O governo Chinês continua a levar a cabo uma política de esmagamento dos Direitos Humanos da minoria uigur, através dos “centros de reeducação”. O Presidente chinês, Xi Jinping, reforçou o objetivo de manter esses campos durante muito tempo, tendo em vista a eliminação da cultura uigur. A clara violação dos Direitos Humanos e eliminação da cultura de um povo é inaceitável e tem de ser repudiada.
O Presidente chinês, Xi Jinping, reforçou, recentemente, a necessidade de implementar as políticas dos campos de concentração em Xinjiang, classificando essa necessidade “como uma tarefa política que deve ser realizada de forma precisa e na sua totalidade”. A política de “reeducação”, passa pela repressão, sem precedentes, da cultura uigur, sob o pretexto de combate ao terrorismo.
Nas Nações Unidas foi feito um apelo, subscrito por 39 países, ao governo Chinês para que respeite os direitos humanos, em particular os direitos das pessoas de minorias étnicas e religiosas, tanto em Xinjiang como no Tibete. Além desta preocupação, esse grupo de países manifestou preocupação com a situação em Hong Kong e os impactos da lei da segurança nacional.
O LIVRE subscreve das preocupações e do apelo feito pelos 39 países, dos quais Portugal não faz parte. O LIVRE vê com preocupação a ausência de posicionamento do Governo português na condenação das práticas atentatórias aos Direitos Humanos, e pede uma posição firme na defesa da liberdade.