Nestas eleições confirmou-se a tendência de subida na expressão eleitoral do LIVRE, nos círculos em que concorremos.
Mesmo não tendo conseguido ganhar uma voz no Parlamento Regional, registamos com muito agrado que mais açorianos se revejam na nossa mensagem.
Somos cidadãos comuns, alguns de nós nem são membros do partido.
Este resultado dá-nos força para continuar a defender os valores da liberdade, da Europa, da esquerda e da ecologia.
O LIVRE atua no quadro da democracia que temos para construir a democracia de que precisamos.
Elegemos os nossos candidatos por primárias abertas, nas quais podem participar todos os cidadãos que partilhem dos valores da liberdade, da solidariedade e da sustentabilidade.
O LIVRE é, por isso, um instrumento para ampliar a voz dos progressistas.
Numas eleições realizadas em contexto de pandemia, o LIVRE optou por fazer uma campanha essencialmente on-line, contribuindo assim para evitar a disseminação da Covid-19.
Nestas eleições a nossa missão foi mostrar como podemos expandir a democracia política e a democracia económica.
Defendemos a criação de Assembleias de Cidadãos para que as grandes decisões deixem de ser tomadas apenas nos corredores do poder.
Queremos orçamentos participativos decididos por consensos alargados e não por concursos de ideias.
Propomos que a declaração do Estado de Emergência Climática e Ecológica seja a base moral e legal para expandir a democracia económica.
Mostrámos como o governo tem ferramentas para erradicar a pobreza e o desemprego, substituindo a caridade e a assistência pela capacitação para a justiça social e a sustentabilidade ecológica.
Mostrámos como a economia da competição e do lucro destrói a coesão social. Queremos por isso uma economia da cooperação e da solidariedade.
Para isso defendemos sistemas monetários complementares e parcerias decisivas entre o setor público e o setor cooperativo e da economia solidária.
Queremos agradecer a todos aqueles que votaram no LIVRE. A todos dizemos: a luta não acaba aqui.
Nas cooperativas, nas instituições de economia solidária, nas ONGS, nas pequenas e médias empresas, nos sindicatos, os progressistas têm que continuar a lutar pela justiça social e pela sustentabilidade ecológica.
O LIVRE será sempre um instrumento a ser usado na frente eleitoral dessa luta.