Vídeo de Candidatura


    

Naturalidade

Matosinhos

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portugal

Profissão

Investigador

Apresentação Pessoal

Tenho 28 anos e sou natural de Leça da Palmeira. Sou formado em biologia, com especialização em bioinformática, pelas Faculdades de Ciências das Universidades do Porto e Lisboa. Estou neste momento a concluir o doutoramento em Biologia Integrativa e Biomedicina no Instituto Gulbenkian de Ciência. A procura de soluções, suportado por bases científicas e pelo rigor, levou-me a envolver ativamente na política por entender que havia falta destas competências no debate e no espaço político. Actualmente, sou membro da Assembleia do LIVRE e relator do CT Europa. Trabalho também, através da Associação LIDERA, no Novo Pacto Verde, sendo responsável pelo apoio à Unidade de Missão criada. Sou também embaixador do Pacto Europeu para o Clima em Portugal. E porque quero actuar na componente da educação e empoderamento de jovens activistas na área do ambiente, estou envolvido na associação VERDE, onde trabalhamos para fazer compensação de carbono, especialmente através da protecção de “gigantes verdes” (árvores de grande porte). Faço ainda parte da comunidade LIDERA, um grupo que pretende efetivar a transição de Portugal para uma sociedade sustentável, com foco na acção climática. Para além disto, já trabalhei em diversos sectores: fui Data Scientist numa start-up, explicador por conta própria e já consegui obter 3 bolsas de investigação que resultaram na publicação de 3 artigos científicos em revistas internacionais e nacionais. A possibilidade de fazer a diferença na vida dos outros e na minha comunidade foi o que sempre me motivou e, de alguma forma, definiu o meu percurso dentro e fora da academia. Na politica e no LIVRE encontrei o espaço da coragem! A coragem das minhas convicções e dos valores da esquerda verde europeia. A coragem de sonhar e, acima de tudo, de lutar para transformar a realidade. A coragem da união e da solidariedade, que são fundamentais para alcançar objetivos coletivos. A coragem de um futuro mais democrático, justo e sustentável para todos os cidadãos europeus. Anunciei publicamente a vontade de me candidatar a estas primárias há um ano pela necessidade que sentia de simplificar a política europeia, e de chamar a atenção para o seu impacto no nosso dia-a-dia. E foi o que procurei fazer neste último ano, nas acções locais, nas acções europeias com os Verdes Europeus e os Jovens Verdes Europeus (FYEG). Não podemos parar a luta pelos direitos humanos e ambiente. Construir pontes e derrubar muros: é assim que se vence no futuro.

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Apresentação de candidatura

Camaradas,

Nos últimos anos a Europa passou por várias crises. Uma crise climática que ameaça a biodiversidade, uma crise financeira que afectou todas as gerações, uma crise migratória que salientou a importância de temas como a integração, uma crise pandémica que expôs a vulnerabilidade dos nossos sistemas de saúde, mas também a esperança de uma cooperação continental e, por fim, uma guerra em solo europeu. As desigualdades sociais e económicas são evidentes e os desafios globais requerem uma acção urgente e coordenada.

E por isso é que falar da Europa é falar de Portugal e dos portugueses. Esta mensagem ainda não é clara para as pessoas e isso representa uma ameaça para a democracia e para o projeto europeu. Temos que ser capazes de desmistificar o conceito “Europa” e valorizar este projecto, aos olhos de todos. É aqui que precisamos de inovar na política: trazer mais e novas pessoas, com diferentes experiências e com uma visão partilhada e unificada. Só assim poderemos realmente pensar políticas públicas a longo prazo, garantindo a justiça intergeracional necessária e o desenvolvimento social sustentável. O diálogo entre agentes políticos e cidadãos é uma peça central neste desafio.

Por tudo isto, o meu objectivo é promover uma candidatura que envolva a sociedade civil, atraindo pessoas com talentos relevantes mas que se encontram afastadas dos partidos, e reforçar a confiança nas instituições e na política. Reforçar a participação activa das pessoas, envolvendo-as no LIVRE. Só assim é possível construir a uma visão conjunta de sociedade e torná-la verdadeiramente sustentável.

Em mês de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, encontramo-nos num ponto chave da nossa democracia: as crises estão a acumular-se, e as respostas dadas pelos partidos são claramente insuficientes e ineficazes. Precisamos de respostas urgentes no sector da habitação, saúde e ambiente. Precisamos de alterar o Pacto Europeu de Migração e Asilo para mostrar como a integração e segurança não são incompatíveis. Precisamos de ser capazes de mobilizar as pessoas para serem parte da solução para termos a esperança de mais 50 anos em democracia e mais 70 anos de uma União Europeia forte e solidária. Precisamos de dar respostas objectivas e claras para os problemas que enfrentam os mais jovens, contribuindo para a sua emancipação e assegurando combater os problemas de saúde mental. Acima de tudo, é necessária uma transição justa e planeada que não deixa ninguém para trás!