Naturalidade

Lisboa

Local de Residência

Lisboa

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Professor Universitário e Investigador – Psicólogo Social

Apresentação Pessoal

Nasci em Lisboa em 1969, e ao longo da vida vivi em muitos países. As minhas experiências de vida em sistemas sociais variados ajudam-me a ter uma atitude cosmopolita e culturalmente aberta perante o mundo. Procuro uma visão alargada e flexível de como enfrentar os desafios que se colocam às sociedades na Europa e no mundo. Durante a infância, vivi em Angola (1972-74) e Inglaterra (1976-79); já na vida adulta (1998-2005) passei por vários países europeus durante o meu percurso académico e profissional: Bélgica (onde me doutorei), Luxemburgo, Escócia e Alemanha. Hoje vivo em Lisboa, onde trabalho como professor universitário e investigador em psicologia social.
Sou membro da Assembleia do LIVRE, onde procuro contribuir para uma visão nova, radicalmente democrática e racional de participação na vida política. Sou também dirigente da Associação República e Laicidade, onde defendo os princípios de liberdade política e religiosa e separação entre o Estado e as religiões. Enquanto cientista, procuro respostas validadas empiricamente sem as entender como definitivas. O debate público e a avaliação por pares, métodos essencialmente democráticos, são fundamentais para avançar o conhecimento. No meu trabalho, ao contrário da visão comum de políticos e economistas, tenho descoberto que a motivação humana está orientada para manter relações sociais positivas, para a inclusão, justiça e racionalidade. Está na altura de na política assumir essas motivações humanas para construir uma sociedade melhor, e os métodos de escrutínio democrático comuns na ciência.
Tenho uma filha de 9 anos. Gostaria de deixar às próximas gerações um mundo sustentável, em que a esperança não desapareça, o ambiente seja protegido da devastação a que a humanidade o tem sujeitado, e a liberdade e justiça social sejam entendidos não apenas como direitos humanos essenciais dos indivíduos, mas também como garantia de preservação da própria humanidade. É por isso que estou no LIVRE e é por isso que assumo esta candidatura.

Redes Sociais

https://twitter.com/GaianBrito

Apresentação de candidatura

Portugal entra no próximo ciclo governativo tendo quebrado os espartilhos da austeridade, mas com um crescimento económico dependente do turismo, sem uma visão de fundo para o desenvolvimento. Na Europa, Portugal continua a querer ser o bom aluno, mas sem ideias, visão ou liderança. Gerimos o presente, sem saber como nos orientarmos para o futuro.
Do lado do governo, o PS não propõe nada de novo que não a gestão do status quo. À sua esquerda, os partidos da geringonça vão tomando algumas posições críticas no que toca à justiça social, mas não apresentam uma visão alternativa para o futuro do país. Nas políticas ambientais, são quase tão cegos ausentes como o governo em relação às urgências ambientais que enfrentamos. Por outro lado, em nome de um sentimentalismo pré-industrial, defendem por vezes práticas médicas sem suporte científico. À direita, repetem-se argumentos estafados contra o Estado social, em defesa da austeridade do governo anterior, e pela mercantilização da saúde, sem credibilidade alguma.
Neste quadro, o LIVRE apresenta-se como uma alternativa com reflexão e propostas concretas para a sociedade do presente e do futuro. Assumimos um europeísmo insatisfeito com uma EU sem direcção; assumimos um libertarismo dos seres humanos e não dos mercados; assumimos uma visão de Esquerda liberta dos clichés do passado; e assumimos uma defesa radical da sustentabilidade ambiental que coloca a ciência e tecnologia ao serviço do equilíbrio ecológico.
Acredito firmemente que é nesta convergência de ideais que encaram de frente as realidades que poderemos imaginar e produzir modelos para experimentar novas soluções para os novos problemas que enfrentamos – das alterações climáticas e desequilíbrios ambientais, das mudanças tecnológicas na automação e informação, dos fluxos de refugiados e migrantes – assim como dos antigos problemas que permanecem – das desigualdades sociais e fragilidades profundas do tecido social português, da desqualificação de largas faixas da população, do desordenamento territorial, do racismo e exclusão social.
Com deputados/as do LIVRE no parlamento, todas estas questões se colocam na agenda política e serão objecto de debate e negociação. Porque está no nosso DNA político lutar pelas mudanças concretas sem qualquer tacitismo e imediatismo político. É nesse espírito que me candidato e seria nesse espírito que exerceria o meu mandato.