Candidato por Lisboa

Naturalidade

Porto

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Cientista de dados

Apresentação Pessoal

Ricardo Costa Mendes, 52 anos, divorciado com 4 filhos. Viveu no Porto sua terra natal até aos 30 anos, onde tirou uma licenciatura em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Depois de um mestrado em Finanças Empresariais trabalhou na área financeira até 2008, data do nascimento do seu primeiro filho. Ficou, entretanto, em casa até 2018, dedicando-se sobretudo aos filhos que foram nascendo. Em 2018, concluiu o Mestrado em Estatística e Gestão da Informação pela Universidade Nova de Lisboa e volta ao mercado de trabalho nesse mesmo ano. Em 2019, torna-se investigador da Universidade Nova e conclui doutoramento em 2022 em Gestão da Informação Sistemas de Suporte à Decisão com distinção. Publicou quatro artigos cientificos onde utiliza algoritmos de IA para prever o desempemho académico dos alunos do Secundário. Tornou-se um activsta da causa ecológica em 2010 e contactou de perto com o think tank do Gund Institut da Universidade de Maryland, tendo como supervisor no Mestrado o Prof. Joshua Farley, distinto protagonista da heterodoxa escola de Economia Ecológica. Foi membro activo no PAN. É budista e vegano e rege-se pelos designios da Ecologia Política à esquerda.

Apresentação de Candidatura

O ecossistema terrestre precisa de deputados. Eu serei assim um deputado do ecossistema terrestre. A minha candidatura materializa a necessidade de mudança. Mudar a politica monetária de forma a beneficiar directamente a população e se focar no financiamento da reconversão económica de base ecológica. Mudar a política fiscal, beneficiando comportamentos ecologicamente correctos, desincentivando comportamentos lesivos, defendendo o Trabalho e as empresas que defendem um contexto ecológico são e um ambiente social equitativo. Consignar a receita do IRS à criacção de um RBI (6-7% do PIB) gradualmente a 10 anos. Retirar dos objectivos públicos e politicos o crescimento económico e introduzir o bem estar das populações em sustentabilidade ecológica como designio a atingir até 2040. Introduzir o conceito de orçamento geral do Estado verde, com quantificação dos impactos de todas as actividades públicas, objectivos anuais de diminuição de impactos e de aumentos de biodiversidade e de vida selvagem, e reconciliação desses objectivos com as rúbricas da Conta Geral do Estado. Definir como prioritário o financiamento público do SNS, do sistema público de educação e da segurança social, criando uma inteligência que acompanhe os resultados, os rendimentos, as linhas de tendências duras que subjazem a esses sistemas e as medidas mais apropriadas no presente para assegurar o futuro. Descarbonizar a Economia alterando o capital fisico que sustenta o sistema económico e NÃO alterando o uso da terra e a paisagem tal como foi insustentávelmente feito nestes anos loucos de crescimento contra a vida e o planeta. NÃO aos grandes parques de energias renováveis, não são a paisagem nem a biodiversidade que têm de mudar, é o capital fisico que deve mudar. NÃO aos PINs e a regimes de excepção que só servem para reproduzir modelos caducos. Na Ecologia, mais vale devagar e bem do que depressa e mal. É preciso fazer diferente. Não faz sentido tentar remediar um problema sem neutralizar o que está mal. E o que está mal não é paisagem que ainda existe mas o capital fisico que foi acumulado. Solar e éolico descentralizados devem ser prioritários, o centralizado deve ser apenas suplementar. Serei um deputado Livre, Livre dum passado que aprisionou o futuro. L.