Candidato à Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Coimbra

Naturalidade

Leiria

Local de Residência

Coimbra

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Gestor Organizacional

Apresentação Pessoal

O que me move na política são as pessoas. A transformação real que as decisões tomadas pelos órgãos tutelares podem trazer ao cidadão médio – e presentemente, infelizmente, tendencialmente afastado da participação democrática – têm o poder de ser verdadeiramente impactantes. No que diz ao respeito àquele que é o eterno debate da esquerda – i.e., se a “revolução” deve operacionalizar-se no seio do sistema vigente ou se, pelo contrário, há mais ganho em fazê-la ao arrepio das instituições – a minha posição é clara: só paulatina e serenamente é possível mobilizar e operar uma transformação social e civilizacional útil, se aspiramos a que ele seja relevante para as pessoas a quem propõe servir, e, mais importante, se não queremos que o custo de tal transformação seja superior ao seu benefício. Tal não deve, contudo, servir de justificação para que nos entreguemos ao imobilismo – a luta política pelas causas progressistas não só faz sentido como é fundamental ao avançar de uma sociedade mais articulada, funcional e fraterna. As estruturas adequadas à nossa governação coletiva, resultado de uma aprofundada reflexão de regime, existem – apresentam, contudo, algumas fragilidades estruturais que as põem à mercê de saque institucional. É, por isso, fundamental repensar as formas atuais de funcionamento democrático e intervenção política, promovendo uma aproximação dos cidadãos às instituições – servi-los é, afinal de contas, a razão de ser fundamental da sua existência.
Com formação na área da psicologia organizacional, desempenho atualmente funções como gestor organizacional no setor farmacêutico. O meu percurso profissional tem servido para me confirmar que perspetivar as pessoas como sendo o ativo mais importante das organizações não configura apenas um chavão – é a mais pura das realidades. Por outro lado, a experiência que tive oportunidade de obter em estruturas políticas de implantação estudantil e universitária proporcionou-me acesso à dimensão real do que é fazer política.
É para mim por demais evidente que as restantes alternativas partidárias existentes no espectro político nacional padecem de fragilidades internas que as tornam vulneráveis a vícios e anomalias institucionais, normais e expectáveis em sistemas sociais humanos, mas que, contudo, urge acautelar e prevenir, para que o fundamental da política possa emergir como dominante – o debate de ideias, rumo a uma construção progressista da sociedade. Daí o contributo do LIVRE e, consequentemente, o meu.

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Apresentação de candidatura

O LIVRE surge, a meu ver, como um oásis na participação política em Portugal. Os ideais à cabeça deste conjunto de mulheres e homens bons, que resgatam para si o direito – e o dever – de mobilizar os seres humanos em que se tornaram sob a forma de participação cidadã e contributo político para o sistema tutelar pelo qual nos regemos, inspira-me a querer partilhar e tomar parte de tal movimento.
Particularmente em Coimbra, esta necessidade reveste-se de uma importância acrescida: uma cidade entregue a odes vetustas e elitismos bacocos que já devia ter mudado o seu rumo há muito – mas antes “tarde” que “nunca”; e “agora” é uma altura tão boa como qualquer outra para encabeçar essa mudança. Coimbra é ventre de um potencial enorme; contudo, séculos de incapacidade crónica para reter os quadros qualificados que tem vindo a formar demonstraram-se críticos para a falta de vitalidade para se reinventar e triunfar sob os desafios da mudança. O resultado é uma cidade que eternamente podia ser tanto mais – mas que jaz consistentemente face à legítima expectativa.
Por vezes, cortar com a tradição é simplesmente incontornável – esse é certamente o caso da estrutura autárquica e municipal de Coimbra, em que urge ser contundente a terminar com o feudalismo das estruturas políticas concelhias, com a crónica falta de transparência que emerge da atividade autárquica e particularmente com as formas democraticamente atacáveis que temos assistido virem a ser usadas para chegar ao poder. Mais retidão republicana precisa-se; e o LIVRE certamente posiciona-se como a alternativa mais válida nesse sentido.