Naturalidade

Coimbra

Local de Residência

Coimbra

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Profissional de Educação

Apresentação Pessoal

Nascido e criado em Coimbra, cresci numa família profundamente envolvida em ativismo ambiental, o que me permitiu desenvolver desde tenra idade uma forte consciência ambiental e ecológica.

Iniciei os meus estudos superiores em Engenharia Informática, para uns anos mais tarde mudar para Relações Internacionais na Universidade de Coimbra. Aqui cursei um programa integrado de duplo diploma entre a Universidade de Coimbra e o Instituto Sciences Po de Bordéus. Conclui o meu ano de Mestrado nesta cidade francesa com a especialização em Carreiras Europeias, onde tive a oportunidade de estudar aprofundadamente políticas públicas europeias e direito europeu.

Antes disso, já tinha integrado a União dos Federalistas Europeus (UEF) em 2012/2013 e durante o meu percurso académico ajudei a fundar a Bringing Europeans Together Association Portugal (BETA Portugal). Neste projeto, desenvolvi várias atividades de simulação dos órgãos da União Europeia junto de jovens, tendo sido Diretor Geral da primeira edição do Model European Union Lisbon (MEUL) em 2018. Esta conferência, que decorreu na Sala do Senado da Assembleia da República Portuguesa, reunindo mais de 100 jovens de todo o continente Europeu e contando com oradores de relevo, incluindo o Comissário Europeu Maroš Šefčovič, foi um dos 27 eventos europeus galardoados com o Prémio Europeu Carlos Magno para a Juventude em 2019, o que me levou a representar o projeto na cerimónia de entrega de prémios em Aachen, na Alemanha.

Em 2019, rumei a Bruxelas para atuar como tesoureiro da direção da Bringing Europeans Together Association Europe (BETA Europe), sediada nesta cidade, e simultaneamente estagiar na Direção Geral para a Comunicação do Parlamento Europeu. Através deste estágio Schuman, tive a oportunidade de trabalhar na equipa de comunicação do Prémio Carlos Magno para a Juventude e do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento. Foi por esta altura que me filiei como membro ao Partido Livre, por se alinhar com a minha visão política, social e ecológica.

Com o início da pandemia, acabei por regressar a Coimbra, onde me dediquei a competir, treinar equipas e dar formações em Debate Competitivo Universitário, atividade que já praticava desde 2013 e onde obtive várias vitórias em torneios reconhecidos internacionalmente. Há meia década que organizo a Academia de Treino da Sociedade de Debates da Universidade de Coimbra, onde ensino as novas gerações de estudantes universitários a argumentar e comunicar melhor.

Redes Sociais

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Apresentação de candidatura

A União Europeia tem enfrentado desafios significativos nas últimas duas décadas. A implementação de reformas estruturais necessárias para o seu bom funcionamento tem sido um processo árduo e estagnado. A pandemia COVID-19, uma crise global sem precedentes, evidenciou estas dificuldades. Mesmo em face desta crise, a aprovação do Mecanismo de Recuperação e Resiliência foi um processo lento e difícil, marcado por resistência e forças de inércia.

Táticas de bloqueio para obter ganhos nacionais, muitas vezes em detrimento do interesse comunitário, têm sido um modus operandi constante da extrema-direita, permitindo-lhes capturar a agenda pública e forçar outras forças políticas, nomeadamente o centro-direita, a adotar parte das suas políticas xenófobas, racistas, poluentes e lgbtqia+fóbicas.

Perante este cenário, e com a crise climática a acentuar-se a cada dia, a Esquerda Verde e Humanista precisa de reforçar uma narrativa pragmática, aberta, transparente e de combate às injustiças sociais e climáticas. Esta narrativa deve servir de contraponto à narrativa extremada vinda dos setores da direita europeia.

Acredito que esta narrativa se promove e se reforça através de duas dimensões principais. A primeira é a dimensão da política europeia. A esquerda precisa de colocar a democratização das instituições europeias no centro da sua agenda. Os tratados europeus carecem de revisão significativa desde 2007 e encontram-se desadequados aos atuais desafios comunitários urgentes. A direita europeia já se prepara para avançar com propostas de integração de políticas de defesa sem antes garantir um espaço político de escrutínio civil. Apenas com uma constante afirmação dos princípios de democracia e transparência é que a esquerda ecológica e progressista conseguirá liderar a discussão do futuro para o continente. A segunda dimensão é a dos cidadãos europeus. As instituições europeias são frequentemente percebidas como distantes e pouco comunicativas. A esquerda necessita de empoderar os cidadãos incluindo a sociedade civil mesmo nas decisões mais difíceis e complexas.

Acredito que as minhas experiências de vida e a minha disponibilidade para ouvir e comunicar vão contribuir para expandir o debate e a ação de uma esquerda ecológica, progressista, europeísta, humana e inclusiva. A defesa dos direitos fundamentais dos indivíduos é uma causa pela qual estou profundamente comprometido.