Candidato por Coimbra

Naturalidade

Sintra

Local de Residência

Sintra

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Professor do Ensino Básico e Secundário

Apresentação Pessoal

Sou o Miguel, membro do LIVRE desde Fevereiro de 2021 e desde logo me envolvi com o projeto de fundação e dinamização de um Núcleo do LIVRE em Sintra. Desde a sua criação tenho-me envolvido com a sua implementação, dinamização e crescimento. Participei em 2 eleições do LIVRE, tendo-me apresentado como candidato nas primárias de ambas. Nas últimas Legislativas concorri pelo Círculo Eleitoral de Lisboa, tendo sido seriado na 10ª posição.

Sou professor numa escola de Queluz, bem como num Colégio na Rinchoa, onde sirvo essa nobre função de articular a História e os futuros cidadãos. No entanto, a minha alma mater é a Universidade de Coimbra, instituição onde durante vários anos fui representante estudantil em diversos órgãos da Associação Académica de Coimbra.

Tenho como paixões a fotografia, a poesia, a leitura e o futebol. Se ao fazer um Proust me perguntassem qual é o meu motto, responderei que “”Mudar o mundo, meu caro Sancho, não é Utopia, não é Ilusão, é Justiça.””
De Esquerda, Ecologista, Europeísta e com o ideal da Liberdade como estrela polar. Pós-Marxista. Tenho em Corto Maltese a minha BD favorita e Umberto Eco como o meu autor favorito.

Apresentação de candidatura

Esta candidatura surge no sentido de trazer mais diálogo e maior pluralidade à presença do LIVRE no Círculo Eleitoral de Coimbra, urgindo a necessidade de um futuro mais verde, equitativo e de esquerda. Não faz sentido levar para a Assembleia da República um projeto que não comungue destes três esteios. Qualquer posição do LIVRE vai de encontro às necessidades do país e, em particular do distrito de Coimbra.

Ao longo da sua caminhada, o LIVRE tem-se apresentado universalmente como uma solução política dialética, comprometida com a necessidade de trazer para cima da mesa entendimentos que visam alcançar uma maior justiça social e climática, demonstrando-as inseparáveis. O LIVRE tem evidenciado uma voz séria num meio que tantas vezes vive para o eleitoralismo e para a demagogia. Neste sentido, esta candidatura apresenta-se como uma voz LIVRE onde todos os cidadãos do Círculo Eleitoral de Coimbra, bem como do país se podem sentir representados. Assumo-me com a responsabilidade dialética de representar o distrito enquanto charneira no Parlamento.

Estas legislativas antecipadas realizam-se de forma inesperada. No entanto, os problemas de Portugal são próximos aos que eram aquando das eleições, também elas antecipadas, de 2021. O custo de vida aumenta, a inflação é um flagelo na vida de todos, os bancos fazem garrotes aos planos das famílias, o estrangulamento da dignidade é uma constante.
Ao pensar na justiça ambiental e ecológica encontramos um distrito constantemente flagelado por incêndios que, todos os verões mitigam todos os concelhos do distrito, do interior, ao litoral. De relembrar que no trágico ano de 2017, onde arderam em Portugal mais de 440 mil hectares de floresta e povoamentos, Coimbra foi o distrito mais afetado, 113 000 hectares o equivalente a 25% área total ardida. Relembro, particularmente, a dureza dos meses de Junho a Outubro. Neste âmbito o LIVRE é uma solução para a apresentação de um novo modelo para as nossas florestas, concidadãos, empresas e habitações.

Por outro lado, devido aos invernos frios e húmidos, esta candidatura visa dar voz ao esforço regional para o combate à pobreza energética de forma a que menos concidadãos possam ser condicionados por este problema. Como dando possibilidades de renovação das condições habitacionais a quem delas precisa. Isto é, o Estado em que chegar a quem dele mais precisa. Não legítimo viver na incerteza no verão e na precariedade energética no inverno. Sem justiça ambiental não há justiça social.

Assume também particular destaque, a necessidade de implementar o ensino da Língua Gestual Portuguesa nas escolas, de forma a que o Sistema Escolar em Portugal consiga combater (ainda mais) a marginalização que hoje grassa sobre a comunidade surda-muda, nomeadamente a entrada no mundo laboral.
Urge necessidade de dar condições dignas aos professores e às escolas, a fim de se poder cumprir com o direito à Educação, consagrado na Constituição Portuguesa, e responsável por formar mão-de-obra mais qualificada, de valor aumentado e imprescindível no desenvolvimento do cidadão e da Democracia.

Só o cidadão pode romper com os estigmas sobre um concidadão, sobre o fim do “”nós”” e dos “”outros””, com o fim da discriminação de classe, de género, étnico-racial, entre outros. É o cidadão que tem responsabilidade pelos seus atos, e não há cidadania sem que o cidadão participe na mesma. Assim, e numa ótica horizontal esta candidatura propõe um modelo em que as Assembleias de cidadãos tenham um peso determinante nas escolhas políticas, na construção do Bem-Comum e no reforço dos alicerces da Democracia.

Coimbra é o local a partir de se onde começa a construção desse modelo económico e social justo, do cidadão para o cidadão.

Mudar o Mundo é cumprir o dever de se fazer Justiça. Utopia é acreditar que o Mundo muda sem o nosso envolvimento na primeira linha da mudança.

O LIVRE tem o dever de ser o partido de primeira linha nesta mudança, apresento-me como uma destas vozes.