Candidato à Câmara Municipal de Lisboa

Naturalidade

Lisboa

Local de Residência

Santo António, Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Estudante

Apresentação Pessoal

Miguel Cisneiros, 21 anos, Lisboa, estudante, ele/dele.

Tendo nascido em Lisboa e para lá voltado com 18 anos, vivi grande parte da minha infância em Cascais. Encontro-me, à data desta apresentação, em Erasmus na Bélgica e a terminar a minha licenciatura em Bioinformática. Também a nível internacional, fui selecionado para um programa Fulbright de Verão nos EUA sobre Cidadania Ativa.

Fui dirigente associativo, faço voluntariado e desenvolvi ações para promover a diversidade e inclusão, tendo-me focado em temas como a igualdade de género e direitos LGBTQI+.

Feminista indubitável. Europeísta convicto. Papoilista ideológico.

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Apresentação de candidatura

A crise pandémica mostrou-nos que é preciso que tudo mude para que tudo se mantenha. Mas, na verdade, isto não está garantido para todos.

Os problemas sistémicos das pessoas cidadãs de Lisboa irão manter-se ou sairão até mais agravados depois da pandemia: as questões do acesso à habitação e habitação digna, acesso a cuidados de saúde primários, acesso a espaços verdes e espaços não-poluídos, acesso a uma reintegração social efetiva, acesso a um RBI local,… Tudo ainda hoje uma miragem para a população que reside, estuda, trabalha e vive em Lisboa. Lisboa não é uma cidade verdadeira e universalmente acessível quando as portas se encontram fechadas. Precisamos também de acesso a uma Lisboa com um futuro climático sustentável, que seja uma referência para os outros municípios e que lidere no combate ao maior desafio das nossas vidas e das próximas gerações. Uma cidade que garanta a melhoria da qualidade do ar, dos percursos pedonais, da mobilidade suave e dos transportes públicos.

Não nos podemos esquecer também dos imigrantes e dos migrantes, daqueles que fazem da rua sua casa, das pessoas que não conseguem pôr comida na mesa, daqueles que vivem vidas inteiras na precariedade e na incerteza do amanhã, das pessoas que sentem discriminação sistémica diariamente, dos mais velhos que não têm mobilidade universal na cidade e dos mais jovens deslocados por estudos sem alojamento, daqueles que têm 2 ou 3 trabalhos àqueles que não estudam nem têm emprego. Todos contam e todos devem ser representados.

O LIVRE tem uma responsabilidade para com os Lisboetas. Eu assumo o compromisso de contribuir para que estas prioridades sejam levadas a sério e, por isso, candidato-me nestas primárias à Câmara Municipal de Lisboa.

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