Candidato à Assembleia de Freguesia de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada/ Dafundo

Naturalidade

Oeiras

Local de Residência

Algés (Oeiras)

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Psicopedagogo – atualmente a trabalhar na área do desenvolvimento comunitário

Apresentação Pessoal

Olá, chamo-me Júlio, tenho 43 anos, vivo em Algés.

Tenho feito o meu percurso profissional na área da Educação e da Psicologia, nomeadamente na proteção de menores e mais recentemente ao nível do desenvolvimento comunitário.

Tenho muitos interesses, entre os quais a política. Apesar do entendimento dominante que associa a política aos jogos de poder e de interesses pessoais, vejo-a para além disso, como uma dimensão indissociável da nossa natureza humana, na perspetiva da construção coletiva da sociedade que idealizamos, no meu caso, socialmente mais justa, próspera e sustentável.

Fui militante do PCP entre 1996 e 2002, período que considero rico e marcante na minha formação pessoal e política. Um conjunto de opções ideológicas e leituras políticas levou-me a interromper essa militância partidária, embora sempre continuando a assumir-me de esquerda. A minha orientação política, no sentido da esquerda libertária e ecologista, levou-me a aderir ao Livre em Dezembro de 2020.

Redes Sociais

 

Apresentação de candidatura

Acredito na democracia, e que esta se constrói no dia-a-dia, com a participação de todos.

Considero que o poder local democrático foi uma das conquistas mais importantes do 25 de Abril, e que uma forma de o defender e valorizar passa pela participação na vida política do território onde vivo. Sou membro do Livre, e orgulho-me do seu modelo de eleições primárias, e é por estas razões que entendi dever participar nas primárias do Livre para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada/Dafundo.

Vivo em Algés há 14 anos, um concelho marcado por uma gestão autárquica opaca, que procura afastar os cidadãos dos processos políticos, que insiste num modelo de desenvolvimento ultrapassado.

Acredito que este será um melhor local para viver, se:

– A autarquia assumir uma gestão transparente e promover a participação dos cidadãos, nomeadamente nas Assembleias de Freguesia e Municipais, e na execução dos Orçamentos Participativos que são aprovados pelos eleitores.

– As políticas de mobilidade forem alteradas, promovendo a mobilidade clicável e pedonal, e combatendo o excesso de velocidade automóvel e o estacionamento abusivo nos passeios.

– For travada a construção do Parque dos Cisnes em Miraflores, uma obra anacrónica cuja concretização trará nefastas consequências ambientais e na qualidade de vida neste território, devendo esses terrenos ser revertidos para outros fins, que promovam a construção de comunidades mais resilientes e com maior qualidade de vida. Para esse efeito poderia optar-se pelo alargamento de espaços verdes, construção de hortas comunitárias, parque desportivo, zonas de lazer ou culturais. A escolha entre estas e outras opções deverá seria feita com a participação da própria população.

Para além destas propostas em concreto, cuja apresentação reflete as minha visão para esta freguesia, importa destacar que, antes disso, entendo o cargo de vogal na AF como um lugar representativo, neste caso, do coletivo do Livre, e é com esse entendimento que me candidato.