Candidato por Castelo Branco

Naturalidade

Castelo Branco

Local de Residência

Salgueiro do Campo, Castelo Branco

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Explicador, Estudante

Apresentação Pessoal

Olá,
O meu nome é André Pires, tenho 23 anos (24 em dezembro), sou natural de Castelo Branco. Sou licenciado em Economia, Pós-graduado em Economia e Políticas Públicas e estou neste momento a frequentar o Mestrado em Ensino de Economia e Contabilidade, que me irá dar oportunidade de ser professor de Economia e outras disciplinas do ensino secundário. Considero-me um progressista de esquerda, social-democrata clássico. O meu percurso pela política começou na JSD, na qual me fui apercebendo que as ideias dos partidos à direita não me representavam. Pedi adesão ao LIVRE, como militante este ano, um dia antes do 25 de abril.
Tenho um pensamento relativamente estruturado sobre a economia do país e relativamente ao tipo de economia e de sociedade que devemos criar e penso que posso dar algum contributo, apesar de pouco, nesses temas, bem como em temas relacionados com matéria de direitos humanos.

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Apresentação de candidatura

Penso que o LIVRE se deve apresentar com um projeto renovado e de mudança, perante o descrédito político de que o país tem sido alvo. Sem populismos nem radicalismos, acho que o LIVRE deve apresentar propostas de desenvolvimento económico que sejam sustentáveis e que criem empregos. Nomeadamente no que diz respeito ao círculo eleitoral de Castelo Branco, as propostas devem ser viradas para a criação de emprego qualificado. Cada vez mais jovens saem do distrito por falta de emprego qualificado. Para isso, são necessárias políticas públicas de criação de emprego, integradas com algo muito importante, mas também proibido pelas narrativas neoliberais: política industrial. A criação de uma “”economia do conhecimento””, como Rui Tavares fala, só é possível com o desenvolvimento de um Estado empreendedor, que tome iniciativa e que garanta o desenvolvimento de atividades económicas relevantes no país, que se traduzam na criação de produtos e serviços de alto valor acrescentado. Mas o Estado deve fazê-lo com a garantia de que essas atividades económicas não sejam efetivadas com salários baixos nem com precariedade laboral. A criação de empresas públicas capazes de dar respostas, de forma integrada, aos problemas do país é imperativa. O Estado tem, assim, um papel importante de aliar o desenvolvimento do Estado social integrando-o com o desenvolvimento de uma política industrial, criando um modelo económico baseado no aproveitamento das qualificações das pessoas, mas também das potencialidades do país.
Se queremos participar no planeamento do desenvolvimento do país de forma produtiva e contributiva temos de ser capazes de apresenta propostas mais robustas e ambiciosas, mas também concretas. O desenvolvimento da economia do país também se materializa na proposta de políticas pública que tenham em conta as especificidades de cada território. Se no litoral o desenvolvimento da indústria aeronáutica seria um bom começo para o desenvolvimento de uma política industrial, no interior o planeamento teria de ser outro, mais virado para o aproveitamento dos recursos endógenos da região, o desenvolvimento do turismo rural, mas também a criação e atração de empresas de caráter industrial. Mas nada disto se consegue sem uma rede de transportes públicos eficientes e que capacite a interligação entre as diferentes regiões. Desta forma, o investimento na ferrovia e em infraestruturas que permitam uma maior rapidez no transporte de pessoas e mercadorias são absolutamente essenciais.
O desenvolvimento da economia do país faz-se com uma grande diversidade de políticas e uma diversidade ainda maior de agentes envolvidos