Candidata a:
Junta de Freguesia do Areeiro

Ofélia Janeiro


Gestão de Reclamações
Nacionalidade: Portuguesa | Naturalidade: Reguengos de Monsaraz | Residência: Alverca do Ribatejo

Sou a Ofélia Janeiro, tenho 49 anos, sou licenciada em Relações Internacionais e tenho um curso pós-graduado em Direito do Consumo. Já trabalhei como professora contratada a 200 km de casa, a recibos verdes no antigo Secretariado Nacional de Reabilitação na organização de uma conferência internacional sobre tecnologias de reabilitação para pessoas com deficiência, trabalhei em lojas. Trabalho desde há 15 anos na gestão de reclamações numa multinacional, nunca deixando de escrever poesia, ajudei a escrever um livro sobre cooperativismo, participei em associações locais, colaborei em revistas e jornais e fiz radio pirata. Pelo meio fiz formações voluntárias em várias áreas práticas. No que à politica diz respeito, nasci e cresci nos princípios da esquerda, mas nunca desenvolvi qualquer atividade política antes de aderir ao LIVRE, nem fiz parte de qualquer estrutura partidária. Aderi ao LIVRE porque me revi, desde logo, em todas as valências, pilares e princípios organizativos, não abdicando de manter o meu sentido critico e a liberdade de pensamento, que fazem de cada pessoa aquilo que é.

Áreas de interesse: Abertura e Inclusão, Cultura, Ecologia e Ambiente, Transparência e Integridade

Apresentação da Candidatura

Nestas eleições não era minha intenção candidatar-me, não havendo candidatura LIVRE em Vila Franca, onde resido. Foi a ausência de uma geringonça municipal em Lisboa e a percepção da existência de freguesias governadas à direita, algumas onde subsistem enormes e invisíveis problemas sociais e carências culturais, e ainda o não vislumbre de ideias progressistas do LIVRE, que me decidiu pela candidatura. Estudei em Lisboa, trabalhei 20 anos em Lisboa, onde passei a maior parte da minha vida ativa e adulta, lá criei laços com pessoas, com os espaços, lá percebi a diversidade e o cosmopolitismo, aprendi a olhar o outro, a viver com muita gente de todo o lado. A possibilidade exploratória e de benefícios da interculturalidade, que Lisboa permite, e que enriquece todo o país, é infinita. E uma Lisboa pacificada e desenvolvida poderia já ter descoberto esse filão social e afetivo. Mas ainda tem muitos caminhos a percorrer. Um olhar atento descobre diferenças sociais abissais dentro da mesma freguesia, decorrentes das origens étnicas, das possibilidades financeiras, da condição física e intelectual ou, tão só, da idade. O desafio é descobrir possibilidades e diminuir desigualdades. Também tem o dever de promover a cultura e o conhecimento, ajudando a construir um olhar evolutivo sobre a cultura, juntando vontades e sensibilidades, promovendo projectos interculturais e inter geracionais, que intensifiquem o sentido de comunidade mas também o investimento e a realização pessoal. Uma freguesia, ainda que não totalmente autónoma, tem o dever de olhar os seus fregueses, mais de perto, com politicas de proximidade e ações concretas, tem o dever de criar mecanismos proteção, para o futuro, e de abrir muitos horizontes no presente. E depois tem o dever de trabalhar com. Com a Câmara, com o governo nacional, com as associações locais, com grupos de pessoas interessadas no futuro comum, trabalhar com toda a gente. A minha candidatura é a esse diálogo permanente e pan-social que se propõe.