Candidata por Lisboa
Naturalidade
Porto
Local de Residência
Lisboa
Nacionalidade
Portuguesa
Profissão
Comunicadora de Ciência
Apresentação Pessoal
Chamo-me Diana Barbosa, nasci no Porto, mas as reviravoltas da vida trouxeram-me até Lisboa em 2016, onde vivo e trabalho. Formei-me em Biologia e fui investigadora precária durante cerca de 10 anos, tendo me apaixonado pela comunicação de ciência e passado a dedicar-me a essa área de trabalho desde 2010, também na precariedade das falsas bolsas. Doze anos e muitos concursos depois, consegui uma posição estável como comunicadora de ciência num centro de investigação da área da história em 2022. O meu percurso pessoal e profissional levou-me por muitas terras, muitas gentes e muitas disciplinas, mas sempre no meio académico. Não tendo tido uma educação política, sempre tive muito claro que a Democracia era fundamental para o bem-estar da sociedade; no final da adolescência, percebi que era à esquerda que me posicionava; adulta e a viver em Espanha, percebi também que só com activismo político era possível defender essa preciosa Democracia e promover os meus ideais mais profundos, nomeadamente a defesa dos direitos humanos. Não estaria onde estou sem a Democracia, sem as mulheres e homens que, antes que eu existisse, deram um passo em frente e arriscaram tudo para que eu nascesse num país democrático, mais justo e livre. Em 2013, com Portugal sob a troika e a cega austeridade, com o estado social a ser desmantelado, fui fundadora do LIVRE e fiz parte do primeiro Grupo de Contacto, eleito no Porto em 2014. No LIVRE encontrei a minha casa política e nele milito até hoje.
Redes Sociais
Apresentação de candidatura
O sonho comanda a vida e o LIVRE foi e é um partido de sonhos e de utopias: queremos uma sociedade amável para todas, todos e todes, sem discriminações e opressões, onde possamos sonhar e alcançar uma vida digna num planeta habitável. Sou uma mulher da esquerda democrática, feminista, ateísta, republicana e activista pela cultura científica e pelos direitos laborais. Quase 50 anos volvidos da espantosa revolução de 25 de Abril de 1974, tudo está em causa: a Democracia, o Estado Social, a Liberdade. Não quero celebrar os 50 anos da Revolução dos Cravos com a extrema-direita no poder em Portugal: quero celebrá-la em liberdade, de punho em riste e a lutar para cumprir os ideais de Abril que ainda estão por alcançar e para enfrentar os desafios que as últimas décadas nos colocaram, nomeadamente as alterações climáticas e o regresso do (neo)fascismo. As democracias são frágeis e, como a história nos demonstra, só persistem quando o povo as defende e acarinha, por isso não poderia deixar de dar este passo, de ser candidata numas eleições não desejadas, mas onde a nossa sociedade imperfeita (mas democrática) e o nosso planeta maravilhoso (mas em chamas) estão em risco. A emergência e o sonho trouxeram-me até ao LIVRE e trazem-me até esta candidatura. O LIVRE precisa de estar representado na Assembleia da República com mais deputados e deputadas, constituir um grupo parlamentar que faça acordos à esquerda e repudie veementemente os ataques da extrema direita e da direita neo-liberal. O LIVRE é o único partido da democracia portuguesa que não se envergonha de promover o diálogo entre as esquerdas, que luta por políticas ecológicas com base científica, pela justiça climática associada à justiça social, pelo europeísmo como forma de promoção da Democracia no mundo. Eu sou LIVRE e eu quero contribuir para um país com um Serviço Nacional de Saúde sólido; com escola pública de qualidade, acessível da infância à universidade; com políticas de habitação sérias e consequentes; com uma comunidade científica reconhecida e valorizada; e onde todas, todos e todes possamos viver LIVREs. Com a vossa confiança e voto, estes sonhos guiarão a minha acção.