Candidato por Portalegre

Naturalidade

Parede

Local de Residência

Parede

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Estudante Universitário

Apresentação Pessoal

Chamo-me João Ramos, tenho 26 anos e sou doutorando em Estudos sobre a Globalização, na Universidade Nova de Lisboa. Sou membro do LIVRE desde junho de 2023, integrado no Núcleo Territorial de Oeiras e Cascais (NTOC).
Para além dos demais princípios e valores defendidos pelo LIVRE, assumo particular interesse na sua vertente socioambiental, não só na defesa dos direitos LGBTQ+, da equidade social e da interseccionalidade, mas também da justiça climática, do desenvolvimento sustentável e da valorização dos direitos da Natureza.
Para além de praticar uma alimentação estritamente vegetariana, associada a um modo de vida vegano, procurei desde a maioridade colaborar com coletivos antiespecistas pro-interseccionais na luta pela justiça para todes, não obstante do sexo, género, idade, classe socioeconómica, etnia, religião, orientação sexual ou capacidade individual.
Enquanto membro integrado no NTOC, tenho participado nos Dias da Democracia – uma iniciativa de divulgação e sensibilização da comunidade escolar para o funcionamento dos órgãos democráticos e da vida político-partidária e cívica –, iniciativa esta que percorre diversas escolas do concelho de Oeiras, na qual divulgo a minha experiência dos valores ecossocialistas, pluralistas e pró-europeus, em representação do LIVRE.

Redes Sociais

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Apresentação de candidatura

A minha candidatura no Círculo Eleitoral de Portalegre – de onde a minha família materna é oriunda – é motivada pelo desejo de reforçar os valores defendidos pelo LIVRE nesse contexto não urbano e valorizar a oposição a determinadas práticas de agricultura e pecuária, nomeadamente agricultura intensiva e abuso animal, bem como a oposição a tendências sociais racistas e xenófobas, nomeadamente a segregação da comunidade Romani.
No contexto sociopolítico atual, no qual a democracia sofre de erosão nos seus três pilares fundamentais: a Educação, a Saúde e a Justiça. A resultante crise de regime mesmo antecipou as eleições – oportuna aos ventos fascizantes e populismo propagandeado como solução única à vulnerabilidade da democracia.
A falta de ambição política dos poderes vigentes conduziu a um declínio da qualidade de vida, mas a um incremento do custo de vida, agravando a disparidade e pobreza socioeconómica e outras situações antitéticas ao bem-estar social. Deve-se combater o aumento da pobreza e fomentar uma remuneração justa para alcançar uma vida digna.
Portalegre faz parte do Plano Ferroviário Nacional, a expansão da rede ferroviária, tornando-se parte integrante dos corredores internacionais. O reforço da mobilidade pública contribuiria para alcançar as metas traçadas do desenvolvimento sustentável. A harmonia entre a necessidade humana e a proteção natural pode ser feita através do investimento em energias renováveis, preservação dos ecossistemas e dinâmicas existentes, respeitando a atividade ambiental dos demais biótipos que se afiguram no distrito.
Sobre a Educação, deve-se valorizar a carreira docente, nomeadamente através da contagem do tempo integral de serviço e reformulação do concurso de acesso à carreira, assim como a valorização de carreiras não docentes. Deve-se promover uma rede de creches pública. O acesso ao ensino superior deve ser alargado e facilitado, através da redução ou extinção das propinas, assim como da ampliação de vagas para residências universitárias ou habitação acessível.
Sobre a Saúde, a falta de pessoal hospitalar no setor público afigura-se como uma fragilidade do Sistema Nacional de Saúde (SNS), agravada pela desvalorização das carreiras dos médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde. É necessário, a par do reforço do SNS, criar condições para fixação dos recursos humanos no setor público da saúde. Com uma população gradualmente mais envelhecida, será necessário combater a solidão e o isolamento na terceira idade, nomeadamente por meio de programas de acompanhamento e dinamização na vida comunitária, assim como investir na acessibilidade a portadores de mobilidade condicionada a infraestruturas públicas.
Sobre a Justiça, é necessário reforçar os recursos humanos na área da Justiça para contrariar a tendência de escassez e a morosidade dos processos judiciais. Equipar tribunais com os recursos necessários à sua atividade para um funcionamento regular e eficaz.