Candidata a:
Câmara Municipal de Ponta Delgada
Assembleia Municipal de Ponta Delgada

Fernanda Silva Carvalho


Nacionalidade: Portuguesa | Naturalidade: S. Salvador, Ílhavo | Residência: Ponta Delgada

Casada e mãe de duas filhas, nasceu a 26/Mar/1963 em Ílhavo. Em 1971 foi viver para Lisboa, onde permaneceu até completar o ensino secundário. Em 1981 regressou às suas raízes em Ílhavo para ingressar na Universidade de Aveiro, onde completou a Licenciatura em Física. Em 1986, recebe um convite para ingressar nos projectos de investigação científica do INMG/JNICT no âmbito do Estudo da Camada de Ozono e do Dióxido de Carbono da Atmosfera, permanecendo como bolseira até 1992. Em Julho de 1992 ingressou no quadro do INMG como meteorologista. Conclui o Mestrado em Ciências Geofísicas-Meteorologia na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 1996. Foi Coordenadora da Comissão de Trabalhadores do Instituto de Meteorologia, no período 1997-1998. Foi delegada Sindical do STE no período 2000-2010. Desenvolveu intensa vida profissional especialmente na área da radiação solar, tendo participado em diversos projectos internacionais e europeus de investigação e sendo autora de diversos artigos científicos. Coordenou a implementação do programa de Previsão do IUV em Portugal, que teve início em 1999. Foi representante de Portugal nas comissões internacionais técnicas da Organização Meteorológica Mundial da Radiação Solar, Aerossol Atmosférico e do programa Global Atmosphere Watch. Entre 2000 e 2002 foi secretária da Sociedade Portuguesa de Protecção Contra Radiações. Em 2003 é colocada na Delegação Regional do Instituto de Meteorologia nos Açores. Colabora frequentemente como formadora nos domínios da meteorologia e da climatologia na Universidade dos Açores, assim como em projectos de investigação e desenvolvimento. Desempenha nesta Delegação funções no Centro de Previsão e Vigilância Meteorológica dos Açores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera onde é coordenadora. É apresentadora de meteorologia na RTP-Açores, desenvolvendo também outras actividades designadamente no âmbito da climatologia e da radiação solar. É autora de diversas publicações científicas nacionais e internacionais de referência. Apoia o LIVRE desde a sua formação, tendo sido Mandatária da lista do L/TDA concorrente pelo círculo dos Açores às eleições legislativas nacionais de 2015. É membro do LIVRE desde 2015.

Áreas de interesse: Cultura, Ecologia e Ambiente, Educação, Inovação

Apresentação da Candidatura

Ponta Delgada é uma antiga cidade insular que há muito procura um novo rumo para o futuro merecido. E o rumo decide-se agora. Rejeitando um modelo de desenvolvimento falido e com sub-políticas como a economia do betão com a consequente suburbanização e desertificação do centro histórico ou a economia dos combustíveis fósseis tardando nos incentivos à mobilidade ecológica e com as previsíveis consequências a nível das alterações climáticas. O desenvolvimento deverá ser sustentado em políticas ecológicas com o incentivo ao uso das energias renováveis e o incentivo ao uso de transportes públicos e eléctricos. Restituir a vida à cidade é fundamental: com a renovação de edifícios com rendas de baixo custo para permitir a fixação de jovens no seu centro; estimulando o comércio tradicional; desenvolvendo todos os aspectos complementares ao transporte público e que contribuem para a mobilidade, como a criação de vias pedonais e ciclovias e construção de acessos apropriados para pessoas portadoras de alguma deficiência nos edifícios e espaços públicos. Considera-se fundamental que a gestão da água e dos resíduos devam ser públicas e não privadas, com a adopção de uma estratégia que assuma os conceitos de economia circular e lixo-zero no sector da dos resíduos. Incentivos à inovação das empresas fomentando o recurso a novas tecnologias e troca de conhecimento bem como a inclusão de uma moeda local complementar ao euro, poderão potenciar o desenvolvimento económico em sectores específicos locais. Também na educação, o apoio às escolas nas áreas da alimentação e transporte escolar deverá ser uma prioridade. Em Ponta Delgada existe pobreza e desigualdade e, para as combater, será preciso criar programas de emprego promovendo o desenvolvimento harmónico das diferentes freguesias. Finalmente, uma palavra para a participação cidadã: urge ouvir as pessoas! A implementação de mecanismos que permitam a participação dos cidadãos e cidadãs nas decisões que norteiam o município de Ponta Delgada será desde já o primeiro momento da minha intervenção!