Candidato por Lisboa

Naturalidade

Lisboa

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Professor Universitário

Apresentação Pessoal

Excessivamente privilegiado e desavergonhadamente curioso.

Sou da colheita de 96, sintrense por devoção mas lisboeta por cosmopolitismo. Economista de formação, terminei o mestrado em 2021, depois de temporadas passadas em Hong Kong, Cidade do México e Taipei – duas delas em que estive a estudar modelos económicos e políticos diferentes do nosso, e a outra que foi para suprir uma crise existencial, e onde estive a aprender um idioma em regime full-time por puro fascínio.

Aulas de matemática na Nova SBE são o meu ganha-pão desde 2019, e desde então também já trabalhei em projetos de investigação em Portugal e para a ONU em Banguecoque. Este ano ganhei o meu segundo emprego do coração na Rizoma, a minha cooperativa também do coração, que é parte de um movimento ibérico (cooperativismo integral) que combate abertamente os modelos de mercado vigentes e que depende da participação direta das pessoas nas decisões do dia-a-dia que lhes dizem respeito.

Sigo o LIVRE desde 2018, nas europeias de 2019 votei em nós pela primeira vez e nas legislativas desse ano larguei o apartidarismo e virei fã – do programa e da abordagem! Sempre sonhei com a política, mas a séria despolitização de tanta gente em Portugal – e por consequência dentro do meu meio – tardou em fazer-me acordar para a ação que de facto estava ao meu alcance. Mas acordei!
Juntei-me ao LIVRE no papel numa madrugada de insónias em janeiro de 2021, em que decidi (pela enésima vez) que tinha de mudar a minha vida, mas na prática só me envolvi depois do chumbo do Orçamento de Estado no fim desse ano. Desde então, já passei pelo Grupo de Coordenação Local de Sintra, fui co-relator do CT Europa e agora cumpro um mandato no Conselho de Jurisdição.

Sonho com estudar Economia Solidária no Brasil, com ser jornalista, e com criar uma rede de cozinhas comunitárias na Área Metropolitana de Lisboa. Nem todos os sonhos são compatíveis, mas alguns podem ser.

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Apresentação de candidatura

O LIVRE representa o espaço político com que me identifico – o da política ecologista de esquerda, anti-autoritária e europeísta.

Posiciono-me como ecologista de esquerda porque cresci habituando-me à ansiedade que as sucessivas crises económicas, o colapso climático e a ascensão dos movimentos violentos e de ódio causaram à minha geração nos últimos 15 anos. Para combater os últimos, precisamos por um lado de domar o setor financeiro que apadrinha o modelo capitalista global; e o setor dos combustíveis fósseis que não abrandará severamente o nível das emissões de gases com efeito de estufa a não ser que os governos a isso o obriguem. E é importante que esse abrandamento se faça pela esquerda, por um lado preservando os ecossistemas – para evitar que haja mais minas como a de Covas do Barroso ou mais abates de floresta nativa como o montado de Sines -, e por outro porque a transição climática tem custado mais a quem menos tem (em Portugal e no mundo), e urge pressionar as camadas mais ricas da população a pagar a sua quota-parte de responsabilidade no aquecimento global que já hoje enfrentamos.

Posiciono-me pelo anti-autoritarismo porque, para além dos regimes vis que marcaram a Europa e o mundo no século XX, ensina-nos a experiência que os governos tendem naturalmente a imiscuir-se em demsaia na vida dos seus cidadãos e a substituir-se aos municípios, aos bairros e às próprias famílias e comunidades diversas nas decisões que apenas a elas lhes dizem respeito. Cabe-nos a nós zelar pela resistência a esse paternalismo e promover maior participação direta das pessoas nas decisões dos espaços físicos e sociais em que vivem, para poderem estabelecer as relações afetivas que entenderem e serem igualmente protegidas pelo Estado.

E posiciono-me como europeísta porque a União Europeia de hoje, embora seja um projeto político de paz e solidariedade com que me identifico, não está a ser consequente com esses ideais, e carece de reformas profundas a nível fiscal, de representação e escrutínio democráticos e de transparência. Confio que a política do LIVRE é a mais construtiva em Portugal para melhorar a UE por dentro!

Candidato-me para representar estes espaços, para distinguir a ação política recente do LIVRE da do Partido Socialista e para tornar a nossa democracia representativa numa democracia mais participativa.