Naturalidade
Fundão
Local de Residência
Fundão
Nacionalidade
Portuguesa
Profissão
Professor / Assistente Parlamentar Acreditado no Parlamento Europeu 2014-2019
Apresentação Pessoal
Nasci em 1972, no Fundão, Beira Baixa. Licenciei-me em Filosofia pela Universidade Nova de Lisboa (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas). Tirei o mestrado em Ciências da Comunicação pela mesma instituição. Actualmente, frequento o mestrado em Cinema na Universidade da Beira Interior. Para aproveitar e fazer devagar. Sou professor do ensino secundário e, nos últimos cinco anos, trabalhei no Parlamento Europeu como primeiro assistente de uma eurodeputada portuguesa (Liliana Rodrigues – Partido Socialista). O meu trabalho no Parlamento europeu centrou-se nas áreas dos direitos humanos; direitos da mulher e igualdade dos géneros; cultura e educação e desenvolvimento regional. Continuo a gostar muito de ensinar. Sou um pai imperfeito de duas criaturas. Já me enganei muitas vezes. Gosto de BD e tenho estado envolvido em várias iniciativas culturais e sociais na minha região. Na literatura, escolho a ficção científica, sobretudo as distopias. Há que saber quais os caminhos a evitar.
Redes Sociais
Apresentação de candidatura
Tal como Ulrike Guérot nos diz a propósito da Europa, “que será social ou não existirá”, acredito que o mesmo vale para as nações e a para a sua prosperidade e harmonia. Acredito na falência da agenda neoliberal que dominou as últimas décadas. Este não é o futuro que idealizámos há um século, quando era expectável e legítimo pensar que os netos das gerações de então viessem a viver muito melhor. Não foi assim.
A desigualdade continua a ser o nosso principal obstáculo. Trabalhar oito horas numa fábrica ou num call-center a fazer a mesma coisa a troco de um salário de miséria e de uma enorme carga de frustração não é sinal de desenvolvimento. E, no entanto, há quem pense assim. A questão que se coloca será definir claramente o tipo de progresso que queremos. Não basta repetir o credo de que temos de trabalhar mais e aumentar a produtividade.
Também nos falta tempo para viver.
Penso que é urgente a reforma da lei eleitoral portuguesa, única maneira de aumentar o poder de escolha dos eleitores, assim como a transparência e a responsabilidade dos eleitos. Só o reforço da democracia combate o populismo e o extremismo.
Estou farto do interior sem solução e do discurso oportunista e esporádico que a classe política lhe vai dedicando.
Acredito que ainda faz sentido a distinção entre esquerda e direita, mas também a luta de classes, talvez hoje mais do que nunca.
Sei que a política só fará sentido se estiver ao serviço dos cidadãos e assentar na prática da solidariedade e da igualdade.
Não acredito em soluções simples, a preto e branco. Nem naqueles que as prometem. Gosto de encarar a política como a arte da negociação e do compromisso, desde que os direitos fundamentais permaneçam intocáveis.
Tenho por certo que devemos exigir mais do discurso e do comportamento dos nossos representantes políticos. Assim como do nosso.
Uma sociedade mais justa e coesa constrói-se com pequenos, mas decisivos passos. Os ideais ainda são importantes e estou convencido de que vale a pena tentar mudar as mentalidades. Acredito que o LIVRE pode ser um passo importante na concretização deste objectivo.