Candidato por Lisboa

Naturalidade

Portuguesa

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Gestor de Ciência e Tecnologia

Apresentação Pessoal

Sou uma pessoa determinada, com pensamento estratégico e que gosta de alcançar objetivos determinados por decisões coletivas. É com essa postura que tenho participado em associações e que tenho dado a cara no trabalho para a melhoria das condições laborais dos meus colegas.
Tenho 3 filhas e uma cadela.

Apresentação de candidatura

Pretendo contribuir para uma alternativa política de esquerda, baseada na mobilização e participação do cidadão que responde aos desafios da sociedade de conhecimento e do desenvolvimento sustentável: económico, social, ambiental e cultural.
Optei por apresentar uma linha reformista, mas de uma forma mais completa.
Proponho 4 eixos de atuação/restruturação da Administração Pública (AP):
A. Promover um modelo de AP que coopere com a sociedade civil: um conjunto de tarefas burocráticas devem ser substituídas por novas funções que abrem o diálogo e promovem o trabalho permanente com a Sociedade Civil (SC). Criar equipas e redes que estão no terreno a avaliar, a reportar, permitindo que o Estado atue preventivamente e de acordo com as circunstâncias locais. Os problemas da sociedade atual não são solucionáveis com medidas negociadas por um número restrito de membros de organizações representativas. A AP e a SC têm de deixar de ser entidades separadas, com um número de pontos de contatos muito reduzido e excessivamente formalizados.
B. Legislar e agir baseado na confiança no cidadão, reduzindo a burocracia: uma boa parte da burocracia acontece porque no desenho das leis, das medidas e dos processos administrativos há uma desconfiança do cidadão. Essa postura, para além de dificultar o acesso aos serviços, sobretudo aos menos literados, de promover a opacidade e o compadrio, tem um efeito acrescido: exige da máquina do Estado um grande esforço de controle administrativo a priori. Mudar essa postura é fundamental para libertar (ou converter) recursos para outras funções, nomeadamente as novas de uma AP mais próxima e cooperante com a SC. Esta medida é necessária para agilizar e alterar o foco da atuação do Estado. Menos controle, mais avaliação de benefícios.
C. Reforçar os gabinetes técnicos e especializados e aproximá-los ao Sist. Nac. de Ciência e Tecnologia. Um modelo mais cooperativo requer o desenvolvimento de competências no Estado para uma atuação baseada em evidências, e para a mobilização e integração de competências multidisciplinares. A AP deve continuar a ser uma Autoridade, mas num modelo de convivência e de promoção dos valores do respeito pelo cidadão, da democracia e de uma ética da aprendizagem. É necessário promover estudos orientados para problemas identificados no diálogo entre a AP e a SC; a redução do controle burocrático a priori e a avaliação das medidas e dos seus benefícios requerem o desenvolvimento de sistema de gestão de informação e de avaliação de riscos sofisticados.
D. Revitalizar o sentido de missão na AP. Estas medidas só são possíveis de implementar com uma AP motivada. É necessário promover incentivos para atrair e manter trabalhadores qualificados na AP. É sobretudo importante reparar a imagem dos trabalhadores da AP e reenergizá-los com o sentido de missão do Estado.