O LIVRE apela ao Governo português, e aos partidos políticos democráticos, a ratificação do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares.
Hoje assinala-se o Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares, uma oportunidade para relembrar e reafirmar o firme esforço para promover o desarmamento nuclear a nível global. O impacto da utilização e desenvolvimento de armas nucleares é conhecido, e traz consigo um histórico de milhares de mortes humanas e destruição ambiental sem paralelo. É imperativo que Portugal assuma uma posição internacional de destaque na luta pela eliminação de armas nucleares, e impedir que novas catástrofes venham a ocorrer.
O Tratado de Não Proliferação é um instrumento fundamental para o desarmamento nuclear e para a não proliferação. O Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares representa as preocupações de muitos Estados, e tem como objetivo a total eliminação de armas nucleares. Portugal não ratificou este tratado.
A adoção desse Tratado é um passo essencial para aumentar a mobilização e priorização da abolição das armas nucleares e da sua não proliferação, bem como do desarmamento nuclear e da paz. O posicionamento de Portugal quanto ao desarmamento é um princípio Constitucional por concretizar: “Portugal preconiza (…) o desarmamento geral, simultâneo e controlado, (…) com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos”.
O LIVRE assinala o Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares com o apelo ao Governo português, e aos partidos políticos democráticos, para a necessidade de ratificação do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares.
É ainda importante que Portugal possa ser uma voz ativa ao nível europeu para a necessidade de abolir as armas nucleares. O LIVRE defende a retirada de todas as ogivas nucleares da Europa e a ratificação do Tratado por todos os países europeus. É necessário impedir que o perigo que as armas nucleares representam para a Humanidade e para o planeta se venha a concretizar em destruição e morte futuras.