Ana Filipa Castro
Socióloga
41 anos
(independente)
O segundo lugar na lista por São Miguel é ocupado por Ana Filipa Castro, socióloga com especialização em Aprendizagem ao Longo da Vida e intervenção nas áreas educativas, formativas e de orientação educacional e vocacional, preocupando-se em promover uma cidadania mais consciente, ativa e participativa, através da reflexão, ação e cooperação.
Biografia
Sou Filipa Castro, nasci na Beira, em Moçambique, em 1975, com um ano de idade vim, juntamente com a minha família, viver para os Açores. Aqui realizei toda a minha formação inicial e permaneci até à ida para Lisboa realizar o curso de Sociologia, no ISCTE-IUL. A minha dissertação de licenciatura foi na área da integração da população imigrante na região de Lisboa, orientada pelo Professor Rui Pena Pires.
Tenho desenvolvido a minha atividade profissional na área da educação e formação de jovens e adultos em diversas instituições no continente e, mais recentemente, na ilha de São Miguel, na Rede Valorizar, o equivalente regional aos Centros Novas Oportunidades. Para além disso, desenvolvo presentemente a minha atividade profissional como Formadora de Formadores e Formação Contínua de Professores da Direção Regional de Educação, todos na condição de trabalhadora independente.
Paralelamente, tenho investido na minha formação pessoal, profissional e académica, através de várias ações de formação, tais como, Educação para o Desenvolvimento, Igualdade de Género, Cidadania e Participação Cívica e o Mestrado em Educação e Sociedade, pelo ISCTE-IUL. No Mestrado, realizei um Trabalho de Projeto Final, intitulado Serviço de Orientação e Encaminhamento para a Aprendizagem ao Longo da Vida, que tem como objetivo o apoio e a orientação educacional e vocacional para as populações mais desfavorecidas em termos qualificacionais.
Esta temática da Aprendizagem ao Longo da Vida e da sua premência nas sociedades atuais é o tema a que mais me tenho dedicado e que considero essencial a uma inserção social plena.
Declaração política
No meu contexto profissional, contacto com muitas e diversas pessoas e tenho percebido um descontentamento crescente, não só com a política, mas, e sobretudo, com os seus representantes. Assim, faz para mim todo o sentido, a aposta num Partido como o Livre / Tempo de Avançar: diferente, com uma estratégia que se distingue dos demais e com ideias mais atuais e apropriadas ao tempo em que vivemos e preparatórias das gerações que educamos.
– defender e promover a liberdade e a capacidade individual de participar na comunidade;
– incentivar à participação política tão necessária à manutenção de um sistema democrático;
– defender e promover o direito fundamental da educação ao longo da vida para todos;
– apostar em políticas que promovam a melhoria das qualificações da população açoriana;
– desenvolver o potencial de cada indivíduo;
– promover a igualdade de género;
– promover a igualdade de oportunidades;
– promover o acesso a um trabalho com direitos e deveres iguais para todos;
– incentivar à solidariedade vs. Individualismo;
– promover e divulgar a cidadania europeia;
– defender e promover o respeito pelos direitos humanos.
Oiça a entrevista na RDP Açores (aos 10:09)