Candidato a:
Assembleia de Municipal de Lisboa

Carlos MGL Teixeira


Biólogo
Nacionalidade: Portuguesa | Naturalidade: Lisboa | Residência: Lisboa

Olá, sou o Carlos Teixeira, tenho 37 anos, nasci em Lisboa e é nesta cidade fantástica que vivo actualmente.

Sou biólogo, Mestre em biologia da conservação, pela Universidade de Lisboa, e Doutor em ciências da terra e da vida, pela Universidade Livre de Amesterdão, bem como Doutor em engenharia do ambiente, pelo Instituto Superior Técnico (IST). Actualmente, é no IST que me encontro a trabalhar, como investigador, procurando dar o meu contributo para a sustentabilidade, em geral, e para a conservação da natureza e da biodiversidade terrestres, em particular. Tenho também trabalhado como consultor em diversos projetos de avaliação ambiental.

Para além da carreira académica, procurei sempre também exercer a minha cidadania enquanto activista pelas causas ambientais, pelos direitos dos animais e pelo desenvolvimento sustentável. Fi-lo a título pessoal ou através de Organizações Não Governamentais (ONG). Fui vice-presidente da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), cumpri um mandato na comissão executiva do European Environmental Bureau (EEB), representei as ONG de ambiente nalgumas comissões públicas e fui membro pioneiro da rede ELEEP (Emerging Leaders in Environmental and Energy Policy), do Atlantic Council & Ecologic Institute.

Nos últimos doze anos participei na discussão e revisão de legislação diversa, nacional e europeia. Sempre de forma voluntária, procurei representar os interesses da cidadania junto de governantes (em Portugal e noutros países), de comissões parlamentares, das várias instituições europeias, de instituições internacionais como a OCDE e a UICN, bem como ainda de alguns fóruns internacionais.

Em 2014, fui candidato às Eleições Europeias pelo LIVRE, partido no qual tenho ajudado a construir o eixo da Ecologia. Em 2015, ajudei a coordenar o trabalho programático relacionado com o ambiente, os animais, a energia, o clima, a agricultura, as florestas e os oceanos. Fiz parte da candidatura cidadã LIVRE/Tempo de Avançar e, há quase dois anos para cá, tenho tido o prazer de participar na coordenação política do LIVRE, através do Grupo de Contacto.

Como alfacinha que sou, apresento-me este ano, motivado e preparado para o desafio que as eleições autárquicas representam. Lisboa merece quem se dedique a ela, não apenas com paixão, mas com ideias e conhecimento para as concretizar. São essas as ideias que eu vos convido a descobrir no texto de apresentação da minha candidatura. 😉

Áreas de interesse: Ecologia e Ambiente, Habitação, Inovação, Mobilidade

 

Apresentação da Candidatura

A minha candidatura às primárias do LIVRE, para a Assembleia Municipal de Lisboa, nasce do meu desejo de contribuir para o futuro da cidade em que nasci e que amo. Lisboa já me deu muito e continua a dar. É tempo de retribuir.

É verdade que Lisboa já é, sem dúvida, um dos melhores locais para se viver, no mundo. Mas existem alguns desafios que, uma vez ultrapassados, poderiam tornar Lisboa num verdadeiro exemplo para as grandes e históricas capitais do século XXI.

Lisboa tem atravessado múltiplas metamorfoses desde a sua longínqua origem. Algumas mudanças foram positivas e progressivas mas outras, infelizmente, foram trágicas e abruptas. A Lisboa do século XXI deve aprender com o passado, enfrentar os desafios do presente e preparar-se para um futuro decidido por quem a habita. Mais cosmopolita do que nunca, Lisboa deve ser também, acolhedora, confortável e sustentável.

E é a sustentabilidade que eu começo por destacar. Lisboa é a única capital Europeia com uma Reserva Natural às suas portas. Em estreita colaboração com os outros concelhos, há que cuidar e valorizar o Tejo e o seu estuário. Para além do contributo óbvio para a biodiversidade, existem oportunidades preciosas no ecoturismo e outras indústrias associadas ao Tejo, que vale a pena aproveitar.

Mas para ser sustentável, Lisboa precisa de mais. Lisboa merece um conforto térmico e antissísmico que ainda não tem. Para tal é preciso incentivar e regular com inteligência as remodelações e a (re)construção. Para ser sustentável, Lisboa precisa de assimilar a energia do sol que a cobre todos os dias, de estimular uma mobilidade mais suave e menos poluente, de acarinhar e cuidar do arvoredo para assegurar um ar mais limpo e um clima ameno, e precisa de uma mentalidade nova, com menos resíduos, menos desperdício e mais imaginação.

Acima de tudo, Lisboa deve dar prioridade ao bem-estar: uma cidade em que sabe bem viver e onde estilos de vida diferentes podem conviver e prosperar. E o bem-estar deve estender-se também aos outros animais. Lisboa merece libertar-se dos maus tratos na arena, em casa ou nas ruas. Com humanismo, acção e sensibilização, uma cidade mais pacífica é possível.

Para finalizar, permitam-se imaginar uma Lisboa culta, criativa e criadora. Onde se aposta na ciência e na inovação. Para além de histórica, Lisboa pode colocar-se na vanguarda da modernidade, colocando com inteligência as novas tecnologias ao serviço do nosso bem-estar. Esta é a Lisboa do século XXI – a nossa Lisboa.