Candidato pelo Porto
Naturalidade
Viseu
Local de Residência
Porto
Nacionalidade
Portuguesa
Profissão
Arquitecto
Apresentação Pessoal
Chamo-me André Ramos, nasci em 1984 em Viseu e vivo no Porto desde 2002.
Sou Arquitecto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, profissão que tenho desempenhado de forma intermitente desde 2008.
Em 2013 co-fundei a SCAR-ID, uma loja-galeria de arte e design português de autor, no quarteirão de Miguel Bombarda, onde nos últimos oito anos tive a oportunidade de trabalhar com centenas de marcas portuguesas nas mais variadas áreas. Em 2017, co-fundei a ATER by scar-id, uma marca que explora o desenho de objectos, cerâmica, acessórios e moda.
Paralelamente escrevo. Por vezes publicamente em jornais e revistas e sempre através do meu projecto, interessa-me particularmente, que nasceu como blog, foi podcast e hoje procura lugares cada vez mais públicos.
Candidato-me porque, aos 37, interessa-me particularmente intervir na conversa da democracia. Participar da vida pública e tomar partido por um conjunto de ideias e de soluções não é uma obrigação de todos, mas exige a disponibilidade de alguns enquanto seus mediadores.
Interessa-me particularmente participar. Por defeito profissional interessa-me a cidade, o território, a habitação e a mobilidade, o ambiente, as migrações e a consequente necessidade de uma complexa e urgente mudança. Mas o que sempre me aproximou do Livre foi a ideia do rendimento básico incondicional, enquanto utopia e motivação pragmática para conferir alguma justiça social aos que ficam de fora da economia de mercado.
Apresento a minha disponibilidade, para estar ao lado, para dar a cara, o texto, a experiência, a vontade e a responsabilidade por uma campanha eleitoral num período particularmente complexo e desafiante onde nos cabe apresentar, outras, soluções.
Redes Sociais
Apresentação de candidatura
Interessa-me particularmente intervir na conversa da democracia. Aos 37 anos já não há o apelo panfletário pela acção, a paixão das causas, a emotividade das lutas contra as injustiças emergentes. Esse tempo, confesso, nem sequer o senti.
Aos 37 aparece a serena procura pelos equilíbrios, a vontade dos compromissos possíveis, a responsabilidade da participação necessária. A democracia tem de ser mais do que um movimento único de caneta em cada ciclo político. A democracia tem de ser o dia-a-dia em proximidade, mediação e exercício que cruza as leis que consideramos universais, direccionadas a todos de forma igual, com as vontades, as necessidades e os apelos individuais.
Sinto-me próximo do Livre. Não sou militante, fui apenas um tímido apoiante e um convicto votante. Aproximei-me ao Livre pelo rendimento básico incondicional, ideia em que acredito quer na sua versão universal, utópica, quer na sua possível adaptação pragmática ao campo da cultura, das artes e das letras, garantindo alguma justiça social àqueles que por orgulhosa vocação, não conseguem participar de uma economia de mercado.
Por defeito profissional interessa-me particularmente a cidade, a organização do território, as dinâmicas urbanas, a habitação e a mobilidade. Por inerência interessa-me o ambiente e as migrações, temas onde as expectativas para os próximos tempos – como por aqui tão bem sabemos – não são animadoras e exigem de nós urgentes soluções alternativas para uma mudança.
Talvez hoje ainda me falta a capacidade de mobilização e o dom da oratória que o cargo exige. Mas candidato-me porque, aos 37, já não consigo ficar de fora da conversa da democracia. Participar da vida pública e tomar partido por um conjunto de ideias e de soluções não são obrigações de todos, mas exige a disponibilidade de alguns. Apresento a minha disponibilidade, uma disponibilidade para juntar os meus ideais aos valores do Livre e fazer aquilo que acho que sempre foi uma lacuna pública do partido: uma campanha eleitoral activa, presente na rua, em contacto directo, um a um com cada eleitor – e no final, quem sabe, estender a acção para o mais alto cargo público que um cidadão pode desempenhar: Deputado da Assembleia da República.
O Livre, apesar de ser também um partido jovem e urbano, não pode depender das redes sociais para se comunicar e esperar que o algoritmo traga a si os seus semelhantes. O Livre deve procurar actualizar as estratégias intemporais da campanha e comunicar-se, individualmente, com cada um, e junto – principalmente – dos abstencionistas, dos descontentes e dos desacreditados da política. As ideias e as soluções do Livre são demasiado importantes para circularem apenas em ambiente fechado de auto-reconhecimento. O Livre precisa de se comunicar. E acho que posso ajudar.