Candidato à Câmara Municipal de Lisboa

Naturalidade

Oeiras e S. Julião da Barra

Local de Residência

Lisboa – Belém

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Arquiteto

Apresentação Pessoal

Tenho 37 (quase 38) anos,moro em Lisboa, sou casado e tenho três filhos. Sou membro da Assembleia do LIVRE e participo no partido desde a sua Assembleia Constitutiva, nos finais de 2013. Fiz parte da mesa da primeira Assembleia, tendo, depois de 2015, passado a integrar o Grupo de Contacto durante dois mandatos.

Sou licenciado em Arquitetura e Planeamento Urbano e Territorial na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (2007) e participei no programa de doutoramento do ISCTE em Territórios Metropolitanos Contemporâneos sobre o tema de Narrativas Visuais e Transformação Urbana.

Em 2018 lancei juntamente com o nosso camarada Jorge Pinto a banda desenhada biográfica do pintor português Amadeo Souza Cardoso, enquadrado no centenário da sua morte.

O meu percurso profissional tem passado pelo trabalho em gabinetes de projeto e algum trabalho independente na mesma área.

Fui, durante os anos em que estive no Grupo de Contacto, responsável pela produção dos conteúdos gráficos do partido.

Entre Janeiro de 2018 e Maio de 2019 trabalhei como assessor dos deputados municipais Paulo Muacho e Patrícia Gonçalves na Assembleia Municipal de Lisboa e também desempenhei ocasionalmente funções como deputado suplente.

Redes Sociais

Twitter

Apresentação de candidatura

A difícil mas sonhável possibilidade do LIVRE conquistar uma vereação em Lisboa seria uma oportunidade única para ter uma maior influência sobre as prioridades camarárias na recuperação pós-pandémica.
Neste concelho central de uma área metropolitana marcada pela dispersão territorial e social, é visível, ainda dentro dos limites do município, as linhas de segregação social e espacial de um urbanismo feito a retalho. É urgente promover uma cidade coesa, contínua, diversa, acessível, com espaços de proximidade comuns, que estimulem um sentimento de pertença comum. Só com comunidades fortes e coesas podemos enfrentar com a necessária abrangência os desafios difíceis que temos pela frente, como uma transição energética justa e sustentável, a adaptação às alterações climáticas, e um plano de recuperação pós-pandémico que não se defina pelos parâmetros de desenvolvimento ultrapassados que têm sido usados nas últimas décadas.
Dessa visão deverá fazer parte também a continuação e reforço do investimento numa bolsa de habitação pública capaz de estabilizar o mercado habitacional. O apoio e fomento de criação de cooperativas de habitação também é fundamental para uma resposta pública e descentralizada deste problema básico e essencial.
O combate à pobreza energética, a adaptação energética passiva das nossas casas, a criação de mais corredores verdes e renaturalização de áreas degradadas, são algumas medidas que considero fundamentais para uma transição urgente no plano ambiental e energético
É ainda fundamental continuar a investir na mobilidade, continuando a aposta na mobilidade suave, no investimento da municipalizada Carris e na criação de linhas de metro de superfície ligeiro para as zonas menos servidas de de atravessamento rápido, tais como algumas partes das zonas norte, ocidental e nascente da cidade.
A criação de infra estruturas de proximidade, como já foi referido, que promovam diferentes atividades, funcionando como uma extensão pública das nossas habitações, integrando áreas para teletrabalho e espaços de atividades extra-curriculares para os nossos filhos, junto a pólos de mobilidade reforçados, fazem parte de uma visão para Lisboa que rejeita o carro como recurso dominante do ritmo do nosso dia-a-dia, que consegue recentrar a vida das pessoas no seu bairro, nas suas famílias e amigos, recuperando tempo e qualidade de vida.

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