Município de Felgueiras

Assembleia Municipal de Felgueiras

Município do Porto

Câmara Municipal do Porto

Carlos Costa

tomem como vossa
uma cidade onde impossível não é uma palavra possível,
invisível é um estado passageiro,
e o amor um sentimento permanente.

Candidatar-me nestas primárias à Câmara Municipal do Porto é um gesto que sinto natural. Por um lado, apresentar-me nas primárias do partido que escolhi integrar é sempre um prazer, porque gosto muito do modo como este tipo de sufrágio resiste aos termos dominantes em que as (outras) máquinas partidárias se apoderam da representatividade; e também porque encontro nas nossas primárias um meio privilegiado para construir pensamento, discurso, ação. Por outro lado, é o governo do Porto, a cidade que amo, onde me encontro e explico.

No verão de 2024, iniciei um processo de reflexão acerca das autárquicas previstas para o outono de 2025. Claro que não o fiz sozinho, mas na companhia de camaradas do Núcleo Territorial do Porto, e em particular no seio do seu grupo dedicado à cultura. Fui-me então surpreendendo pela forma como as questões de âmbito cultural  lançavam um constante apelo à discussão integrada de temas de outras áreas, como democracia, direitos humanos, educação, mobilidade, coesão social, ambiente, habitação. É também por esta altura que tomo conhecimento de algo diametralmente oposto: um inenarrável programa da CMP, intitulado “Quarteirões Turísticos” e que propunha – ameaçava seria um termo melhor – dispersar o fluxo turístico por toda a cidade; e tudo isto com origem no Pelouro do Turismo, sem qualquer pensamento acerca de habitação, economia local ou coesão social, por exemplo.

Parece-me então que a minha candidatura recusa, desde logo, a convicção de que as prioridades políticas em geral não se relacionam, que uma coisa é o ambiente e outra a coesão social, uma a mobilidade e outra a habitação, uma a cultura e outra a economia; ou, na mais sintética formulação do Estado Novo: a arte não se mistura com política.

 

democracia

Acredito numa cidade em que se alarguem os termos da participação democrática, nomeadamente através da criação de mais um círculo de pequena escala; refiro-me a Assembleias – Cidadãs onde se harmonizem participação e representatividade, por exemplo através de uma associação de caráter privado, em que se filia a CMP e todas as freguesias, bem como organizações privadas sem fim lucrativo em número superior às públicas. Os associados públicos seriam permanentes mas os privados rodariam de quatro em quatro anos sendo votados apenas entre si. Esta associação dinamizaria e documentaria as assembleias populares, nos contextos em que estas pareçam relevantes à generalidade da população, fazendo a ponte com as organizações públicas. Porque cada vez é mais imperioso dar visibilidade aos mecanismos que sustentam a democracia, porque é a sua invisibilidade que alimenta o populismo, a demagogia e a extrema direita.

E para desde logo preparar o futuro, incentivaria a criação de uma AEC (Atividade Extra-curricular) nas escolas Básicas do primeiro ciclo, dedicada ao Serviço Cívico; esta deveria aproximar as crianças das comunidade em que estão integradas, desenhando uma relação com o programa de cidadania do segundo ciclo, expandindo as suas potencialidades, alargando os seus efeitos, acarinhando a importância da disciplina nacional.

Pretendo também que a CMP incorpore um Provedor das Gerações Futuras, com a função de analisar e dar parecer acerca do impacto das decisões de hoje na vida de quem ainda não nasceu ou, pelo menos, não pode votar.

 

habitação

Tenho a habitação como uma prioridade principal e pretendo usar de toda a latitude da Constituição Portuguesa para salvaguardar esse inalienável direito que abril nos legou, criando um máximo de camas para turistas em função das disponíveis para habitantes e, se a CRP o permitir, limitando a compra por cidadãos estrangeiros não residentes. Equaciono também o aumento da taxa turística para um valor próximo do praticado em cidades com pressão idêntica.

 

coesão social

No Porto em que quero viver, a condição de sem abrigo não nos poderá deixar indiferentes, e a toxicodependência será, antes de tudo mais, tratada como um problema de saúde e não de segurança; para isso será necessário apostar na diminuição da precariedade no seio das ONGs de apoio social e numa maior flexibilidade dos seus planos de atividade, para que possam estar sempre presentes onde há necessidade.

 

mobilidade

O meu Porto será bem mais ciclável e não o inferno a que o atual executivo nos abandonou; as ciclovias deverão permitir atravessar a cidade em cinturas e eixos diversos. As ciclovias serão invioláveis por automóveis – aqui preocupa-me menos a estética, desculpem – e os passeios serão mesmo só para peões, sem bicicletas, trotinetas ou, claro, estacionamento. Quanto a PSP e STCP  terão mais unidades mistas para monitorização de passeios, ciclovias e faixas BUS; e gostaria tanto que nas linhas STCP os autocarros deixassem de desaparecer no minuto em que estão a chegar.

 

cultura

Adoro cidades, em particular a escala de um cosmopolitismo que permita a existência de equipamentos e programação de grande dimensão. Não quero uma Casa da Música, Rivoli, São João, Batalha ou Dragão em cada bairro, mas gostaria de ver crescer uma cintura de pequenos equipamentos culturais que permitisse habitar o Porto com mais qualidade, sem ter que constantemente o disputar com multidões. Para isso promoveria a criação de uma rede de salas ao longo de um meio círculo na zona norte, estendendo-se de nascente para poente. Seriam concessionadas a organizações privadas e sem fins lucrativos, obedecendo a uma carta de missão, pensada sobretudo nas necessidades dos utentes; e integrando equipas com mediadores culturais, porque esta é uma cidade para todos e todas. Imaginam?, sair de casa a pé para um filme, espetáculo, concerto ou oficina?

Gostaria também de contribuir para encontrar uma solução para a fervilhante comunidade de músicos que fez do Centro Comercial STOP um marco fundamental nas práticas artísticas da cidade. Mas não imagino apenas outro lugar. Prefiro pensar numa solução que não só melhore as possibilidades atuais mas que também as expanda, integrando recursos e serviços que promovam ainda mais a criação, produção e difusão na área da música.

 

urbanismo, desporto

Num Porto LIVRE, num Porto de “poucos minutos”, haverá mais parque infantis, os campos de jogos exteriores das escolas estarão abertos à população durante o fim de semana e pausas letivas e a identidade das coletividades não será apagada pela troca ou renovação de campos. Os  jardins serão mais aprazíveis e a execução de obras públicas não terá uma versão premium a ocidente e outra básica a oriente. No Porto LIVRE o crescimento das populações de pombos e gaivotas será travado e haverá mais parques caninos e colónias de gatos.

 

património, ambiente

Neste Porto LIVRE, a fusão entre património e ambiente será um exemplo de boas práticas a nível europeu, assumindo uma rede de distribuição de produção de frutas e hortaliças da área metropolitana, comercializadas nas pequenas quintas espalhadas por todo o município. Quanto a estas, urge pensar em soluções – provavelmente diferenciadas para cada uma – não só no que respeita ao edificado mas também às funções e programas. Mas antes mesmo de fazer essa avaliação, importa salvar o edifício da Quinta de Vila Meã, recuperado (pelo TIC) e logo condenado (pelo TGV). Enfim, o que eu dizia, património, ativismo, agricultura, comércio local, mobilidade, tudo se relaciona.

 

jornalismo, direitos humanos

Pretendo que o Porto, pela sua particular responsabilidade, incorpore desígnios nacionais e internacionais do LIVRE, deixando claro que uma cidade só é cidade se pensar também para lá de si. Neste sentido, estarei empenhado num Programa de Apoio ao Jornalismo Independente, com carácter local, metropolitano e regional, sublinhando assim o caráter indispensável do jornalismo enquanto bem público; e também, em colaboração com organizações internacionais, assumir o Porto, através de um programa dedicado, como cidade de acolhimento de artistas refugiados, vindos de países onde a sua liberdade de expressão não é tolerada.

 

impossível não é uma palavra possível

Não prometo o desenvolvimento de um índice de Felicidade Bruta, como no Butão, mas comprometo-me a fazer tudo para que esta suba, comprometo-me a não aceitar uma cidade em que a desigualdade social nos envergonha, uma cidade que se perde na acrítica celebração de si própria.

Não pretendo desencanar todas as ribeiras que correm por entre o quotidiano e debaixo dos nossos pés, mas até gostaria de voltar a ver algumas à superfície e, porque não, um ou outro segmento da água que, vinda de Crestuma, alimenta as nossas torneiras como se isso fosse o dado mais adquirido do mundo, e não é; nem isso nem a liberdade, e lá estou eu outra vez a confundir as coisas, pois estou?, mas esta cidade que amo, a cidade que peço que tomem como vossa, é a cidade onde impossível não é uma palavra possível, invisível é um estado passageiro, e o amor um sentimento permanente.

Hélder T. Sousa

Camaradas,

Sou o Hélder T. Sousa, tenho 47 anos e vivo no Porto (Lordelo do Ouro). Sou gestor, produtor e programador cultural, em particular de artes performativas e de projetos culturais transversais e multidisciplinares.
Juntei-me formalmente ao LIVRE em 2022. No final de 2023, com outros camaradas, fui eleito para o Grupo de Coordenação Local do Núcleo Territorial do Porto para contribuir para o crescimento do partido na cidade e na região e com o objetivo de desenvolver um programa de esquerda progressista e ecológica para o Porto.
Faço ainda parte da Assembleia do LIVRE no mandato 2024/2026, coordenei o pequeno mas ativo grupo de discussão sobre Arte Cultura e Jornalismo, e colaborei na redação dos últimos programas eleitorais do LIVRE, em particular das eleições legislativas e nas linhas programáticas destas autárquicas. Fui candidato às eleições legislativas antecipadas pelo distrito do Porto em 2024 e 2025. (Podes saber mais sobre mim aqui.)

Estas autárquicas são uma oportunidade para construir uma alternativa de esquerda para a cidade do Porto; o LIVRE fará, como sempre, a sua parte neste processo de convergência, em particular propondo soluções progressistas e ecológicas para a governação da cidade. Estou disponível para fazer parte desse processo e apresento-vos o meu manifesto de candidatura a estas primárias.

O futuro é possível: direito à cidade, justiça social, ecologia e democracia
(Versão completa aqui)

O próximo ciclo político autárquico é uma escolha entre um modelo de desenvolvimento focado no futuro, na ecologia e na justiça social ou na continuidade do domínio do mercado e dos interesses de alguns sobre a cidade que é de todas as pessoas.
A crise da habitação, as desigualdades sociais e territoriais dentro do espaço urbano, a transição para um modelo económico sustentável, a mobilidade urbana, a resposta às alterações climáticas e a necessária participação de todas as comunidades na vida pública são os grandes desafios que temos pela frente.

1. Habitação para todas as pessoas
Habitação é um direito de todas as pessoas e não um luxo: mais habitação pública, projetos cooperativos para casas com preços acessíveis no Bonfim, em Aldoar, Paranhos, Lordelo do Ouro, em toda a cidade.

2. Menos desigualdade, mais justiça social
Uma cidade para portuenses de todas as origens: um plano de emergência para as pessoas em situação de sem-abrigo; reforço de meios para a prevenção e tratamento das toxicodependências; estratégia municipal para a integração das comunidades imigrantes.

3. Uma cidade verde, pedonal e ciclável
Ruas e ciclovias seguras, passeios e espaços públicos inclusivos, rede de transporte público e escolar eficaz. Uma cidade amiga dos peões, acessível a pessoas de todas as gerações, com espaços verdes para brincar, descansar e sonhar.

4. Energia, solos e água
Reduzir áreas de impermeabilização libertando os solos para jardins e hortas urbanas, plantar mais árvores e promover a renaturalização de cursos de água em risco de ruptura. Uma política energética centrada nas comunidades locais de energia, nas escolas e nos bairros.

5. Um modelo económico sustentável e circular
Regular as boas práticas ambientais, reduzir a produção de resíduos e os consumos energéticos do sector turístico; estabelecer limites para o alojamento local; promover cooperativas de consumo integral e estimular negócios locais de base comunitária.

6. Participação e democracia
Uma cidade com todas as pessoas: mais espaços comuns abertos às ocupações cívicas, diálogo institucional e participação cidadã através de referendos locais e assembleias cidadãs.
Uma cidade mais completa: de Azevedo à Vilarinha, da Cantareira até Campanhã, da Rua de Timor até às Águas Férreas.

7. Uma cidade aberta e solidária com a região
O Porto é maior do que a Circunvalação e deve ser o promotor do diálogo intermunicipal e de soluções regionais para problemas que afetam toda a área metropolitana: habitação, mobilidade, redes de consumo, gestão ambiental e energética.

8. Arte, Cultura e Educação
Uma política cultural participada capaz de estender as práticas artísticas à educação e à valorização dos jovens dentro e fora do contexto escolar. Uma política cultural que investe na autonomia e na diversidade do trabalho profissional e amador, e consolida um tecido associativo descentralizado em todas as freguesias.

Candidato-me a estas primárias para ser o representante do LIVRE nas eleições para a Câmara Municipal do Porto e para levar as nossas propostas para uma cidade mais verde, mais plural, mais progressista e mais inclusiva, a todas as ruas de todos os bairros da cidade.

Hélder T. Sousa

Mais informações e redes sociais: https://linktr.ee/HelderTSousa

Um passeio pelo Porto (podcast)

Vídeo de candidatura (YouTube)

Assembleia Municipal do Porto

Bernardo Marta

Olá camaradas,

Não prometo o impossível, nem finjo certezas absolutas. Trago utopias concretas, daquelas que nos dão alento simultaneamente com ousadia e realismo.

Venho porque acredito que somos a esquerda que pode fazer a diferença. O LIVRE é essencial para transformar os nossos bairros e ruas. O LIVRE é essencial para mudar o Porto.

Sou o Bernardo Marta (ele/dele, genderqueer), tenho 27 anos e sou candidato às primárias do LIVRE para a Assembleia Municipal do Porto.

Sou Membro do Grupo de Coordenação Local do NT Porto, Membro da Assembleia do LIVRE e co-coordenador do Grupo de Discussão de Direitos LGBTQIA+. Integro também a direção do Instituto José Tengarrinha. Tenho formação em gestão, filosofia política e engenharia de dados, tendo já trabalhado com movimentos e partidos progressistas de toda a Europa.

O Porto é um cidade fantástica, mas pode ser muito mais do que aquilo que atualmente é. Para isso, precisa de se reinventar em 3 Portos:

Porto Comum
Porque a cidade é de toda a gente:

  • Uma cidade com habitação digna e a preços justos.
  • Acessibilidade total, porque todas as pessoas importam.
  • A política participativa como ampliação da soberania cidadã.

Porto Valente
Contra o conservadorismo, o medo e os interesses instalados:

  • Ao medo responderei sempre com coragem e verdade.
  • Ativismo LGBTQIA+ não é uma bandeira, é sobre a vida de pessoas concretas.
  • O Porto deve acolher pessoas refugiadas da Palestina, da Ucrânia e do Sahara Ocidental.

Porto de Futuro
Porque o futuro é a nossa maior herança:

  • A inovação social e económica deve estar ao serviço das pessoas comuns.
  • Uma cidade que combate e se prepara para a crise ecológica.
  • O Porto como cidade de vanguarda na ciência e tecnologia.

O LIVRE precisa de pessoas com ideias, ousadia e trabalho demonstrado.
E eu estou pronto, conto com a tua confiança?

Um abraço,
Bernardo Marta

Diamantino Raposinho

Camaradas,

As eleições autárquicas são um momento especialmente importante na nossa vida política, refletindo uma das grandes conquistas da nossa democracia: a existência de um poder local democrático.

Enquanto nível de governo mais próximo das populações, ele é, também, aquele em que as pessoas mais confiam e aquele em que cada um e cada uma de nós mais pode fazer a diferença, quer individual quer coletivamente.

Porque acredito firmemente que é através da ação política local e da mobilização da cidadania localmente que podemos transformar a nossa rua, o nosso bairro, a nossa cidade, o nosso país e o nosso mundo, candidato-me à Assembleia Municipal do Porto para reforçar o trabalho local que venho desenvolvendo desde que entrei no partido, em particular prosseguindo o caminho iniciado pela minha candidatura como cabeça-de-lista do LIVRE à Câmara Municipal do Porto, nas eleições autárquicas de 2021.

As grandes transformações e desafios que a cidade do Porto atravessa tornam premente uma verdadeira mudança nas ideias e nas pessoas que estão à frente dos destinos da autarquia.

O LIVRE está, neste momento, nas melhores condições de sempre para se apresentar como uma verdadeira alternativa de governo para a autarquia e pretendo ajudar, com a minha experiência e dinamismo, para que o partido possa apresentar a sua visão para o futuro da cidade do Porto.

Uma cidade que será, certamente, mais verde, mais justa, mais capaz de cuidar de toda a gente, mais democrática, mais feminista, mais acessível, mais igual.

Viva o LIVRE, Viva o Porto!

Município da Póvoa de Varzim

Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim

Município de Santo Tirso

Assembleia Municipal de Santo Tirso

Daniel Nunes

Camaradas,

Apresento a minha candidatura a estas primárias por compreender que em Santo Tirso é preciso praticar uma política local que ouça e que melhore a vida das pessoas. Acima de tudo, é por sentir que é preciso cuidar de todos os que se encontrem em situações de vulnerabilidade, combater as desigualdades e garantir o acesso à habitação digna como um direito fundamental, não como um privilégio.

Enquanto atual representante do LIVRE no CMJ de Santo Tirso, sinto-me preparado e com o conhecimento necessário para lutar por uma mudança positiva na vida local. Quero contribuir para um concelho onde nenhuma pessoa fique para trás e onde os serviços públicos cheguem a todos, onde a comunidade respeite o ambiente e onde a justiça social seja o princípio orientador de cada decisão.

A construção de uma cidade melhor depende, acima de tudo, do contributo de cada um de nós. Precisamos de compromissos que não se limitem aos próximos quatro anos, mas que preparem o futuro das próximas gerações. É por isso que me candidato, para posicionar os direitos das pessoas no centro da política local.

Daniel Nunes

Município de Vila Nova de Gaia

Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

Hélder Verdade Fontes

Para a CM:
Sou o Hélder Verdade Fontes e tenho 29 anos. Formei-me em Engenharia Química, em 2019, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e fui co-fundador de uma associação em Vila Nova de Gaia que promovia o contacto entre estudantes do ensino superior e ensino secundário. Ingressei no LIVRE, em 2022, e desde então, tenho trabalhado no LIVRE, de forma mais intensa, no GCL do Porto e na Assembleia do LIVRE, na qual faço parte do Grupo de Trabalho que redige e coordena os programas eleitorais. Além disso, frequento um mestrado em Filosofia, Política e Economia. Para além de um blogue, já escrevi crónicas para jornais como o Público. De forma regular, sou cronista na Comunidade Cultura e Arte. Sou também membro da Aliança Social-Democrata e sócio fundador da Causa Pública, think tank que luta pela união da esquerda.

O actual executivo de Vila Nova de Gaia, após 12 anos decepcionantes a vários níveis, encontra-se em fim de ciclo. Estas eleições autárquicas tornam-se, então, especialmente relevantes, pois existe uma oportunidade clara para contrastar a actual política do concelho com a do LIVRE. Por várias vezes ao longo destes 12 anos, a mudança não só era possível, como facilmente concretizável. Infelizmente, vezes de mais, não se avançou no sentido que se queria e podia apenas por falta de vontade política. Vila Nova de Gaia tem um dos maiores orçamentos autárquicos do país e dificilmente essa poderá ser uma desculpa. Contudo, é sempre das primeiras a ser referida. Ainda assim, temos visto que a limitação é política e não orçamental, até pelo investimento em zonas que, francamente, não o justificam, como é o caso do Jardim do Morro. Existem, portanto, meios para concretizar políticas públicas ecológicas, igualitárias e inovadoras: falta apenas a vontade política. Um vereador do LIVRE no executivo mudaria completamente isso. E é por isso que me candidato à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Sempre me fez confusão considerar Vila Nova de Gaia como mera periferia ou dormitório do Porto e de outros concelhos mais industrializados em redor. De facto, a política autárquica do Partido Socialista tem vindo a validar cada vez mais esta tese, mas urge reverter isso e construir um concelho aberto, mas capaz de oferecer uma boa qualidade de vida a todas as pessoas que neles queiram habitar. Entre muitos focos de debate, é necessário mudar também a forma de fazer política no nosso concelho. A política tem de ser mais inclusiva e acessível e não ficar fechada em redomas ou circunscrita aos momentos eleitorais, como por exemplo a alegada abertura para construção programática. Para isso, a participação via, por exemplo, assembleias cidadãs como fóruns de discussão e votação de orientações políticas, é fulcral como elemento de dinamização e construção política na cidade. Vila Nova de Gaia tem tudo para ser diferente, basta haver vontade política para o fazer. E é isso que enquanto eleito do LIVRE no executivo farei.

Para a AM:
Sou o Hélder Verdade Fontes e tenho 29 anos. Formei-me em Engenharia Química, em 2019, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e fui co-fundador de uma associação em Vila Nova de Gaia que promovia o contacto entre estudantes do ensino superior e ensino secundário. Ingressei no LIVRE, em 2022, e desde então, tenho trabalhado no LIVRE, de forma mais intensa, no GCL do Porto e na Assembleia do LIVRE, na qual faço parte do Grupo de Trabalho que redige e coordena os programas eleitorais. Além disso, frequento um mestrado em Filosofia, Política e Economia. Para além de um blogue, já escrevi crónicas para jornais como o Público. De forma regular, sou cronista na Comunidade Cultura e Arte. Sou também membro da Aliança Social-Democrata e sócio fundador da Causa Pública, think tank que luta pela união da esquerda.

Imagino uma rua viva com pessoas a caminhar sem preocupações. Imagino um quarteirão com todos os serviços essenciais disponíveis, de acesso rápido e simples. Imagino espaços verdes com mobiliário urbano público para a confraternização. Imagino uma economia local, solidária e sustentável que permita a fruição das necessidades de todas as pessoas sem colocar em risco a sustentabilidade do planeta. Imagino pólos culturais descentralizados e abertos que permitam o desenvolvimento criativo de qualquer pessoa. Imagino um concelho mais igual, mais livre, mais feliz. Não só imagino como creio que tudo isto – e muito mais – é possível. E o local adequado para concretizar essa mudança é junto dos nossos concidadãos e, em concreto, nos órgãos de política local.

É por isso que me candidato à Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia: com o intuito de pensar, desenhar, construir e melhorar o nosso concelho com e para os Gaienses. Vila Nova de Gaia é um concelho bastante disperso, desigual e assimétrico. Coexistem múltiplas realidades, com vários graus de urbanização, ruralidade, densidade ou desertificação. Tudo isto gera desafios distintos aos quais é preciso atender. O foco num trabalho autárquico deve ser alargado, principalmente num concelho tão diverso como Vila Nova de Gaia que tem necessidades muito distintas.

Contudo, destaco três eixos principais que pretendo trabalhar de forma mais aprimorada: Habitação, aumentando o parque público municipal através de programas de aquisição e requalificação de património, assim como o desenvolvimento de projectos de cooperativas de habitação.
Mobilidade, não apenas dentro do concelho, mas também as suas ligações com os concelhos limítrofes. A UNIR, novo modelo de transportes que serve a AMP, foi um desastre a vários níveis e urge uma rede transportes rodoviária pública que responda às necessidades da população (assim como corrigir assimetrias, visíveis, sobretudo, nas freguesias fora do eixo central com metro).
Economia Local, apoiando a criação e o desenvolvimento de cooperativas e de empresas autogeridas, pela introdução de moedas locais que permitam um consumo sustentável, reduzindo também cadeias de abastecimento.

Desafio o leitor, eleitor e candidato não só a imaginar como é que Vila Nova de Gaia poderia ser, mas a ajudar-nos a concretizar essa mudança.

Melhores cumprimentos,
Hélder

Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia

Cláudia Martins Costa

Cláudia Martins Costa – Candidata à Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia e à Assembleia de Freguesia de Oliveira do Douro

Tenho 35 anos, sou Advogada nas áreas de direito laboral e corporate, nascida e residente em Vila Nova de Gaia. Conheço profundamente as problemáticas da cidade porque sempre vivi nelas — e é com esse conhecimento e compromisso que agora me apresento como candidata.

Acredito que o poder local é a expressão mais direta da democracia. É na proximidade que se constroem respostas eficazes, sustentáveis e humanas. Por isso, defendo uma visão de cidade que não se esgota em grandes obras, mas que aposta nas pessoas e no seu bem-estar.

Uma Gaia com mais espaços verdes para respirar, com cultura apoiada e acessível, com uma economia local que seja motor de oportunidades e com políticas habitacionais que garantam um lugar digno para cada pessoa. Tudo isto só é possível com uma gestão transparente, ética e aberta ao diálogo constante com os munícipes.

Quero uma cidade construída com as pessoas, e não apenas para elas. Uma Gaia onde se vive melhor e se decide em conjunto.

Viver melhor. Decidir juntos.

Hélder Verdade Fontes

Para a CM:
Sou o Hélder Verdade Fontes e tenho 29 anos. Formei-me em Engenharia Química, em 2019, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e fui co-fundador de uma associação em Vila Nova de Gaia que promovia o contacto entre estudantes do ensino superior e ensino secundário. Ingressei no LIVRE, em 2022, e desde então, tenho trabalhado no LIVRE, de forma mais intensa, no GCL do Porto e na Assembleia do LIVRE, na qual faço parte do Grupo de Trabalho que redige e coordena os programas eleitorais. Além disso, frequento um mestrado em Filosofia, Política e Economia. Para além de um blogue, já escrevi crónicas para jornais como o Público. De forma regular, sou cronista na Comunidade Cultura e Arte. Sou também membro da Aliança Social-Democrata e sócio fundador da Causa Pública, think tank que luta pela união da esquerda.

O actual executivo de Vila Nova de Gaia, após 12 anos decepcionantes a vários níveis, encontra-se em fim de ciclo. Estas eleições autárquicas tornam-se, então, especialmente relevantes, pois existe uma oportunidade clara para contrastar a actual política do concelho com a do LIVRE. Por várias vezes ao longo destes 12 anos, a mudança não só era possível, como facilmente concretizável. Infelizmente, vezes de mais, não se avançou no sentido que se queria e podia apenas por falta de vontade política. Vila Nova de Gaia tem um dos maiores orçamentos autárquicos do país e dificilmente essa poderá ser uma desculpa. Contudo, é sempre das primeiras a ser referida. Ainda assim, temos visto que a limitação é política e não orçamental, até pelo investimento em zonas que, francamente, não o justificam, como é o caso do Jardim do Morro. Existem, portanto, meios para concretizar políticas públicas ecológicas, igualitárias e inovadoras: falta apenas a vontade política. Um vereador do LIVRE no executivo mudaria completamente isso. E é por isso que me candidato à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Sempre me fez confusão considerar Vila Nova de Gaia como mera periferia ou dormitório do Porto e de outros concelhos mais industrializados em redor. De facto, a política autárquica do Partido Socialista tem vindo a validar cada vez mais esta tese, mas urge reverter isso e construir um concelho aberto, mas capaz de oferecer uma boa qualidade de vida a todas as pessoas que neles queiram habitar. Entre muitos focos de debate, é necessário mudar também a forma de fazer política no nosso concelho. A política tem de ser mais inclusiva e acessível e não ficar fechada em redomas ou circunscrita aos momentos eleitorais, como por exemplo a alegada abertura para construção programática. Para isso, a participação via, por exemplo, assembleias cidadãs como fóruns de discussão e votação de orientações políticas, é fulcral como elemento de dinamização e construção política na cidade. Vila Nova de Gaia tem tudo para ser diferente, basta haver vontade política para o fazer. E é isso que enquanto eleito do LIVRE no executivo farei.

Para a AM:
Sou o Hélder Verdade Fontes e tenho 29 anos. Formei-me em Engenharia Química, em 2019, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e fui co-fundador de uma associação em Vila Nova de Gaia que promovia o contacto entre estudantes do ensino superior e ensino secundário. Ingressei no LIVRE, em 2022, e desde então, tenho trabalhado no LIVRE, de forma mais intensa, no GCL do Porto e na Assembleia do LIVRE, na qual faço parte do Grupo de Trabalho que redige e coordena os programas eleitorais. Além disso, frequento um mestrado em Filosofia, Política e Economia. Para além de um blogue, já escrevi crónicas para jornais como o Público. De forma regular, sou cronista na Comunidade Cultura e Arte. Sou também membro da Aliança Social-Democrata e sócio fundador da Causa Pública, think tank que luta pela união da esquerda.

Imagino uma rua viva com pessoas a caminhar sem preocupações. Imagino um quarteirão com todos os serviços essenciais disponíveis, de acesso rápido e simples. Imagino espaços verdes com mobiliário urbano público para a confraternização. Imagino uma economia local, solidária e sustentável que permita a fruição das necessidades de todas as pessoas sem colocar em risco a sustentabilidade do planeta. Imagino pólos culturais descentralizados e abertos que permitam o desenvolvimento criativo de qualquer pessoa. Imagino um concelho mais igual, mais livre, mais feliz. Não só imagino como creio que tudo isto – e muito mais – é possível. E o local adequado para concretizar essa mudança é junto dos nossos concidadãos e, em concreto, nos órgãos de política local.

É por isso que me candidato à Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia: com o intuito de pensar, desenhar, construir e melhorar o nosso concelho com e para os Gaienses. Vila Nova de Gaia é um concelho bastante disperso, desigual e assimétrico. Coexistem múltiplas realidades, com vários graus de urbanização, ruralidade, densidade ou desertificação. Tudo isto gera desafios distintos aos quais é preciso atender. O foco num trabalho autárquico deve ser alargado, principalmente num concelho tão diverso como Vila Nova de Gaia que tem necessidades muito distintas.

Contudo, destaco três eixos principais que pretendo trabalhar de forma mais aprimorada: Habitação, aumentando o parque público municipal através de programas de aquisição e requalificação de património, assim como o desenvolvimento de projectos de cooperativas de habitação.
Mobilidade, não apenas dentro do concelho, mas também as suas ligações com os concelhos limítrofes. A UNIR, novo modelo de transportes que serve a AMP, foi um desastre a vários níveis e urge uma rede transportes rodoviária pública que responda às necessidades da população (assim como corrigir assimetrias, visíveis, sobretudo, nas freguesias fora do eixo central com metro).
Economia Local, apoiando a criação e o desenvolvimento de cooperativas e de empresas autogeridas, pela introdução de moedas locais que permitam um consumo sustentável, reduzindo também cadeias de abastecimento.

Desafio o leitor, eleitor e candidato não só a imaginar como é que Vila Nova de Gaia poderia ser, mas a ajudar-nos a concretizar essa mudança.

Melhores cumprimentos,
Hélder

José Alves Amaro

Vila Nova de Gaia é um concelho tomado pelos interesses económicos. É o município onde o turismo mais cresce, mas baseado num modelo insustentável, centralizado em poucas zonas da cidade, à boleia do surgimento de empreendimentos de luxo e de um investimento desmedido apenas nos locais de interesse turístico, contra os interesses dos próprios gaienses.

Na freguesia onde cresci, em Canidelo, tenho assistido ao que se tornou a norma em todo o concelho: a construção desenfreada de novos edifícios, inteiramente dedicados a habitação que é inacessível ao comum dos mortais e que apenas serve os mais ricos e os grandes fundos imobiliários. Para esta construção, em prol dos privados, a autarquia abdicou continuamente de terrenos que poderiam ter servido à tão necessária construção de habitação pública ou à preservação do pouco património natural que nos resta.

Perante tudo isto, o atual executivo, que geriu Vila Nova de Gaia nos últimos 12 anos, só demonstrou inação, abandonando qualquer pretensão de querer governar a autarquia à esquerda. Ademais, perdeu-se em processos judiciais, que contribuíram para minar a credibilidade nas nossas instituições num momento político sensível. Demonstrou uma irresponsabilidade que é, para mim, inaceitável.

Sou candidato às primárias do LIVRE para as próximas eleições à Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia e à Assembleia de Freguesia de Canidelo. Faço-o por acreditar que este partido tem as melhores condições para congregar as forças progressistas e ecologistas e dar ao nosso concelho e à nossa freguesia a primeira real alternativa de esquerda em anos, coesa e capaz de trazer propostas construtivas e inovadoras.

Uma alternativa capaz de trazer habitação pública e acessível, de reanimar as nossas comunidades, de sustentar os pequenos comerciantes locais e de garantir espaços verdes em todos os bairros.

Vila Nova de Gaia e Canidelo podem avançar, podem ser mais do que isto. Conto com o vosso apoio para que possamos construir uma cidade mais justa e mais verde.

Matilde Costa Alves

Camaradas, amigos,
E especialmente aos de Vila Nova de Gaia, por maior interesse no tópico, mas sem desvalorizar qualquer um que se reveja nestas palavras,

É importantíssimo defender uma vida não só sustentável, mas feliz, nas nossas cidades e vilas — para que lhes possamos continuar a chamar de “nossas”.

Ao contrário daquilo que vimos acontecer nos últimos anos, as políticas autárquicas em Vila Nova de Gaia têm de se concentrar em colmatar as disparidades gritantes que se vivem entre as diferentes freguesias deste concelho.

Desde a agregação de Gulpilhares e Valadares que a população de Valadares se sente esquecida pelos seus autarcas. O atraso de Valadares perante outras freguesias de Vila Nova de Gaia, nomeadamente em relação a Vilar do Paraíso (com quem partilha fronteira), e a Gulpilhares (com quem partilha o executivo) é palpável.

Valadares é uma vila que tem forte ligação ao mar, ao comboio, à indústria, à solidariedade, à terapia, ao desporto — e que precisa de uma esquerda real, séria, ecologista, que verdadeiramente considere o cuidado social que os seus habitantes merecem.

Por isso são tão importantes as políticas intergeracionais, a garantia de que todas as crianças podem aqui crescer e aprender, a mobilidade eficiente não só nos centros urbanos mas também nas “periferias” (até que esta palavra deixe de se adequar), o cuidado pelos espaços públicos e a garantia de espaços verdes, a renovação de espaços para a cultura e para o lazer, que tantos são os edifícios fechados a aloquete e grades, em ruínas.

Tudo isto será tido em conta pelo Livre.

E, caso mereça a vossa confiança, honrarei esse compromisso.

Matilde Costa Alves

Assembleia de Freguesia de Canidelo

José Alves Amaro

Vila Nova de Gaia é um concelho tomado pelos interesses económicos. É o município onde o turismo mais cresce, mas baseado num modelo insustentável, centralizado em poucas zonas da cidade, à boleia do surgimento de empreendimentos de luxo e de um investimento desmedido apenas nos locais de interesse turístico, contra os interesses dos próprios gaienses.

Na freguesia onde cresci, em Canidelo, tenho assistido ao que se tornou a norma em todo o concelho: a construção desenfreada de novos edifícios, inteiramente dedicados a habitação que é inacessível ao comum dos mortais e que apenas serve os mais ricos e os grandes fundos imobiliários. Para esta construção, em prol dos privados, a autarquia abdicou continuamente de terrenos que poderiam ter servido à tão necessária construção de habitação pública ou à preservação do pouco património natural que nos resta.

Perante tudo isto, o atual executivo, que geriu Vila Nova de Gaia nos últimos 12 anos, só demonstrou inação, abandonando qualquer pretensão de querer governar a autarquia à esquerda. Ademais, perdeu-se em processos judiciais, que contribuíram para minar a credibilidade nas nossas instituições num momento político sensível. Demonstrou uma irresponsabilidade que é, para mim, inaceitável.

Sou candidato às primárias do LIVRE para as próximas eleições à Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia e à Assembleia de Freguesia de Canidelo. Faço-o por acreditar que este partido tem as melhores condições para congregar as forças progressistas e ecologistas e dar ao nosso concelho e à nossa freguesia a primeira real alternativa de esquerda em anos, coesa e capaz de trazer propostas construtivas e inovadoras.

Uma alternativa capaz de trazer habitação pública e acessível, de reanimar as nossas comunidades, de sustentar os pequenos comerciantes locais e de garantir espaços verdes em todos os bairros.

Vila Nova de Gaia e Canidelo podem avançar, podem ser mais do que isto. Conto com o vosso apoio para que possamos construir uma cidade mais justa e mais verde.

Assembleia de Freguesia de Oliveira do Douro

Bruno Miguel Bastos Pereira

Camaradas,

As eleições autárquicas são, por excelência, o momento em que a democracia se torna mais próxima das pessoas. São o nível de governo que mais diretamente influencia o nosso quotidiano: desde a qualidade dos espaços públicos, ao acesso a serviços essenciais, passando pela mobilidade, ambiente e participação cívica. É por isso que me candidato às eleições primárias do LIVRE para a Assembleia de Freguesia de Oliveira do Douro — porque acredito que a política local deve ser feita com as pessoas, para as pessoas.

O LIVRE defende uma democracia participativa, transparente e inclusiva. Levo comigo esse compromisso: ouvir, dialogar e construir soluções em conjunto com a população de Oliveira do Douro. A freguesia não pode ser apenas um território de decisões administrativas distantes — deve ser um espaço vivo, onde a cidadania ativa se sente e se valoriza todos os dias.

A proximidade permite-nos responder melhor aos desafios sociais, ambientais e económicos que enfrentamos. Em tempos de crise climática e desigualdades crescentes, é a ação local que pode garantir justiça social, sustentabilidade e qualidade de vida. Queremos uma freguesia que valorize os seus recursos, cuide do seu património natural e cultural, e promova uma mobilidade mais justa e ecológica.

Candidato-me porque acredito que Oliveira do Douro merece mais: mais participação, mais transparência, mais solidariedade e mais visão de futuro. E acredito que, com o LIVRE, é possível trazer uma nova energia à política local — uma energia feita de escuta, de coragem e de compromisso com o bem comum.

Viva Oliveira do Douro, Viva Vila Nova de Gaia, Viva o LIVRE!

 

Cláudia Martins Costa

Cláudia Martins Costa – Candidata à Assembleia Municipal de Vila Nova de Gaia e à Assembleia de Freguesia de Oliveira do Douro

Tenho 35 anos, sou Advogada nas áreas de direito laboral e corporate, nascida e residente em Vila Nova de Gaia. Conheço profundamente as problemáticas da cidade porque sempre vivi nelas — e é com esse conhecimento e compromisso que agora me apresento como candidata.

Acredito que o poder local é a expressão mais direta da democracia. É na proximidade que se constroem respostas eficazes, sustentáveis e humanas. Por isso, defendo uma visão de cidade que não se esgota em grandes obras, mas que aposta nas pessoas e no seu bem-estar.

Uma Gaia com mais espaços verdes para respirar, com cultura apoiada e acessível, com uma economia local que seja motor de oportunidades e com políticas habitacionais que garantam um lugar digno para cada pessoa. Tudo isto só é possível com uma gestão transparente, ética e aberta ao diálogo constante com os munícipes.

Quero uma cidade construída com as pessoas, e não apenas para elas. Uma Gaia onde se vive melhor e se decide em conjunto.

Viver melhor. Decidir juntos.

Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Gulpilhares e Valadares

Matilde Costa Alves

Camaradas, amigos,
E especialmente aos de Vila Nova de Gaia, por maior interesse no tópico, mas sem desvalorizar qualquer um que se reveja nestas palavras,

É importantíssimo defender uma vida não só sustentável, mas feliz, nas nossas cidades e vilas — para que lhes possamos continuar a chamar de “nossas”.

Ao contrário daquilo que vimos acontecer nos últimos anos, as políticas autárquicas em Vila Nova de Gaia têm de se concentrar em colmatar as disparidades gritantes que se vivem entre as diferentes freguesias deste concelho.

Desde a agregação de Gulpilhares e Valadares que a população de Valadares se sente esquecida pelos seus autarcas. O atraso de Valadares perante outras freguesias de Vila Nova de Gaia, nomeadamente em relação a Vilar do Paraíso (com quem partilha fronteira), e a Gulpilhares (com quem partilha o executivo) é palpável.

Valadares é uma vila que tem forte ligação ao mar, ao comboio, à indústria, à solidariedade, à terapia, ao desporto — e que precisa de uma esquerda real, séria, ecologista, que verdadeiramente considere o cuidado social que os seus habitantes merecem.

Por isso são tão importantes as políticas intergeracionais, a garantia de que todas as crianças podem aqui crescer e aprender, a mobilidade eficiente não só nos centros urbanos mas também nas “periferias” (até que esta palavra deixe de se adequar), o cuidado pelos espaços públicos e a garantia de espaços verdes, a renovação de espaços para a cultura e para o lazer, que tantos são os edifícios fechados a aloquete e grades, em ruínas.

Tudo isto será tido em conta pelo Livre.

E, caso mereça a vossa confiança, honrarei esse compromisso.

Matilde Costa Alves

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