Naturalidade

Alemanha

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Médico

Apresentação Pessoal

Tenho 55 anos. Sou pai de 3 filhos de 1, 13 e 23 anos. Vivo com a minha companheira e as minhas duas filhas mais novas.

Nasci na Alemanha, numa pequena cidade da Baixa Saxónia, entre Hamburgo e Bremen. Vim para Portugal pela primeira vez como turista em 1987 e mais tarde, em 1990, ao abrigo do Programa ERASMUS como estudante de Medicina e Português. Concluí o Curso de Medicina na Universidade de Hamburgo 1991 e fiz a minha especialização em Cirurgia Geral nos Hospitais da Universidade de Coimbra. Fui Assistente Hospitalar de Cirurgia em Évora e atualmente trabalho em Setúbal. Concluí o doutoramento na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 2015.

Como aluno do ensino secundário e estudante universitário durante os anos 80 fui ativo no movimento antinuclear e no movimento pacifista. Participei na primeira campanha dos Verdes à escala estatal na Baixa Saxónia em 1978 (resultado – 3.9%). Como membro dos Verdes participei na política estudantil tendo sido o primeiro representante dos Verdes no coletivo presidencial do parlamento estudantil da Universidade de Hamburgo em 1986/87. Depois foquei-me nos meus estudos e na minha vida profissional e familiar. Em 2008, durante a campanha eleitoral para a Assembleia da República, a candidata do PSD, Dra. Manuel Ferreira Leite, sugeriu que talvez fosse bom suspender a democracia durante 6 meses para fazer todas as reformas necessárias. Decidi que deveria pedir a nacionalidade Portuguesa para pelo menos poder intervir nas eleições para tentar combater essas ideias antidemocráticas.

Quando tomei conhecimento do projeto do LIVRE em 2014, inscrevi-me para participar como eleitor nas primárias para o Parlamento Europeu do mesmo ano e tenho participado em outros atos de democracia interna do partido. Sou membro do LIVRE desde o VI Congresso em 2017. Depois da apresentação publica do DiEM25 em Fevereiro de 2016 em Berlim tornei-me membro e tenho participado ativamente no CED Lisboa a partir de Outubro de 2017. Sou ainda membro da ZERO, da Coopérnico e da Rede para o Decrescimento.

Apresentação de candidatura

No seu livro “A Condição Humana” Hannah Arendt sublinha que a “vita activa, ou seja, a vida humana na medida em que se empenha ativamente em fazer algo, tem raízes permanentes num mundo de homens, ou de coisas feitas pelos homens (…)”. Refere ainda no mesmo capítulo ”O Homem: Animal Social ou Político” que, para os gregos, “o ser político, o viver numa polis, significa que tudo era decidido mediante palavras e persuasão, e não através de força ou violência.” Assim, ao ficar fora do processo político que diria democrático, estaria condenado ao papel de espetador inativo, papel esse a que manifesto aqui a minha renúncia:

Decidi que a mera preocupação com o nosso futuro comum, e em particular com o futuro dos meus três filhos, terá que se transformar em ação porque vivemos
• num mundo em que a catástrofe climática ameaça os fundamentos da vida humana na Terra;
• num mundo em que o ressurgimento dos nacionalismos e da xenofobia ameaça o convívio pacífico entre todos os seres humanos;
• num mundo em que alguns (poucos) têm tudo e muitos não têm nada;
• num mundo em que os interesses económicos de empresas multinacionais parecem valer mais que o bem-estar das pessoas;
• num mundo em que os atuais líderes políticos deixaram de ter uma visão para o futuro comum.

Decidi assim participar nas eleições primárias do LIVRE
• porque acredito nos princípios democráticos de um partido que permite a participação em primárias abertas;
• porque me revejo nos princípios da universalidade dos direitos humanos, da liberdade, da igualdade, da solidariedade, do socialismo democrático, da ecologia e do europeísmo;
• porque quero ajudar a tornar o processo democrático mais vivo e participado.

Decidi participar nas eleições primárias do LIVRE para a Assembleia da República
• porque a nossa sociedade precisa de uma transformação radical;
• porque esta transformação terá de colocar o país no caminho da sustentabilidade ambiental;
• porque esta transformação terá que reduzir a desigualdade entre pobres e ricos;
• porque esta transformação terá que promover condições de uma vida digna para todos os membros da sociedade;
• porque os princípios e o programa do LIVRE incorporam da melhor forma a transformação necessária.