Naturalidade

Alvalade, Lisboa

Local de Residência

Oeiras

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Libre; Licenciado em Engenharia Mecânica

Apresentação Pessoal

Cosmopolita da Linha com raízes no interior profundo e raiano, filósofo amador da História. Tendo nascido em 1980, faz parte da minha juventude o processo de integração europeia que Portugal tem levado a cabo, uma contínua e progressiva “europeização” de um país previamente voltado de costas à contemporaneidade. Com Avós da idade média (sem electricidade, asfalto ou água canalizada) e com Pais do êxodo rural, pude ter acesso paralelo aos mundos Tradicional/Rural e Moderno/Urbe. Em anos passados além-Europa pude presenciar o mesmo processo a decorrer inexoravelmente por alguns recantos deste nosso planeta. Talvez por esta proveniência, toda a minha vida me interessei pela fronteira, pela transição, pela interacção, pelo mix de conceitos e possibilidades. Falo cinco idiomas.
Licenciado em Engenharia Mecânica, integrei (2005/6) empresa de tecnologia industrial ambiental com desenvolvimento de produto na área de ETAR’s e produção contentorizada de biodiesel. Participei (2007-2011) numa startup portuguesa como responsável do desenvolvimento e industrialização de dispositivos médicos, liderando o processo de certificação ISO13485, sendo uma das primeiras organizações portuguesas a conseguir cumprir os requisitos para produção in-house de dispositivos médicos e a obter patente em nome próprio pelo aparelho de análises clínicas ao sangue de baixo custo e alto desempenho.
Desde 2011, libertação do mundo corporate para persecução de interesses pessoais em experiências envolvendo cultura libre e interagindo com comunidades abertas e de partilha: software e hardware livre; Transition networks; permacultura e hortas comunitárias, … Amante da roda e com necessidade de evasão, percorro regularmente caminhos perdidos pelos vários continentes em tiradas de longa duração. Busco incessantemente uma postura na vida de acordo com os meus princípios, o que me tem levado a sendas exploratórias de formas de viver.
Acompanho o LIVRE desde a sua fundação, pertencendo à Assembleia desde o V Congresso. O meu foco era o de criação de um espaço colaborativo próprio do LIVRE, construído unicamente a partir de ferramentas de software livre. Juntamente com outros elementos do LIVRE, o tikiLIVRE nasceu. Reconhecendo as dificuldades ligadas ao estabelecimento de uma plataforma online colaborativa útil e funcional, mantenho a minha crença desta ser uma peça fundamental na construção de um projecto político aberto e participado.
Há muito a fazer em todas as áreas. Estou disponível. Sou Livre!

Apresentação de candidatura

O LIVRE candidata-se às eleições legislativas de 2019 com o grande objectivo de ganhar representação na Assembleia da República.
Portugal encontra-se num momento crítico da sua longa História. Fazendo parte da construção complexa de uma Europa mais unida, esforça-se por se fazer ouvir no mar de medo que nos rodeia. Devemos alterar este estado de coisas.
1. Portugal não é “pequeno”.
No eixo urbano Lisboa-Coruña residem mais de 10 milhões de pessoas. Somos peça grande no puzzle ibérico, gigante europeu com quase 60 milhões de habitantes. Ou seja, podemos fazer mais e melhor. Podemos ter mais peso sobre o leme e podemos garantir que na Europa de amanhã sejam palpáveis os nossos princípios e valores. Portugal pode não ser grande. Great, isso é.
2. Portugal Radical.
Portugal já foi noutras ocasiões um ponta-de-lança da transformação geopolítica, dos costumes e fazeres, cadinho de mistura das culturas do Mundo. Orgulhemo-nos de tal e não tenhamos medo do desconhecido, do que está do outro lado. Um Portugal Livre, aberto ao Mundo e respeitoso do Outro é um contributo fundamental para o momento actual. Queiramos tomar esse lugar, sem preconceitos. Devemos unir esforços para abordar os assuntos de forma adequada, seja o campo de acção Portugal, Ibéria, Europa, Mediterrâneo, Atlântico ou mais além. Só há um planeta. Não há plano B.
3. Um programa livre.
Para bem cumprir tudo o que o LIVRE assume como seus princípios e valores, o programa da candidatura do LIVRE terá de os incorporar desde o início. Assim, este programa será construído de forma aberta e participativa, dando voz a todos os interessados em colaborar, tal como demonstrado no processo de construção do programa Primavera Europeia. Apesar do processo não ser (ainda) universal, nada nos impossibilita de acercar-nos à população e construir juntos um imaginário partilhado. Todos temos voz. Nós necessitamos escutar.
5. Um candidato livre.
Para as eleições legislativas, o LIVRE tem de se apresentar de cara fresca, convictos de uma mensagem de abertura e respeito, com foco na colaboração e na participação. Devemos retirar os egos da imagem e concentrar-nos na comunicação com os interessados naquele território a que chamamos Portugal. O candidato acompanhará o programa, abrindo o jogo ao exterior e trabalhando com todos nós que desejamos um Portugal livre numa Europa unida.
Eu candidatei-me também a candidato do LIVRE às eleições europeias de 2019. Na arena europeia ou nacional, estou primado para o trabalho. Estou Livre!