Real, Bragança e no Porto fizeram-me ficar ainda mais feliz com a minha escolha de aderir ao Livre. Sou um europeísta convicto, e acredito que só uma verdadeira União Europeia nos pode permitir enfrentar os desafios actuais.

Apresentação de candidatura

Eu apresento esta candidatura porque, apesar das suas imperfeições, a União Europeia pode, e deve, ser um espaço progressista, isto só pode ser conseguido com mais vozes como a do LIVRE. Neste momento estamos numa encruzilhada e há 3 projectos para o mundo que podemos vislumbrar. Por um lado temos o projecto dos Estados Unidos da América, fundado numa lógica completamente egoísta em que cada um só se salva a si, o que leva a um desestruturar das ligações comunitárias e do próprio estado enquanto modo de organizar a sociedade. Por outro lado temos o projecto da China que é um projecto autoritário e repressivo, como é exemplo o tratamento dos Uigures ou o sistema de crédito social. Por fim temos o Projecto Europeu, este projecto ainda não está bem definido e tem sido puxado para vários lados, ora mais pendentes para um capitalismo desregulado, ora para vertentes mais autoritárias. Eu quero uma alternativa diferente, tal como o LIVRE, este é o momento para olhar para o estado social que foi construído a nível nacional em vários países que constituem a União Europeia e fazer dele a grande bandeira da União Europeia. estado social e Projecto Europeu devem passar a ser sinónimos, tal como Projecto Europeu e paz já o são. O estado social tem falhas, mas essas falhas não devem ser usadas para o ir desmontando aos poucos, temos que olhar para essas falhas e aprimorá-las para termos um estado social digno do século XXI e não apenas um estado social que ficou parado no século XX. Isto só pode ser conseguido com maior integração ao nível europeu e maior solidariedade entre os estados que compõem a União Europeia. Sem esta União ficaremos subservientes aos interesses das outras duas visões para o mundo, por isso também me apresento como um Europeísta convicto. Este caminho da divisão, em que cada um puxou para o seu lado, foi visto na primeira resposta à crise das dívidas soberanas. Em resultado, perdemos o controlo público de muitas infraestruturas e empresas importantes e assistimos ao crescimento de movimentos autoritários, que ameaçam corroer ainda mais o Projecto Europeu.

Não podemos deixar que ciência financiada pela União Europeia continue com acesso restrito, não podemos deixar que o progresso tecnológico beneficie só alguns, não podemos deixar o Euro como um projecto inacabado, não podemos deixar que a União Europeia seja corroída por dentro por forças autoritárias, não podemos abandonar a ideia do estado social, e acima de tudo não podemos deixar que o Mediterrâneo continue a ser um cemitério a céu aberto. O Projecto Europeu é um projecto que vale a pena e foi por isso que me decidi candidatar, porque acredito neste projecto e porque o LIVRE, com o seu programa feito colaborativamente, pode ter uma voz activa no melhoramento do Projecto Europeu para que possamos ter uma Europa mais justa, mais solidária, mais ecológica e mais LIVRE.