Candidato pelo Porto
Naturalidade
Portuguesa
Local de Residência
Porto
Nacionalidade
Portuguesa
Profissão
Diretor artístico, escritor, docente universitário.
Apresentação Pessoal
Tenho 54 anos, moro e trabalho no Porto.
Sou Diretor Artístico do Visões Úteis, onde exerço atividade como dramaturgo, encenador e ator; e nos últimos anos também me comecei a dedicar à escrita de ficção. Sou ainda docente na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e participante ativo em diversas associações e cooperativas ligadas às artes performativas e à propriedade intelectual, tanto a nível nacional como europeu.
Comecei por me licenciar em direito (com uma pós graduação em economia europeia) e só mais tarde me dediquei academicamente à área das artes, em que sempre trabalhei e onde também acabei por me doutorar.
Talvez este cruzamento de interesses ajude a explicar o modo como ao longo dos últimos 20 anos participei no debate associado a inúmeros processos legislativos e administrativos, na área da cultura, trabalho e segurança social, entre autarquia, governo, grupos parlamentares e Parlamento Europeu.
Também neste sentido – o da confluência e expansão de possibilidades – se enquadra a responsabilidade que tenho somado ao meu trabalho, em termos ambientais e de coesão social: por um lado, assumindo a organização que dirijo como uma referência nacional para a transição energética, mesmo antes de esta ser uma questão transversal; por outro lado conferindo à mesma organização um importante papel enquanto agente para o desenvolvimento da freguesia de Campanhã, a mais periférica do Porto.
Já tinha votado numas primárias do Livre, há cerca de dez anos, como apoiante. Sou membro desde o início do verão e esta é a primeira vez que apresento uma candidatura, neste quadro tão particular, que distingue o Livre de todos os outros partidos nacionais, e que me parece uma boa prática para a consolidação da democracia representativa.
Apresentação de candidatura
Vejo esta candidatura como parte de um processo de responsabilização e solidariedade perante um projeto comum. Neste sentido, o horizonte de possibilidades que imagino, quando sozinho redijo uma candidatura como esta, terá sempre de ser integrado na pluralidade e diversidade que marca o partido, aquém e além do próximo ato eleitoral.
Mesmo assim, deixo já entrever aqui uma preocupação transversal e que não se esgota nesta candidatura: a de ver o Livre como um partido presente no quotidiano do distrito do Porto. Naturalmente, a conquista de mandatos por um partido, não só clarifica a representatividade como exponencia a visibilidade; mas acredito também que as vitórias eleitorais só são possíveis com a construção prévia da visibilidade, prévia aos atos eleitorais.
Gostaria assim de contribuir – não só no curto prazo deste inesperado ato eleitoral, mas também no médio prazo – para uma maior visibilidade do Livre, através de um posicionamento claro, assertivo e sólido quanto à generalidade das questões políticas.
E no meu caso em particular, o contributo teria que definir o seu espectro em função das minhas habilitações, competências e experiência: a nível nacional um espectro mais curto, a cultura; a nível local, mais alargado, entre cultura, coesão social, urbanismo, desenvolvimento do território.