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Processo de Primárias

Documentos

Foram consideradas válidas as candidaturas que recebam avais de pelo menos dois membros ou apoiantes do Núcleo Territorial dos Açores.

José Manuel Azevedo

Jose Manuel Azevedo

Nome: José Manuel Viegas de Oliveira Neto Azevedo
Data de nascimento: 18/11/1962
Residência: Ponta Delgada, São Miguel

 

Conheça o José: facebook.com/joseazevedopoliteia

 

Primeiro círculo: São Miguel
Segundo círculo: Pico

Candidatura avalizada

Biografia
Nasci em África, por onde andei até aos 9 anos. Vivi e estudei em Lisboa até 1987, e vivo nos Açores desde então. Sou casado e tenho dois filhos, ambos nascidos em Ponta Delgada. Passo muito tempo com a família no Pico, de onde é natural a minha esposa.
Sou licenciado em Biologia (1986) e doutorado em Ecologia Animal (1997). Sou docente no Departamento de Biologia da Universidade dos Açores, onde lecciono desde 1987. A minha docência e investigação centram-se nos peixes e nos mamíferos marinhos, embora mais recentemente tenha investido muito do meu tempo em projetos ligados à conservação da biodiversidade nas regiões ultramarinas europeias.
Sou membro do LIVRE desde a primeira hora. Antes disso sempre votei à esquerda, mas nunca tive qualquer atividade política.

Declaração política

Nos últimos anos dei por mim cada vez mais desiludido com a incapacidade política de resolver os problemas das pessoas e do ambiente. Senti que não podia mais esperar que alguém fizesse alguma coisa, e encontrei no LIVRE o espaço para intervir politicamente.
A minha formação dá-me uma particular sensibilidade para a ecologia, o que me deixa muito preocupado com o que estamos a fazer ao planeta. Não tanto pelo planeta em si, embora me assuste sermos capazes de alterar a composição da atmosfera e a química dos oceanos, me entristeça a devastação dos ecossistemas e me enraiveça a extinção de espécies. Não, o principal problema do desrespeito atual pela ecologia é, quanto a mim, a insegurança em que deixa esta e as futuras gerações. Com a subida no nível do mar e a “normalização” dos eventos climáticos extremos, com a realidade de um Árctico sem gelo e a possibilidade de modificação do padrão das correntes oceânicas, avizinha-se um futuro sem espaço para a civilização tal como a conhecemos.
Mas, tendo nascido e passado a infância em África, trago do berço a perceção da desigualdade. E assim como a opressão dos povos africanos não acabou com a descolonização, também a exploração e manipulação das pessoas não acabou em Portugal com o 25 de Abril. Desde o início do século, e particularmente desde 2008, no entanto, o contraste entre os que mandam e os que obedecem tornou-se chocante. O fantasma do neoliberalismo tudo afeta, desde a geopolítica planetária até ao dia a dia do mais humilde elemento da sociedade. Os nossos governantes aceitaram e têm propagado, por palavras, atos e omissões, o credo da subserviência aos interesses financeiros e o ritual de desmantelamento paulatino dos instrumentos necessários para que o Estado defenda os muitos mas fracos dos poucos mas fortes.
É com estas preocupações que me apresento como candidato às primárias do LIVRE. Acredito que o parlamento regional precisa de vozes fora da caixa e de deputados que acreditem nessa coisa simples mas tão poderosa- a democracia.