Celebrar a luta das mulheres por direitos fundamentais

Celebrar a luta das mulheres por direitos fundamentais

O Dia Internacional da Mulher é assinalado anualmente a 8 de Março, celebrando a luta e as conquistas das mulheres ao longo da história em todo o mundo. Serve também para reforçar a luta pela igualdade de género e pelos direitos que ainda são recusados às mulheres. Oficialmente reconhecido pelas Nações Unidas em 1977, as origens deste dia remontam aos movimentos dos trabalhadores e à reivindicação de direitos civis, sociais e políticos por parte das mulheres que surgiram em meados do século XIX.

O primeiro dia da mulher foi celebrado a 28 de Fevereiro de 1909, nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América. No ano seguinte, durante a Conferência da Internacional das Mulheres Socialistas, foi proposto que fosse estabelecido um dia anual da mulher de modo a promover os seus direitos, com destaque para o direito de voto. A 19 de Março de 1911, o primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, mas, a partir de 1914, passou a comemorar-se a 8 de Março.

Apesar das vitórias alcançadas ao longo do último século e meio de luta, a discriminação das mulheres nas esferas pública e privada continua a existir um pouco por todo o mundo. A título de exemplo, saliente-se que as mulheres continuam a estar sub-representadas na política e em lugares de chefia públicos e privados; a ganhar, globalmente, cerca de menos 23% do que os homens; e a serem, juntamente com as crianças, as primeiras vítimas de crimes e agressões sexuais. O Dia Internacional da Mulher deve pois ser, também, uma data de reflexão sobre o muito que ainda falta fazer e mudar para que as mulheres usufruam de uma vida plena e equitativa em todos os sectores da sociedade. 

Para além das questões de igualdade, o LIVRE está atento às múltiplas violências às quais muitas mulheres ainda estão sujeitas no seu dia-a-dia: a violência doméstica, a violência sexual, o sexismo, a justiça machista e o assédio. Estes são problemas sociais que devem ser erradicados o mais rápido possível e, por isso, o LIVRE tem apresentado medidas nos seus programas políticos para terminar de vez com este flagelo social. Esta é, para nós, uma prioridade.

Todos os dias, o LIVRE bate-se para que a igualdade de género seja uma realidade em todas as instituições do Estado, nas empresas e na vida privada, apoiando todas as iniciativas e organizações que aspirem aos mesmos objetivos. Só poderia ser assim num partido em que a palavra igualdade não é letra morta: todos os órgãos do LIVRE são paritários por estatuto. No Dia Internacional da Mulher, o LIVRE urge a que derrubemos preconceitos culturais, estereótipos de género e papéis sociais discriminatórios, de modo a conquistar o ideal desejado de uma sociedade verdadeiramente igualitária e na qual as mulheres se possam sentir seguras.

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