Naturalidade

Lisboa

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Empresário

Apresentação Pessoal

O meu nome é Bernardo Marques Vidal, tenho formação em Direito, mas desde 2014 que me me dedico a funções na área empresarial. Não tenho passado partidário, mas não quer dizer que tenha estado afastado da política. Desde sempre fui membro de organizações estudantis e tive interesse em acompanhar a política. Escolhi não participar activamente até que apareceu este projecto, um partido de Esquerda e Europeu, sem os vícios de partido grande do PS, sem os dogmas de um partido histórico do PCP, sem as loucuras de um partido revolucionário do BE. Para mim, ser de esquerda é ser Progressista, é procurar novas e melhores soluções para uma sociedade mais justa e igual, mais livre e democrática, mais aberta e tolerante. Ser Europeu é pensar o nosso mundo fora dos limites do território, é partilhar soluções, é ter peso nas grandes decisões, resolver os grandes problemas. A alternativa a ambas é viver num mundo pequeno e fechado, sem rasgo nem compaixão.
Decidi candidatar-me agora porque vivemos tempos de decisão. Não podemos mais contar que outros se aproveitem do progresso temos tido, não deixando que todos partilhemos do melhor que o nosso meio tem para oferecer. Colocando isto da forma mais simples possível: durante anos temos vindo a crescer, enquanto país, continente, mundo, mas exactamente por termos hoje as nossas necessidades básicas satisfeitas (não existe entre nós fome, falta de acesso a cuidados de saúde ou educação, por exemplo) deixámos que outros se apropriassem dos centros de decisão, afastando-nos enquanto povo dos meios que nos permitem garantir que o bem comum seja perseguido. Agimos maquinalmente, garantindo rotativismos políticos que não nos beneficiam, fazendo greves inconsequentes, exigindo migalhas, queixando-nos por hábito, sem uma finalidade definida. Isto tem de acabar, temos de construir meios que garantam que existe controlo sobre a coisa pública, que a sociedade se pode desenvolver livremente sem estar controlada por grupos de interesse, que o meio ambiente é protegido para que o possamos continuar a usufruir, que não nos deixemos enganar por falsas divisões que nada trazem para além de conflicto. É por tudo isto e por não me deixar levar pela inevitabilidade das circunstâncias que me candidato hoje.

Redes Sociais

Apresentação de candidatura

As bandeiras do Livre são Esquerda, Ecologia, Europa e Liberdade. Para que não sejam apenas chavões temos de os traduzir em posições concretas, medidas que nos permitam contribuir positivamente para uma maneira diferente de fazer política.
A Esquerda é um conceito abrangente, que tem estado consecutivamente do lado certo da História: na reivindicação pelos direitos dos trabalhadores, na luta pela igualdade de género, na criação do estado social, na ideia de que a diferença não é o inimigo, que somos todos carne e suor e lágrimas, feitos do mesmo material e com igual direito à procura da felicidade. Hoje tem de significar medidas concretas, de se traduzir em políticas que promovam a igualdade, nivelando as diferenças aleatórias criadas pelo simples facto de se nascer branco ou preto, mulher ou homem, pobre ou rico.
A Ecologia é hoje a luta pela sobrevivência. Quem não o vê ou tem interesse directo na deterioração do planeta ou então recusa-se a enfrentar as evidências. Não é preciso ir longe para reconhecer o impacto que a poluição, o uso excessivo de combustíveis fósseis e a agricultura e pesca intensiva têm tido no nosso próprio país.
A Europa é o nosso espaço no mundo, historica, politica, geográfica e filosoficamente. Mas principalmente é a nossa forma de actuarmos no palco mundial. E é por isso necessário que lutemos por uma União forte e bem sucedida, com legitimidade para garantir que os valores fundamentais que partilhamos sejam globais e não apenas locais. É óbvio para todos que existem muitos problemas não só no governo da União, mas também na forma como está montada. A pouca participação popular, o poder desmedido dos grandes países, o afastamento entre Bruxelas e cada um de nós, tudo são obstáculos a que exista um efectivo apoio inequívoco da população europeia à União. Mas são obstáculos transponíveis, a União não existe num vazio, é feita de instituições, normas e práticas que são perfeitamente alteráveis, basta ver toda a sua evolução desde que foi criada. É nisto que temos de acreditar e para começar temos de ser mais transparentes e acessíveis a todos.
Por fim, a Liberdade. Não apenas a liberdade agirmos como queremos, a liberdade de desenvolvermos a nossa vida sem coação. É a liberdade de vivermos despreocupadamente. De sabermos que existem normas e instituições que nos protegem de quem se quer aproveitar de nós, de quem desconsidera a nossa vida ao ponto de tomar o nosso tempo como deles, de usar o nosso bem comum em proveito próprio, de nos dividir e instigar uns contra os outros com falácias e manipulação. A liberdade de podermos acreditar que existe um caminho para um mundo melhor e de não termos de viver amarrados em tradições, sistemos políticos, visões económicas, divisões arbitrárias que só nos prejudicam. Liberdade de viver plenamente.

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