Naturalidade

Lisboa

Local de Residência

Algés

Nacionalidade

Portuguesa

Profissão

Estudante

Apresentação Pessoal

Nasci em Lisboa e durante quase todos os meus 25 anos de vida vivi no Concelho de Oeiras.

Licenciei-me em gestão pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, tendo passado um semestre em Erasmus, na terra do dito, na Rotterdam School of Business. Actualmente frequento o mestrado de Ciência Política e Relações Internacionais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, no ramo de Estudos Europeus. Entre a licenciatura e o mestrado trabalhei durante mais de um ano na Know2Grow, uma empresa de contabilidade, fiscalidade e consultoria, sediada em Algés.

Há muito tempo que despertei para a política, mas os meus ideais demoraram a consolidar-se. Acompanhei ao segundo a candidatura de Bernie Sanders nas primárias Democratas de 2016, e antes disso o curto mandato de Yanis Varoufakis como ministro das Finanças da Grécia.

Em Dezembro de 2015, algures entre estes acontecimentos, filiei-me no LIVRE depois do resultado muito abaixo do previsto nas eleições legislativas desse ano. O LIVRE é o único partido com que alguma vez me identifiquei e por isso percebi que tinha de me levantar do sofá. Hoje, passo uma boa parte do meu tempo a convencer outros de que devem fazer o mesmo.

Em 2016, juntamente com um conjunto de pessoas que também queriam “”levantar-se do sofá””, fundei o Fumaça, um órgão de comunicação social independente, dissidente e progressista do qual ainda hoje faço parte, embora com actividade suspensa devido à participação que pretendo ter no LIVRE durante este ano. No Fumaça, entrevistei dezenas de activistas, especialistas e cidadãos e cidadãs comuns, acerca dos mais variados temas e aprendi muito com cada um deles. Do colonialismo Português ao projecto europeu, das alterações climáticas à precariedade no trabalho, passando por entrevistas a deputados e a um ex-primeiro ministro, foram inúmeros os temas aos quais tive de dedicar muitas horas da minha vida. Apesar do muito trabalho que exige, considero a minha participação no Fumaça um privilégio enorme, por tudo aquilo que me trouxe de experiência, conhecimento e crescimento pessoal.

Em 2017 fui o cabeça-de-lista do LIVRE à Assembleia Municipal de Oeiras nas eleições autárquicas desse ano. Estivemos nas ruas todos os dias. Do mercado de Algés à Vila de Oeiras, do Centro Cívico de Carnaxide às ruas de Porto Salvo, do Palácio dos Aciprestes ao jardim de Paço de Arcos, lutámos incansavelmente para fazer chegar a mensagem da candidatura “Menos do Mesmo – LIVRE Oeiras” a todas as pessoas. Hoje, e graças a isso, o LIVRE é um partido com muito maior implantação no Concelho de Oeiras.

No meio de tudo isto, sobra algum tempo livre que uso para ler, ouvir música (sou um fã incondicional de Arctic Monkeys e de indie rock em geral), fazer desporto e estar com os amigos e amigas que me vão apoiando em tudo.

Redes Sociais

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Apresentação de candidatura

Na campanha para as legislativas de 2015, o LIVRE implantou uma ideia totalmente inovadora no panorama político nacional: a união à esquerda. Como é sabido, a geringonça, como mais tarde foi baptizada, é hoje a solução parlamentar que sustenta o governo em Portugal. Há 4 anos, era a solução de que precisávamos para haver alguma esperança de se conseguir reverter as políticas desastrosas da coligação de direita que antes governara.
Hoje, a Geringonça encontra-se muito desgastada.

Podendo-se avaliar de forma positiva a reposição de rendimentos efectuada, que mais não foi do que a reversão dos cortes dos tempos da Troika, o mesmo não se pode dizer de algumas outras áreas.

As políticas ambientais da geringonça têm sido desastrosas. A discussão em torno dos contratos de concessão para a prospecção e exploração de petróleo revelou definitivamente as verdadeiras cores deste governo, liderado nesta matéria por um ministro do ambiente que não tem problemas em afirmar que não é ambientalista. Revelou também a posição dos partidos que o sustentam, que apresentaram no parlamento uma oposição muito tímida, para ser simpático, sobretudo quando comparada com as dos muitos activistas que se organizaram para protestar, e bem, contra estas posições.

A este governo falta também uma estratégia para a Europa. O euroconformismo que apresenta é flagrante e apenas assegura a continuação do status-quo a nível Europeu, num momento em que Portugal devia ter muita coisa a dizer dentro da UE. Em paralelo, os partidos que completam a maioria parlamentar, recusam-se também a ter uma ideia construtiva que seja para a Europa, embarcando num raciocínio maniqueísta cego e contraproducente.

São estes os dois principais pontos em que a maioria parlamentar de esquerda tem falhado, o que só revela que a Assembleia da República precisa de deputados e de deputadas que sejam verdadeiramente ambientalistas e que não tenham qualquer complexo em assumir que pensar a estratégia de Portugal para a Europa, e executá-la, é uma prioridade absoluta.

A Assembleia da República precisa, também, de deputadas e deputados que defendam uma nova forma de fazer política, mais aberta e em contacto directo e constante com aqueles que representam e sem os vícios adquiridos pelos partidos instalados. A Assembleia da República precisa ainda de deputadas e de deputados jovens, que façam com que a voz de uma nova geração que começa agora a tomar as rédeas do seu destino seja ouvida nos corredores do poder, ao mesmo tempo que repudiam as velhas formas de fazer política que se vêem nas juventudes partidárias. A Assembleia da República precisa de deputadas e deputados que exerçam aquilo que é o verdadeiro mandato inerente à função: representar os interesses de quem os elegeu.

É com tudo isto em mente que apresento esta candidatura às primárias do LIVRE para as eleições legislativas de 2019.