Candidato à Câmara Municipal de Lisboa
Naturalidade
Lisboa
Local de Residência
Lisboa
Nacionalidade
Portuguesa
Profissão
Biólogo
Apresentação Pessoal
Olá, sou o Carlos Teixeira, tenho 42 anos, nasci em Lisboa e é nesta cidade fantástica que vivo actualmente.
Sou biólogo, mestre em biologia da conservação, pela Universidade de Lisboa (UL), e doutorado em ciências da terra e da vida, pela Universidade Livre de Amesterdão, e em engenharia do ambiente, pelo Instituto Superior Técnico/UL.
Tenho feito investigação e consultoria, incidindo sobretudo em questões relacionadas com a conservação da natureza e da biodiversidade, bem como com os sistemas alimentares sustentáveis.
Procurei também exercer sempre cidadania activa, sobretudo enquanto activista pelas causas ambientais, pelos direitos dos animais e pelo desenvolvimento sustentável. Fi-lo a título pessoal ou através de Organizações Não Governamentais (ONG). Fui vice-presidente da Liga para a Protecção da Natureza (LPN), cumpri um mandato na comissão executiva do European Environmental Bureau (EEB), representei as ONG de ambiente nalgumas comissões públicas e fui membro pioneiro da rede ELEEP (Emerging Leaders in Environmental and Energy Policy), do Atlantic Council & Ecologic Institute.
Nas últimas décadas, participei na discussão e revisão de legislação diversa, da escala local à internacional. Sempre de forma voluntária, procurei representar os interesses da cidadania junto de governantes (em Portugal e noutros países), de comissões parlamentares, das várias instituições europeias, de instituições internacionais como a OCDE e a UICN, bem como ainda de alguns fóruns internacionais.
Tendo participado na fundação do LIVRE e na consolidação do eixo ecologista, tenho também assumido a responsabilidade de me candidatar aos diversos actos eleitorais. Em 2017, apresentei candidatura às Eleições Autárquicas e tive a oportunidade de substituir os deputados municipais do LIVRE, em Lisboa, dezenas de vezes, durante os últimos quatro anos.
Na Assembleia Municipal de Lisboa, aprendi os processos, as dinâmicas e os equilíbrios próprios da actividade autárquica em Lisboa, tendo votado em centenas de moções e apresentado à votação propostas do LIVRE, sobretudo na área do ambiente.
Hoje, não tenho dúvidas: o LIVRE merece estar no governo da cidade e Lisboa merece que o LIVRE governe!
Por esta razão, como alfacinha que sou, apresento a minha candidatura às primárias do LIVRE para ser candidato à Câmara Municipal de Lisboa. Lisboa merece não apenas paixão, mas ideias e conhecimento para as concretizar. São essas as ideias que vos convido a descobrir na minha candidatura.
Redes Sociais
Apresentação de candidatura
A minha candidatura às primárias visa contribuir para uma forte candidatura do LIVRE à Câmara Municipal de Lisboa, horando assim também o desejo de retribuir tudo o que a cidade em que nasci e que amo, me tem proporcionado.
Durante os últimos anos, enquanto deputado municipal substituto na Assembleia Municipal de Lisboa (AML), aprendi que quem governa a cidade é que pode realmente propor as grandes transformações de que Lisboa precisa. Por esta razão é tão importante colocar a ideologia progressista, ecologista e cosmopolita, a governar Lisboa.
É verdade que Lisboa continua a ser um dos melhores locais para se viver, no mundo. Mas há desafios a ultrapassar e um futuro para preparar. Mais cosmopolita do que nunca, Lisboa tem de ser sustentável, confortável e acolhedora.
Para ser sustentável, não basta a ideologia que tem governado e que convive bem com a expansão de um aeroporto dentro da cidade, complementando outro que irá degradar o Estuário do Tejo. O LIVRE sabe que os lisboetas merecem ar menos poluído, menos ruído e menos risco e só o LIVRE pode valorizar Lisboa como única capital Europeia com uma Reserva Natural às suas portas.
Para ser sustentável, Lisboa precisa ainda de mais: apoiar generosamente a transição para a energia do sol, estimular a mobilidade suave e acarinhar o arvoredo – não basta plantar, há que cuidar.
Para ser confortável, Lisboa tem de oferecer aos lisboetas o conforto térmico e antissísmico que ainda não existe, apoiando com critério a reconstrução das casas. Lisboa merece também mais do que apoios ao arrendamento: uma política de habitação que trave a especulação e a conversão contínua daquilo que poderia ser habitação confortável para todos no imobiliário de luxo apenas para alguns.
Para ser acolhedora, Lisboa precisa de dar prioridade ao bem-estar: uma cidade em que sabe bem viver e onde estilos de vida diferentes podem conviver e prosperar. E o bem-estar deve estender-se também aos outros animais. Lisboa merece libertar-se dos maus tratos na arena, em casa ou nas ruas. Com humanismo, acção e sensibilização, uma cidade mais pacífica é possível. Para tal não basta criar uma Provedoria dos Animais, há que dotá-la de meios para funcionar.
Por fim, imaginem uma Lisboa culta, criativa e criadora onde se aposta na ciência e na inovação. Para além de histórica, Lisboa pode colocar-se na vanguarda da modernidade, colocando com inteligência as novas tecnologias ao serviço do nosso bem-estar. Esta é a Lisboa do século XXI – a nossa Lisboa.