Naturalidade

Campo Maior

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Advogado

Apresentação Pessoal

Tenho 28 anos e sou advogado em Lisboa, onde vivo.
Estou no LIVRE desde 2013. Cheguei atraído pelo nosso europeísmo convicto. Fiquei pela urgência de criar um partido ecologista e onde seja possível pensar o futuro à esquerda, sem sectarismos.
Sem participação política anterior, senti nos anos da Troika, como muitos da minha geração, que era hora de agir e que tínhamos muito pouco a perder quando o único futuro que podemos esperar é marcado por desastres ambientais, pela precariedade, pelo medo da automação e pela dependência financeira.
Sou da geração a quem a direita pediu que saísse do país. Vi ao longo do período da Troika vários amigos e antigos colegas a sair do país à procura de um emprego, exatamente como nos anos 60 os meus avós tiveram que sair de um país sem futuro, em guerra e na miséria.
Fui candidato pelo LIVRE/ Tempo de Avançar em 2015 e 2017 fui eleito deputado municipal, e tenho nos últimos dois anos, representado o LIVRE na Assembleia Municipal de Lisboa. Além da experiência do trabalho parlamentar, ser deputado municipal tem-me permitido estudar temas que dizem respeito a todo o país, como a ecologia, os transportes, a cultura ou a habitação. Sinto o dever de pôr essa experiência ao serviço do LIVRE e da República.
Sou um europeísta convicto e federalista. Acredito que os desafios que a humanidade enfrenta não se resolvem à escala da nação.

Redes Sociais

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Twitter: @PVelezMuacho

IG: paulovelezmuacho

Apresentação de candidatura

Candidato-me às primárias do LIVRE para as eleições legislativas porque acredito que se queremos proteger o nosso planeta, o modelo social europeu e a nossa democracia precisamos de grandes mudanças estruturais no funcionamento do nosso sistema.

Vemos, um pouco por todo o mundo, uma nova geração de líderes erguer-se na defesa do nosso futuro comum e da igualdade. Desde Alexandria Ocasio-Cortez nos Estados Unidos, Jesse Klaver nos Países Baixos ou Ska Keller na Alemanha e no Parlamento Europeu, e muitos outros, a dar luta ao nacionalismo e a não aceitar que nos roubem o futuro.

Em Portugal o LIVRE deve representar essa mudança. Acredito que está na hora de reclamarmos o nosso direito à participação política e a decidir o nosso futuro, rejeitando a maldição de ser a primeira geração em quase um século a viver pior que a geração anterior.

Acredito que o Mundo vive um momento urgente. As alterações climáticas são o desafio do século, mas em Portugal temos um governo que desdenha de uma política ecológica séria e consequente. Também por isso, temos de colocar a ecologia no topo das prioridades políticas. A questão ecológica deve ser uma linha vermelha em qualquer negociação ao nível parlamentar.

Da mesma forma que propomos para a Europa um Green New Deal, também o devemos defender para Portugal, um pacto de relançamento e investimento a pensar na economia do futuro e na sustentabilidade do planeta. Um pacto que invista em energias renováveis, aposte na ferrovia, nos transportes públicos e na mobilidade suave em todo o país. Um pacto que redistribua riqueza e que cuide e proteja a floresta, os rios, as áreas protegidas e as espécies ameaçadas.

Precisamos do LIVRE no parlamento porque precisamos de uma voz séria e responsável na defesa dos consensos científicos e no combate contra todas as formas de pseudociência e falsas medicinas. Porque não podemos continuar a ter o debate europeu sempre ditado de fora. Com PS, PSD e CDS a aderirem acriticamente a tudo o que Berlim ou Paris ditam e PCP e Bloco invariavelmente contra.

Precisamos também de intransigência na defesa dos direitos humanos. Quer esses direitos estejam em perigo na Hungria e na Polónia ou na China e na Venezuela. Mas também por cá temos de combater pelos negros e negras vítimas de violência racista, pelas mulheres limitadas nas suas oportunidades, pelo jovem que desiste de estudar por falta de dinheiro ou pelo idoso que não pode comprar os medicamentos ou aquecer a casa.

O LIVRE deve representar todos estes cidadãos e lutar pelos seus direitos porque é o que está certo, porque na génese da esquerda está a luta contra qualquer forma de injustiça e é para fazer esta lutas, para lutar pelo nosso projeto europeu e pela proteção do nosso planeta que me candidato a deputado pelo LIVRE.