Portugal não pode compactuar com a pena de morte na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
A defesa dos direitos humanos não é consentânea com a existência da pena de morte. Atualmente, existem ainda 56 países que recorrem à pena capital. Um deles é a Guiné Equatorial, numa clara violação dos princípios que devem reger a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a que pertence.
O LIVRE considera inaceitável que a Guiné Equatorial, um regime ditatorial que não respeita os mais elementares direitos humanos e faz uso da pena de morte, continue a ser membro da CPLP. Hoje, 10 de Outubro, Dia Internacional contra a Pena de Morte, o LIVRE reclama uma posição firme por parte do Estado português na CPLP, não pactuando com a permanência da Guiné Equatorial nesta organização enquanto este país não mostrar sinais claros de se tornar uma democracia onde a pena de morte não tem lugar.