Naturalidade
Lisboa
Local de Residência
Lisboa
Nacionalidade
Portuguesa
Profissão
Historiador
Apresentação Pessoal
Sou historiador, nascido em Lisboa em 1972. Passei parte da infância numa aldeia do Ribatejo. Primeiro trabalho — ser guia turístico no Panteão Nacional de Santa Engrácia nas férias da escola, na mesma colina de Lisboa para onde fui viver logo depois de nascer e onde ainda hoje vivo. Fui deputado ao Parlamento Europeu entre 2009 e 2014 (BE/independente 2009-2011; independente nos Verdes Europeus 2011-2014). Desde a primeira vez que fiz uma campanha política — pelo MDP/CDE, em 1989, para o Parlamento Europeu — que quero ver uma esquerda verde europeia ativa e representativa na política portuguesa. Tenho a certeza de que o LIVRE, partido que ajudei a fundar, será essa esquerda verde europeia em Portugal, mas para isso é essencial que nos apresentemos na nossa máxima força na capital do país. Por isso me candidato nas nossas primárias à Câmara Municipal de Lisboa.
Redes Sociais
Apresentação de candidatura
Candidato-me à Câmara Municipal de Lisboa pelo LIVRE porque acredito ter resposta afirmativa a duas perguntas: é possível, através da política local, transformar substancialmente para melhor as vidas dos meus concidadãos? pode o meu contributo, no atual momento, ser decisivo para essa transformação?
Proponho quatro grandes missões para a habitação, os transportes, o trabalho e a cultura.
Portugal é o país da Europa ocidental onde se vive com menos conforto, em particular térmico, dentro de casa — e Lisboa a capital na qual mais casas são mal isoladas ou climatizadas de forma menos eficiente. Este é um problema com boas soluções sustentáveis, mas que a maior parte dos nossos concidadãos não consegue pagar. A nossa primeira missão é criar um programa de renovação das casas e locais de trabalho, dando emprego no curto prazo e que nos ajuda a atingir as metas de luta contra as alterações climáticas — em troca de habitação a preços acessíveis em imóveis cuja renovação tenha sido feita com financiamento público.
A nossa segunda missão é a de criar um novo tipo de rede de transportes versátil, elétrica, ponto-a-ponto e inclusiva. Chamo a esse projeto — um desafio para a Carris municipalizada e a comunidade científica e tecnológica da cidade — os “amarelinhos”. De manhã e ao fim da tarde, esta rede deve começar por garantir transporte casa-escola a toda a população do ensino público de Lisboa, e nos outros horários transporte ponto-a-ponto à população sénior ou com dificuldades de locomoção. Assim tiram-se carros privados das ruas e devolve-se direito à cidade.
Para o trabalho, a cultura e o lazer, queremos ideias novas para edifícios velhos: locais de tele-trabalho de proximidade e centros culturais de bairro com possibilidade de uso por associações, pequenas empresas ou ONGs. Esses edifícios já existem: são, em particular, os quartéis esvaziados e desativados e outros edifícios públicos congéneres. A nossa terceira missão será criar um destes pólos de atividade em cada uma das freguesias da cidade.
A nossa quarta missão será interligar os imóveis recuperados e os novos pólos de atividade numa rede de energia renovável, em particular solar.
Para o fim, uma “jóia-da-coroa”: a partir dos 50 anos do 25 de Abril, fazer do Terreiro do Paço uma praça da cidadania, do conhecimento e da ciência.
Pretendo com a minha candidatura dar a maior força eleitoral ao LIVRE na prossecução dos nossos objetivos de justiça social, justiça ambiental e democracia participativa.