Candidato por Vila Real

Naturalidade

S. Pedro de Agostém, Chaves

Local de Residência

Montelavar, Sintra

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Gestor

Apresentação Pessoal

O meu nome é João e tenho como máxima a seguinte quadra do poeta popular algarvio, António Aleixo:
“”Este mundo só pode ser
Melhor do que até aqui,
Quando consigas fazer
Mais pelos outros que por ti””

Sou o João Luís Silva, 59 anos, transmontano, casado, e com dois filhos. Os meus pais foram agricultores e emigrantes na Alemanha, e a minha primeira infância desfrutei-a, entre muitos irmãos mais velhos, florestas intermináveis e animais por todos os lados, numa aldeia bem integrada na natureza e na vida agrícola, localizada a seis kilómetros da cidade de Chaves. Nesta cidade viria a viver e estudar desde a primeira classe, até ao 12º ano. A seguir fui para a tropa em Lisboa, e após o cumprimento do serviço militar obrigatório, entrei no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa e aí conclui a licenciatura em Gestão e Administração Pública, com especialização em Administração Municipal e Autárquica. Fiz teatro com o Jorge Listopad, na Reitoria da UTL; estive uns meses nos SMAS de Loures; fiz uma pós licenciatura no ISCTE em gestão estratégica aplicadas às PME’s, fui jornalista no Económico e no CM na área de economia, e trabalhei para várias empresas nacionais e multinacionais, tendo desenvolvido projectos de norte a sul do país. Entretanto criei a minha própria micro-empresa e desde há mais de 20 anos que faço gestão de pequenos centros comerciais na região da grande Lisboa. Uma das “”marcas”” da minha gestão é levar a cultura aos “”antros”” do consumo. Vivi também nas Caldas da Rainha durante uns anos e desde 1999 vivo em Sintra. Fiz voluntariado um série de vezes, e sou também tesoureiro de uma associação cultural de Sintra. Compro mais livros do que vou ainda conseguir ler e gosto de fazer um joguinho de futebol com amigos, jogar uma partidinha de xadrez, nem que seja com o PC, e tocar uma musiquinha do Zeca com acordes na viola, apesar de não jogar nem tocar grande coisa nenhumas das modalidades😊.
Sou anti-capitalista e tenho como máxima a quadra do poeta popular algarvio, António Aleixo:
“”Este mundo só pode ser
Melhor do que até aqui,
Quando consigas fazer
Mais pelos outros que por ti””

Apresentação de candidatura

Os eleitos para a Assembleia da República, apesar de serem deputados de toda a nação, são os particulares representantes das regiões pelas quais se candidataram e dos cidadãos que a eles o seu voto confiaram. Acredito que, no futuro, com círculos uninominais, mais estreita e exigente será essa ligação.
Tendo eu nascido e crescido no concelho de Chaves, Distrito de Vila Real, e tendo sido candidato pelo LIVRE nesse círculo nas duas últimas eleições legislativas, neste momento em que a democracia e a liberdade voltam a clamar pela nossa participação, foi para mim novamente natural a decisão de assumir o mesmo desafio.
Quando alguém tem espírito critico, será coerente que tente mudar o que, nas suas convicções, crê que é preciso mudar. Na realidade como cidadãos conscientes, inseridos nesta sociedade cada dia mais sofisticada, extremada e ameaçadora, a responsabilidade em assumirmos as nossas posições é cada vez mais importante. É bom termos em mente a expressão do Martin Luther King: “”O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.””
Se aqueles que nos consideramos mais altruístas, mais solidários, mais respeitadores do próximo, da natureza e de todos os seres vivos à face da terra, defensores de princípios de liberdade, igualdade e fraternidade não nos colocarmos na primeira fila e não gritarmos bem alto na defesa daquilo que consideramos mais justo para todos os seres humanos, então o poder será daqueles contra os quais nos colocamos. Será dos egoístas e gananciosos.
“”Devemos sempre tomar partido. A neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. O silêncio encoraja o agressor, nunca o agredido”, como disse o Nobel da Paz, Elie Wiesel.
Não vejo outra solução para a sociedade humana a não ser que os valores da solidariedade se sobreponham aos valores da competitividade, que o altruísmo e o respeito pelo próximo se sobreponham ao egoísmo e à ganância. Não só ao nível dos seres humanos entre si, mas também na relação entre os estados, entre os vários povos e as várias culturas. Não há futuro para as próximas gerações se o paradigma do consumo desenfreado com a crescente desigualdade, e correspondente destruição maciça do planeta não for substituído por um paradigma mais respeitador da natureza e por sua vez de nós próprios como espécie.
Só com governos que invistam muito na educação e na cultura, um povo cresce livre e lúcido para decidir bem em prol dos seus melhores interesses sem ferir os interesses dos outros povos. Só com uma gestão justa, democrática e transparente, do que é público, se consegue criar um país com uma sociedade justa e democrática. Só através de uma política fiscal justa e democrática se consegue uma justa e democrática distribuição da riqueza que um país cria.
Por ter estas noções, por me preocupar com o presente e com o futuro do nosso país e do mundo onde vivemos, e para me sentir de alguma maneira útil é que me proponho ser candidato na lista do LIVRE.
Obrigado.