Candidato a:
Câmara Municipal de Ponta Delgada
Assembleia Municipal de Ponta Delgada

Diamantino Henriques


Meteorologista
Nacionalidade: Portuguesa | Naturalidade: Caracas – Venezuela | Residência: Ponta Delgada

Casado e pai de duas filhas, filho de emigrantes portugueses na Venezuela, nasceu na cidade de Caracas em 1962, onde viveu até aos 14 anos de idade. Em 1986, completou a Licenciatura em Física pela Universidade de Aveiro, tendo ingressado no ano seguinte no quadro de meteorologistas do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica. Especializou-se no tema do ozono atmosférico, tendo participado em vários projetos nacionais e internacionais e publicado vários trabalhos em revistas de referência sobre esta temática. Em 1996 completou o Mestrado em Ciências Geofísicas – Meteorologia, pela Universidade de Lisboa. Representou Portugal em várias comissões internacionais no domínio da composição da atmosfera e foi formador em vários cursos para pessoal de meteorologia. Em 2003, foi colocado na Delegação Regional do Instituto de Meteorologia em Ponta Delgada, onde exerceu funções como meteorologista, previsor e apresentador do espaço de meteorologia na RTP – Açores. Desde 2008 foi nomeado Delegado Regional dos Açores, cargo que exerce atualmente no Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Áreas de interesse: Abertura e Inclusão, Ecologia e Ambiente, Mobilidade, Urbanismo

Apresentação da Candidatura

Ao longo de várias décadas, Ponta Delgada foi objeto de várias intervenções urbanas que a descaracterizaram. Embora o recente entusiasmo turístico tenha colocado a cidade no top 25 das cidades portuguesas com a melhor marca de Turismo (Bloom Consulting – Portugal City Brand Ranking 2017) há muito que fazer para a levar ao mesmo nível noutros indicadores relacionados com a qualidade de vida e os negócios. Na verdade, o que os resultados mostram é que Ponta Delgada é uma cidade interessante para visitar, mas não propriamente para viver nem fazer negócios. Contudo, não me conformo com esta situação, porque considero que Ponta Delgada pode melhorar a sua qualidade de vida e ser atrativa para os negócios de uma forma sustentável.

Neste contexto, existem opções que passam pela implementação de políticas baseadas na economia circular, no aproveitamento dos recursos, na minimizando do desperdiço e do consumismo, tornando-nos mais auto-suficientes, quer do ponto de vista energético, quer do ponto de vista de bens alimentares. A economia terá de ser mais diversificada, evitando assim a vulnerabilidade da sociedade a crises externas. Por outro lado, a qualidade de vida não é independente da economia e por isso estou certo que a adoção de políticas ambientalmente sustentáveis levarão necessariamente à melhoria da mobilidade, da segurança, da cultura e do desporto. Contudo, todas estas políticas terão de envolver ativamente os cidadãos. É a participação ativa de todos os cidadãos nas decisões do dia a dia que me atrai no Livre e é essa a principal diferença do Livre relativamente aos outros partidos. Ponta Delgada merece melhor e nós também!