Candidato à Assembleia de Freguesia de Arroios

Naturalidade

Lisboa

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Gestor de Propriedades

Apresentação Pessoal

Bernardo Marques Vidal, 37 anos, jurista/gestor/empresário/recenseador. Já fiz um pouco de tudo e, previsivelmente, assim vai continuar. Sou formado em Direito, pós-graduado em Política Comparada e sempre com vontade de aprender mais.

Estas apresentações são sempre uma chatice, notas biográficas soltas que não reflectem realmente quem somos, o que fazemos e o que nos motiva. Transformo-as, por isso, numa base para o meu pensamento e ambições políticas.

A maioria das pessoas é idealista, mas vive de forma pragmática, fazendo o melhor que pode no dia a dia para respeitar os seus ideais, mas tendo consciência que a realidade a eles se sobrepõe muitas vezes. Pois eu serei o contrário, um pragmático que vive de forma idealista. Parece complicado, mas peço que me acompanhem.

Desde muito cedo que percebi que o mundo não seria aquilo que esperava dele. Que os mitos de evolução e progresso constante que nos foram vendidos enquanto filhos dos anos 80 tinham muito pouco que ver com o mundo real. O fim da história, a revolução tecnológica, a globalização são apenas novos processos no constante sobe e desce da História. Não existem narrativas de glória e sucesso sem momentos de tirania e depressão. Foi assim que me tornei um pragmático, focado em processos e instituições como garantia de perpetuação das pequenas vitórias civilizacionais.

Não consigo, contudo, transmitir esse pragmatismo para a minha vida pessoal ou política, aí domina o idealismo. O que, como seria de esperar, me traz dificuldades várias. Decidi estudar Direito, mas não segui advocacia; decidi expressar-me politicamente, mas não fui para um grande partido. Prefiro sempre a forma mais difícil de fazer as coisas, mas que me garanta uma maior clareza de actuação e pureza de desígnios. Dá-me gozo o desafio, dá-me confiança saber que vou à luta com convicção e liberdade.

É por isto que me dedico ao LIVRE desde 2018, com momentos de maior participação – Eleições de 2019 e Assembleia até meados de 2020; e outros de maior afastamento e inactividade – final de 2020. Em virtude de uma mudança palpável de paradigma renovei recentemente a minha convicção de ter no LIVRE a resposta para o meu espaço político, muito fruto da nova vida que se tem notado internamente e do aparecimento de muita gente interessada em fazer este sonho vingar. Sendo assim aqui estou, renovado e com a ambição de fazer mais e melhor pelo LIVRE, zelando pelo meu idealismo inconformado.

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Apresentação de candidatura

Vivo em Arroios, quase continuamente, há 20 anos. Mais de metade da minha vida, toda desde que sou adulto. Temos crescido juntos, até em tamanho. Arroios é hoje mais freguesia, mas em grande medida muito mais que uma freguesia. Concentra em si realidades diametralmente opostas, às vezes de prédio para prédio. Convive a classe média alta com quem sobrevive do RSI; jovens em quartos com rendas incomportáveis e idosos com mais metros quadrados do que conseguem gozar; lisboetas de gema, adoptados, estudantes deslocados e imigrantes por integrar; ruas com vida, comércio e planeamento, paredes-meias com vielas atafulhadas de carros e com ecopontos a rebentar. Tudo isto é Arroios hoje, tudo isto precisa de uma visão, de um desígnio em comum, de uma política de verdadeira vizinhança.

Conheço bem a freguesia e os seus fregueses, as suas falhas e belezas, recantos e avenidas. Conheço como vivem as pessoas e reconheço a desconexão que existe nesta comunidade. É preciso envolver todos e todas na construção daquilo que queremos que seja Arroios já hoje, não amanhã. É por isso que não podemos esperar pelas pessoas para que participem, temos de criar estruturas e cultura de participação. Ir falar com a nossa gente, todos os dias, perceber como podem contribuir para as tomadas de decisão e o que podemos fazer concretamente por cada uma delas.

Participação é verbo de encher, é soundbite gasto e repetido. O que temos de oferecer é alegria na vida comunitária, criar pontos de encontro e chamar as pessoas a encontrarem-se efectivamente. Não podemos ser só parklets e ruas pintadas para o instagram, temos de ter espaços reais de encontro em que haja acções consequentes a tomar.

Uma freguesia tão plural pede políticas progressistas, integradoras e que sirvam de exemplo de boa gestão para as restantes. É nestes ambientes que florescem soluções políticas inovadoras e o LIVRE tem de ser líder neste campo. Temos boas linhas programáticas que precisamos de pôr à prova, sempre com a melhoria da vida dos nossos concidadãos em mente.

Saber gerir uma freguesia assim passa por estar presente, por ser transparente e acessível. Ter a capacidade para ouvir, agir e envolver as gentes na construção e efectivação da mudança. Sem controlos espúrios, políticas de show-off ou soluções da moda. Arroios precisa de mais, tem de ser mais. E é para isso que cá estou.